Arcade of the damned.
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Rayden Donovan
Larih Spencer
Murillo Assassyh
Narrador
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Arcade of the damned.
A cidade de Lince não estava preparada para o que aconteceria a seguir, provavelmente nem o resto do mundo.
A única mensagem que foi enviada como pedido socorro e que deve ter chegado a algum lugar foi:
E houve trevas ao meio-dia. Estão todos mortos.
Aquele era um fenômeno único, todos pararam para ver, com os olhos voltados para o céu, a estranha maneira como o sol começava a ser coberto por algo negro que ia se estendendo por todo céu como um manto. Não parecia haver ameaça alguma, alguns começaram a tirar fotos e a filmar. Os motoristas saíram de seus carros pra observar. As pessoas que estavam nos prédios se colocaram todas nas janelas, curiosas. Seria um eclipse solar não avisado? Algum tipo estranho de fenômeno natural?
Havia até algo de belo naquilo, a forma como o azul e o dourado ia sumindo enquanto aquela massa negra se espalhava tremulando como se estivesse dentro da água, ninguém parecia querer perder aquele show natural.
Então quando a escuridão estava quase completa, veio o caos.
Houve um tremor no chão que fez as pessoas pularem, a maioria olhou em volta sem entender, enquanto alguns carros disparavam o alarme por causa do impacto. Então houve outro tremor, dessa vez mais forte, como se algo batesse por de baixo da terra querendo sair, as pessoas já não estavam mais tão maravilhadas assim com a beleza da escuridão, algumas começavam a se afastar. Então veio o tremor mais forte e dessa vez continuo, agora todos corriam tentando fugir, sem saber necessariamente para onde, já que tudo parecia tremer de forma violenta. Postes começaram a cair se desprendendo do chão, o asfalto e o concreto começaram a rachar abrindo grandes crateras, a confusão era total.
As pessoas não sabiam para onde correr, as que eram empurradas acabavam caindo e sendo pisoteadas pelas outras, outras acabavam caindo nas crateras abertas e sumiam na escuridão. Os prédios mais fracos começaram a desabar em partes, derrubando grandes partes de concreto e entulho contra as pessoas que corriam pela rua.
A explosão veio em seguida.
Aconteceu no centro da cidade, uma enorme bola de fogo impelida para o céu, o impacto foi brutal, atirando as pessoas contra o chão, as mais próximas foram simplesmente desintegradas. Havia pessoas machucadas, sangue e gritos por todo o lado, a explosão inexplicável chegara a atingir alguns prédios que agora estavam em chamas. E do meio de todo aquele fogo as criaturas surgiram, monstros enormes, que corriam com quatro patas, e atacavam certeiramente, com seus dentes afiados destroçavam a pessoa em segundos.
Aquilo parecia o inferno.
Ninguém reparou na outra criatura que surgiu do meio das chamas, um jovem de asas negras, observava todo o desespero, suas roupas combinavam com o tom escuro do local e o sorriso cruel que exibia crescia cada vez mais enquanto via as pessoas tentando fugir. O cheiro de sangue e medo só pareciam animá-lo. Mas ele nada fez, apenas cruzou os braços e permaneceu oculto pelas chamas.
- Que os jogos comecem... – Murmurou satisfeito.
Ao longe os sinos da igreja na praça da cidade começaram a soar.
Re: Arcade of the damned.
Murillo Assassyh
O dia tinha começado chato e tedioso, como qualquer outro, sentado em seu escritório Murillo lia os últimos relatórios apresentados pelos gestores de sua empresa. Queria muito estar em outro lugar, quem sabe numa praia, aproveitando o dia com uma bela garota ao seu lado. Mas infelizmente haviam os negócios da família para tocar, agora que o velho tinha pendurado as chuteiras e dormia com seu terno de madeira, toda a responsabilidade viera para os ombros de seu único filho.
Perto do meio dia pediu para que sua secretária fosse comprar seu almoço, enquanto se espreguiçava um pouco, levantou de sua cadeira e contemplou a cidade do décimo sexto andar de seu prédio. Ali se sentia poderoso, o senhor do mundo. Era novo, com apenas vinte e quatro anos, os cabelos castanhos claros e um porte atlético, sabia como chamar a atenção das mulheres a sua volta. Estava pensando no que poderia fazer a noite para se descontrair quando percebeu que havia algo errado.
- Mas o que é isso...? – Comentou olhando com curiosidade enquanto o céu ia se tornando escuro. – Alguém esqueceu de pagar a conta de luz. – Deu uma risada achando graça, então voltou aos relatórios que estavam em sua mesa. Foi obrigado a acender a luz, pois logo estava difícil de se ver, isso em pleno meio-dia! Já estava ficando irritado com a demora de sua secretária quando sentiu o primeiro tremor e num instante se colocou de pé. Aquilo sem dúvida não era algo normal, saiu de sua sala e olhou para o corredor, as lâmpadas estavam balançando criando sombras estranhas, começou a andar em direção a saída de emergência. Depois de anos treinando situações de perigo com os funcionários da empresa, sabia que não devia ignorar um pequeno tremor que fosse. Começou a descer e pegou o celular para ligar para sua secretária, quando veio o segundo tremor, esse mais forte que o primeiro, com o impacto quase caiu da escada e derrubou seu celular pelo vão entre os degraus e ele sumiu lá em baixo. – Ah, perfeito. – Resmungou, irritado enquanto descia um pouco mais rápido as escadas, sem ter como falar com sua secretária torceu para conseguir encontra-la no saguão do prédio.
Estava chegando no térreo quando o terremoto começou pra valer, Murillo tratou de correr para fora e foi seguido por outros, na rua parecia reinar o caos, as pessoas corriam para todos os lados, gritando, enquanto o tremor continuava e buracos iam se abrindo no chão, correu na direção em que sabia ser a lanchonete de onde sua secretária costumava comprar seu lanche, de repente tudo explodiu e ele foi jogado para trás batendo contra um carro estacionado. Sentiu uma dor rasgar seu cotovelo e xingou ainda perdido na confusão, olhou em volta tentando entender o que tinha acontecido quando viu as pessoas correndo na direção contrária dele e percebeu que o motivo eram as medonhas criaturas que vinham em perseguição, sem pensar duas vezes começou a correr também, podia ouvir quando alguém era pego por elas e não queria ser o próximo. Conseguiu desviar dos carros que estavam no meio da rua e dos buracos que se abriam no chão, avistou sua secretária, mas quando pensou em gritar seu nome viu uma das criaturas ataca-la e rasga-la ao meio, em pânico percebeu que próximo de onde estava havia um bueiro aberto, tratou de pular para dentro dele, despencou dois metros antes bater contra a água do esgoto, acertando a cabeça contra o chão e perdendo os sentidos ao mesmo tempo que um prédio que desmoronava lá em cima fechava a entrada do bueiro.
O dia tinha começado chato e tedioso, como qualquer outro, sentado em seu escritório Murillo lia os últimos relatórios apresentados pelos gestores de sua empresa. Queria muito estar em outro lugar, quem sabe numa praia, aproveitando o dia com uma bela garota ao seu lado. Mas infelizmente haviam os negócios da família para tocar, agora que o velho tinha pendurado as chuteiras e dormia com seu terno de madeira, toda a responsabilidade viera para os ombros de seu único filho.
Perto do meio dia pediu para que sua secretária fosse comprar seu almoço, enquanto se espreguiçava um pouco, levantou de sua cadeira e contemplou a cidade do décimo sexto andar de seu prédio. Ali se sentia poderoso, o senhor do mundo. Era novo, com apenas vinte e quatro anos, os cabelos castanhos claros e um porte atlético, sabia como chamar a atenção das mulheres a sua volta. Estava pensando no que poderia fazer a noite para se descontrair quando percebeu que havia algo errado.
- Mas o que é isso...? – Comentou olhando com curiosidade enquanto o céu ia se tornando escuro. – Alguém esqueceu de pagar a conta de luz. – Deu uma risada achando graça, então voltou aos relatórios que estavam em sua mesa. Foi obrigado a acender a luz, pois logo estava difícil de se ver, isso em pleno meio-dia! Já estava ficando irritado com a demora de sua secretária quando sentiu o primeiro tremor e num instante se colocou de pé. Aquilo sem dúvida não era algo normal, saiu de sua sala e olhou para o corredor, as lâmpadas estavam balançando criando sombras estranhas, começou a andar em direção a saída de emergência. Depois de anos treinando situações de perigo com os funcionários da empresa, sabia que não devia ignorar um pequeno tremor que fosse. Começou a descer e pegou o celular para ligar para sua secretária, quando veio o segundo tremor, esse mais forte que o primeiro, com o impacto quase caiu da escada e derrubou seu celular pelo vão entre os degraus e ele sumiu lá em baixo. – Ah, perfeito. – Resmungou, irritado enquanto descia um pouco mais rápido as escadas, sem ter como falar com sua secretária torceu para conseguir encontra-la no saguão do prédio.
Estava chegando no térreo quando o terremoto começou pra valer, Murillo tratou de correr para fora e foi seguido por outros, na rua parecia reinar o caos, as pessoas corriam para todos os lados, gritando, enquanto o tremor continuava e buracos iam se abrindo no chão, correu na direção em que sabia ser a lanchonete de onde sua secretária costumava comprar seu lanche, de repente tudo explodiu e ele foi jogado para trás batendo contra um carro estacionado. Sentiu uma dor rasgar seu cotovelo e xingou ainda perdido na confusão, olhou em volta tentando entender o que tinha acontecido quando viu as pessoas correndo na direção contrária dele e percebeu que o motivo eram as medonhas criaturas que vinham em perseguição, sem pensar duas vezes começou a correr também, podia ouvir quando alguém era pego por elas e não queria ser o próximo. Conseguiu desviar dos carros que estavam no meio da rua e dos buracos que se abriam no chão, avistou sua secretária, mas quando pensou em gritar seu nome viu uma das criaturas ataca-la e rasga-la ao meio, em pânico percebeu que próximo de onde estava havia um bueiro aberto, tratou de pular para dentro dele, despencou dois metros antes bater contra a água do esgoto, acertando a cabeça contra o chão e perdendo os sentidos ao mesmo tempo que um prédio que desmoronava lá em cima fechava a entrada do bueiro.
Murillo Assassyh- Mensagens : 13
Data de inscrição : 05/04/2013
Re: Arcade of the damned.
Larih Spencer
Larih já estava cansada de esperar o irmão Luka enquanto ele fotografava as modelos da nova coleção de moda de uma grife. Já tinha lido quase todo o livro que trouxera na bolsa e agora escutava música trabalhando na próxima pauta que precisava entregar para o redator do jornal que trabalhava.
Os dois sempre foram muito ligados, principalmente depois da morte dos seus pais, quando Larih tinha dezoito anos e Luka apenas doze, desde então ela ficara com a guarda do irmão e passara a cuidar sozinha dele. Isso já fazia seis anos. Conseguira um ótimo emprego no jornal depois de se formar como jornalista e seu irmão fazia free lance de fotografia com sua produtora de fotos. Eram bem parecidos em aparência, cabelos ruivos escuros e olhos cor de mel, Luka era apenas um pouco mais alta que a irmã, mesmo sendo mais novo.
Os dois se davam muito bem, dividiam um apartamento no centro da cidade, que estava sempre uma bagunça porque nenhum dos dois tinha muito tempo pra arrumar.
A sessão de fotos acabou por volta das onze e meia e os dois saíram pra almoçar, Larih precisava passar na redação para entregar o material da próxima reportagem, depois iria com o irmão para produtora trabalhar nas fotos que ele tinha tirado. Foram para uma lanchonete no centro da cidade e sentaram numa mesa ao lado da grande janela de vidro, ficaram observando as pessoas que passavam na rua. Luka tirou uma foto da irmã e levou uma bronca, ele tinha mania de tirar foto de tudo. Um pouco de os lanches terem chegado à mesa viram que as coisas começaram a escurecer do lado de fora.
- Espero que só chova depois que chegarmos a redação. – Larih comentou olhando para fora.
- Isso não parece chuva. – Luka percebeu que as pessoas olhavam e apontavam para o céu, levantou da cadeira. – Vamos dar uma olhada.
Larih seguiu o irmão não gostando muito e quando viu o que estava acontecendo com o céu arregalou os olhos assustada. O que era aquilo? Luka soltou um palavrão e começou a fotografar imediatamente com a sua câmera. Mais pessoas começaram a se reunir na rua, saindo dos prédios , Larih olhou em volta sentindo um pouco de preocupação, mas não sabia exatamente com o que.
- Quanto será que o seu jornal me paga por essas fotos? – Luka perguntou empolgado.
- O suficiente pra você pagar o nosso lanche. – Larih comentou rindo baixinho. – Melhor voltarmos... – Ela não conseguiu
terminar a frase, sentiu a terra tremer e se segurou num carro por reflexo.
Seu irmão parou de fotografar e olhou para baixo. – O que foi isso?
O tremor veio outra vez e mais forte, Larih puxou o irmão pelo braço, as pessoas começavam a se afastar, preocupadas. Mas antes que um dos dois irmãos pudesse fazer alguma coisa veio o terremoto. Foi uma bagunça, todo mundo começou a correr e a gritar, Larih tinha agarrado o braço do irmão e agora o puxava enquanto corria. O chão não parava de tremer, um poste caiu quase acertando os dois, as pessoas gritavam desesperadas, em nenhum momento Larih soltou o braço de Luka.
- Precisamos encontrar um lugar seguro! – Ele gritou.
Larih chegou a se virar para responder, mas a explosão os pegou primeiro, ambos foram jogados para frente e caíram no asfalto, Luka se levantou depressa e ajudou a irmã a ficar de pé, as coisas estavam bem mais assustadoras, haviam prédios pegando fogo e pessoas em chamas, de repente parecia que os dois tinham entrado numa história macabra de terror. Então viram aquelas criaturas assustadoras devorando as pessoas e voltaram a correr, Luka agora quase arrastava a irmã tentando não cair, se desviando das pessoas e das coisas que caíam dos prédios.
De repente uma rachadura se formou no asfalto e abriu um grande buraco, onde várias pessoas caíram, Luka empurrou a irmã em direção a calçada, mas não teve a mesma sorte que ela e caiu dentro do buraco escuro.
- Luka! – Larih gritou desesperada ao ver o irmão sumir dentro
daquela rachadura, olhou em volta tentando achar alguma coisa para puxá-lo para cima, chegou até a beirada. – Luka! – Continuava gritando, mas não conseguia ver nada dentro do buraco, só a escuridão, olhou em volta gritando por ajuda, mas ninguém pareceu se importar, foi então que viu as duas criaturas do outro lado da rua, eles sim perceberam a presença dela e vinham em sua direção, rosnando, Larih começou a andar para trás devagar e eles atacaram, o primeiro errou a distância e caiu dentro do buraco, mas o segundo pulou por cima dele e veio para cima dela mostrando os dentes.
Larih corria sem olhar direito para onde ia, berrando por ajuda, o monstro vinha logo atrás tentando alcança-la com as patas, quando quase conseguiu pegá-la ela se lançou contra a porta de uma loja e se jogou pra dentro, caindo contra uma prateleira baixa, cheia de tênis, a criatura destruiu a vitrine e entrou por ela, Larih se levantou e correu para o fundo da loja, percebeu que era de artigos esportivos, o monstro a perseguia destruindo tudo que estava na sua frente. Foi então que a garota chegou no fim da loja, onde haviam altas prateleiras de vidro cheias de troféus, ouviu o rosnado atrás de si e virou para ver a criatura saltando sobre ela, por reflexo se jogou no chão e o monstro se chocou contra as prateleiras, fazendo chover cacos de vidro para todo lado, a criatura caiu meio desnorteada por causa do choque, Larih escorregou nos cacos de vidro ao tentar se levantar e caiu outra vez, sentiu um caco de vidro entrar no seu braço, mas nem teve tempo de sentir dor, a pata gigantesca da criatura a acertou seu ombro e fez um corte fundo, o impacto a fez deslizar alguns metros no chão e bater contra outra prateleira, Larih se levantou um pouco tonta e percebeu que nessa prateleira haviam artigos de beisebol, pegou o maior taco que conseguiu segurar. Agora começava a sentir raiva, seu irmão estava perdido em algum lugar no meio daquele inferno e esse monstro a estava atrasando de encontra-lo. A criatura se levantou, Larih se posicionou segurando firme o taco na mão.
- Pode vir. – Disse com raiva quando a criatura avançou contra ela outra vez. Larih esperou até o momento certo, assim que o monstro saltou em sua direção ela girou o taco nas mãos acertando em cheio a cabeça do monstro, que caiu no chão e antes que tivesse a chance de se levantar Larih já o estava atacando outra vez, batendo contra sua cabeça sem parar com o taco, a cabeça dele explodiu em sangue e ela continuou a bater, espirrando sangue contra ela e em volta, só parou quando percebeu que a criatura estava morta. Olhou em volta ofegante, tremendo, esperava ver mais daquela coisa entrando pela vitrine para ataca-la, mas não viu ninguém, saiu da loja cambaleando um pouco, ainda com o taco em sua mão, não o soltaria de jeito nenhum, quando chegou a rua ouviu os sinos da igreja tocando, não tinha forças para correr até lá, nem para procurar seu irmão, ele devia estar preso em algum lugar horrível. Sem conseguir dar mais um passo sentou-se no chão, encostada contra um carro, esperando pela próxima criatura que viria ataca-la.
Larih já estava cansada de esperar o irmão Luka enquanto ele fotografava as modelos da nova coleção de moda de uma grife. Já tinha lido quase todo o livro que trouxera na bolsa e agora escutava música trabalhando na próxima pauta que precisava entregar para o redator do jornal que trabalhava.
Os dois sempre foram muito ligados, principalmente depois da morte dos seus pais, quando Larih tinha dezoito anos e Luka apenas doze, desde então ela ficara com a guarda do irmão e passara a cuidar sozinha dele. Isso já fazia seis anos. Conseguira um ótimo emprego no jornal depois de se formar como jornalista e seu irmão fazia free lance de fotografia com sua produtora de fotos. Eram bem parecidos em aparência, cabelos ruivos escuros e olhos cor de mel, Luka era apenas um pouco mais alta que a irmã, mesmo sendo mais novo.
Os dois se davam muito bem, dividiam um apartamento no centro da cidade, que estava sempre uma bagunça porque nenhum dos dois tinha muito tempo pra arrumar.
A sessão de fotos acabou por volta das onze e meia e os dois saíram pra almoçar, Larih precisava passar na redação para entregar o material da próxima reportagem, depois iria com o irmão para produtora trabalhar nas fotos que ele tinha tirado. Foram para uma lanchonete no centro da cidade e sentaram numa mesa ao lado da grande janela de vidro, ficaram observando as pessoas que passavam na rua. Luka tirou uma foto da irmã e levou uma bronca, ele tinha mania de tirar foto de tudo. Um pouco de os lanches terem chegado à mesa viram que as coisas começaram a escurecer do lado de fora.
- Espero que só chova depois que chegarmos a redação. – Larih comentou olhando para fora.
- Isso não parece chuva. – Luka percebeu que as pessoas olhavam e apontavam para o céu, levantou da cadeira. – Vamos dar uma olhada.
Larih seguiu o irmão não gostando muito e quando viu o que estava acontecendo com o céu arregalou os olhos assustada. O que era aquilo? Luka soltou um palavrão e começou a fotografar imediatamente com a sua câmera. Mais pessoas começaram a se reunir na rua, saindo dos prédios , Larih olhou em volta sentindo um pouco de preocupação, mas não sabia exatamente com o que.
- Quanto será que o seu jornal me paga por essas fotos? – Luka perguntou empolgado.
- O suficiente pra você pagar o nosso lanche. – Larih comentou rindo baixinho. – Melhor voltarmos... – Ela não conseguiu
terminar a frase, sentiu a terra tremer e se segurou num carro por reflexo.
Seu irmão parou de fotografar e olhou para baixo. – O que foi isso?
O tremor veio outra vez e mais forte, Larih puxou o irmão pelo braço, as pessoas começavam a se afastar, preocupadas. Mas antes que um dos dois irmãos pudesse fazer alguma coisa veio o terremoto. Foi uma bagunça, todo mundo começou a correr e a gritar, Larih tinha agarrado o braço do irmão e agora o puxava enquanto corria. O chão não parava de tremer, um poste caiu quase acertando os dois, as pessoas gritavam desesperadas, em nenhum momento Larih soltou o braço de Luka.
- Precisamos encontrar um lugar seguro! – Ele gritou.
Larih chegou a se virar para responder, mas a explosão os pegou primeiro, ambos foram jogados para frente e caíram no asfalto, Luka se levantou depressa e ajudou a irmã a ficar de pé, as coisas estavam bem mais assustadoras, haviam prédios pegando fogo e pessoas em chamas, de repente parecia que os dois tinham entrado numa história macabra de terror. Então viram aquelas criaturas assustadoras devorando as pessoas e voltaram a correr, Luka agora quase arrastava a irmã tentando não cair, se desviando das pessoas e das coisas que caíam dos prédios.
De repente uma rachadura se formou no asfalto e abriu um grande buraco, onde várias pessoas caíram, Luka empurrou a irmã em direção a calçada, mas não teve a mesma sorte que ela e caiu dentro do buraco escuro.
- Luka! – Larih gritou desesperada ao ver o irmão sumir dentro
daquela rachadura, olhou em volta tentando achar alguma coisa para puxá-lo para cima, chegou até a beirada. – Luka! – Continuava gritando, mas não conseguia ver nada dentro do buraco, só a escuridão, olhou em volta gritando por ajuda, mas ninguém pareceu se importar, foi então que viu as duas criaturas do outro lado da rua, eles sim perceberam a presença dela e vinham em sua direção, rosnando, Larih começou a andar para trás devagar e eles atacaram, o primeiro errou a distância e caiu dentro do buraco, mas o segundo pulou por cima dele e veio para cima dela mostrando os dentes.
Larih corria sem olhar direito para onde ia, berrando por ajuda, o monstro vinha logo atrás tentando alcança-la com as patas, quando quase conseguiu pegá-la ela se lançou contra a porta de uma loja e se jogou pra dentro, caindo contra uma prateleira baixa, cheia de tênis, a criatura destruiu a vitrine e entrou por ela, Larih se levantou e correu para o fundo da loja, percebeu que era de artigos esportivos, o monstro a perseguia destruindo tudo que estava na sua frente. Foi então que a garota chegou no fim da loja, onde haviam altas prateleiras de vidro cheias de troféus, ouviu o rosnado atrás de si e virou para ver a criatura saltando sobre ela, por reflexo se jogou no chão e o monstro se chocou contra as prateleiras, fazendo chover cacos de vidro para todo lado, a criatura caiu meio desnorteada por causa do choque, Larih escorregou nos cacos de vidro ao tentar se levantar e caiu outra vez, sentiu um caco de vidro entrar no seu braço, mas nem teve tempo de sentir dor, a pata gigantesca da criatura a acertou seu ombro e fez um corte fundo, o impacto a fez deslizar alguns metros no chão e bater contra outra prateleira, Larih se levantou um pouco tonta e percebeu que nessa prateleira haviam artigos de beisebol, pegou o maior taco que conseguiu segurar. Agora começava a sentir raiva, seu irmão estava perdido em algum lugar no meio daquele inferno e esse monstro a estava atrasando de encontra-lo. A criatura se levantou, Larih se posicionou segurando firme o taco na mão.
- Pode vir. – Disse com raiva quando a criatura avançou contra ela outra vez. Larih esperou até o momento certo, assim que o monstro saltou em sua direção ela girou o taco nas mãos acertando em cheio a cabeça do monstro, que caiu no chão e antes que tivesse a chance de se levantar Larih já o estava atacando outra vez, batendo contra sua cabeça sem parar com o taco, a cabeça dele explodiu em sangue e ela continuou a bater, espirrando sangue contra ela e em volta, só parou quando percebeu que a criatura estava morta. Olhou em volta ofegante, tremendo, esperava ver mais daquela coisa entrando pela vitrine para ataca-la, mas não viu ninguém, saiu da loja cambaleando um pouco, ainda com o taco em sua mão, não o soltaria de jeito nenhum, quando chegou a rua ouviu os sinos da igreja tocando, não tinha forças para correr até lá, nem para procurar seu irmão, ele devia estar preso em algum lugar horrível. Sem conseguir dar mais um passo sentou-se no chão, encostada contra um carro, esperando pela próxima criatura que viria ataca-la.
Larih Spencer- Mensagens : 29
Data de inscrição : 05/04/2013
Re: Arcade of the damned.
Rayden Donovan
Nascido em Raleigh, North Carolina, o então adolescente se mudou pra cidade de Lince aos 15 anos com o seu pai, conhecido na cidade como o Tenente Donovan. Desde esse tempo se passaram 11 anos e o rapaz tinha chegado aos 26; era de certa forma alto, os olhos azuis, os cabelos castanhos eram médios, mais pra curtos, e o porte fisico era um tanto quanto definido. Por ser tenente, seu pai fizera questão que o filho tivesse tido aulas de tiro e algumas praticas de luta; um tanto engraçado, e aventureiro, esse era Rayden Donovan.
O pai lhe comprara um apartamento quase proximo ao centro da cidade onde Rayden morava sozinho, enquanto seu pai morava mais à saída da cidade. Naquele dia tinha ido para a academia cedo, se tornara um dos mais competentes professores de luta corporal; e no serviço ficou até às 11 horas. Trajava uma camisa preta, e vestiu a calça jeans que levara para o serviço, a mochila tambem era posta nas costas, dentro dela água, as roupas da academia, e uma arma, seu pai fazia questão que ele levasse a mesma para qualquer lugar que fosse.
Após subir na sua moto, que por sinal era prata, ele saiu em direção ao seu apartamento, ainda tinha de aprontar algo para comer e aquilo era um saco pra ele. O céu por estranhisse começara a ficar escuro e Rayden olhou pro mesmo pelo visor do capacete
-Era só o que faltava... temporal...
Continuou pilotando sua moto até sentir um tremor sacodir sua moto. Se viu na obrigação de parar, estava perto de uma lanchonete. Não teve tempo de reagir muito e o segundo tremor veio com intensidade dando sequencia ao terremoto que sacodia tudo sem parar. O rapaz teve tempo de olhar algumas vidraças quebrando e o corre corre começar; acelerou então sua moto e saiu em partida quando algo explode na mesma direção que Rayden, fazendo tudo ser impulsionado pra frente, inclusive à sua moto que por pouco não se choca contra um carro. Ele teve a sorte de frear à tempo, mas aquilo estava muito confuso, não dava tempo de pensar e a gritaria aumentava com aquelas aberrações aparecendo e estraçalhando todo mundo. O rapaz olhando pra tras via aquelas coisas surgindo e acelerou sua moto, o tumulto tomava conta das ruas e ele tinha dificuldade de costurar as pessoas e carros, teve então de passar pelo canto da calçada. Uma das maos fora para tras abrindo a lateral da mochila e com dificuldade alcançando a pistola que carregava.
No meio daquele tumulto via um daqueles bichos vir em sua direção pela lateral, o rapaz fechou um dos olhos e apontou a arma atirando rapidamente na face daquele ser. O banho de sangue ali estava sendo assustador, foi quando viu o enorme buraco no asfalto, e no meio daquela correria toda, alguem sentado proximo à um carro... parecia uma mulher; pensou em passar reto mas viu o sangue em seu ombro ao passar proximo à ela então parou a moto perto da mesma e desceu com pressa.
-Hey... você está bem?... Se ficar aqui vai morrer, venha comigo
Colocou a arma na cintura e com as duas maos ajudou ela a se levantar e ir até a moto sentando-a na garupa; como só estava com um capacete, tirou de si e pôs na cabeça dela sentando na frente rapidamente.
-Se segura firme em mim
Acelerou novamente a moto pela calçada. Não tinha nem ideia de onde iria, mas tinha de sair do centro. Pilotou com dificuldade até se afastar um pouco dali, mesmo que nao por muito tempo; estavam chegando numa mata lateral à cidade e Rayden diminuía a velocidade parando perto do grande tubo de esgoto que desaguava para o rio. Desceu e olhou a mulher
-Temos de tampar esse ferimento... pode ficar feio
Nascido em Raleigh, North Carolina, o então adolescente se mudou pra cidade de Lince aos 15 anos com o seu pai, conhecido na cidade como o Tenente Donovan. Desde esse tempo se passaram 11 anos e o rapaz tinha chegado aos 26; era de certa forma alto, os olhos azuis, os cabelos castanhos eram médios, mais pra curtos, e o porte fisico era um tanto quanto definido. Por ser tenente, seu pai fizera questão que o filho tivesse tido aulas de tiro e algumas praticas de luta; um tanto engraçado, e aventureiro, esse era Rayden Donovan.
O pai lhe comprara um apartamento quase proximo ao centro da cidade onde Rayden morava sozinho, enquanto seu pai morava mais à saída da cidade. Naquele dia tinha ido para a academia cedo, se tornara um dos mais competentes professores de luta corporal; e no serviço ficou até às 11 horas. Trajava uma camisa preta, e vestiu a calça jeans que levara para o serviço, a mochila tambem era posta nas costas, dentro dela água, as roupas da academia, e uma arma, seu pai fazia questão que ele levasse a mesma para qualquer lugar que fosse.
Após subir na sua moto, que por sinal era prata, ele saiu em direção ao seu apartamento, ainda tinha de aprontar algo para comer e aquilo era um saco pra ele. O céu por estranhisse começara a ficar escuro e Rayden olhou pro mesmo pelo visor do capacete
-Era só o que faltava... temporal...
Continuou pilotando sua moto até sentir um tremor sacodir sua moto. Se viu na obrigação de parar, estava perto de uma lanchonete. Não teve tempo de reagir muito e o segundo tremor veio com intensidade dando sequencia ao terremoto que sacodia tudo sem parar. O rapaz teve tempo de olhar algumas vidraças quebrando e o corre corre começar; acelerou então sua moto e saiu em partida quando algo explode na mesma direção que Rayden, fazendo tudo ser impulsionado pra frente, inclusive à sua moto que por pouco não se choca contra um carro. Ele teve a sorte de frear à tempo, mas aquilo estava muito confuso, não dava tempo de pensar e a gritaria aumentava com aquelas aberrações aparecendo e estraçalhando todo mundo. O rapaz olhando pra tras via aquelas coisas surgindo e acelerou sua moto, o tumulto tomava conta das ruas e ele tinha dificuldade de costurar as pessoas e carros, teve então de passar pelo canto da calçada. Uma das maos fora para tras abrindo a lateral da mochila e com dificuldade alcançando a pistola que carregava.
No meio daquele tumulto via um daqueles bichos vir em sua direção pela lateral, o rapaz fechou um dos olhos e apontou a arma atirando rapidamente na face daquele ser. O banho de sangue ali estava sendo assustador, foi quando viu o enorme buraco no asfalto, e no meio daquela correria toda, alguem sentado proximo à um carro... parecia uma mulher; pensou em passar reto mas viu o sangue em seu ombro ao passar proximo à ela então parou a moto perto da mesma e desceu com pressa.
-Hey... você está bem?... Se ficar aqui vai morrer, venha comigo
Colocou a arma na cintura e com as duas maos ajudou ela a se levantar e ir até a moto sentando-a na garupa; como só estava com um capacete, tirou de si e pôs na cabeça dela sentando na frente rapidamente.
-Se segura firme em mim
Acelerou novamente a moto pela calçada. Não tinha nem ideia de onde iria, mas tinha de sair do centro. Pilotou com dificuldade até se afastar um pouco dali, mesmo que nao por muito tempo; estavam chegando numa mata lateral à cidade e Rayden diminuía a velocidade parando perto do grande tubo de esgoto que desaguava para o rio. Desceu e olhou a mulher
-Temos de tampar esse ferimento... pode ficar feio
Rayden Donovan- Mensagens : 39
Data de inscrição : 05/04/2013
Re: Arcade of the damned.
César Nickols
César Nickols aprendeu a se virar sozinho desde pequeno, vinha de uma família grande onde pouco davam atenção ao que ele fazia, então com dezesseis anos arrumou sua mala, pegou todo o dinheiro que tinha ajuntado trabalhando na oficina de um amigo de seu pai e se mandou daquele lugar sem a mínima vontade de voltar algum dia.
Agora, depois de três anos morando em Lince, nunca se arrependeu da decisão que tomou, conseguira entrar na faculdade e até tinha um estágio no hospital da cidade. Sua vida estava ótima para um garoto de dezenove anos, morava numa república com outros garotos da faculdade e tentava, a cima de tudo, não se meter em confusão. Fazia sucesso com as garotas até, tinha um jeito meio rebelde que fazia as garotas olharem uma segunda vez, com os cabelos negros sempre bagunçados, um sorrisinho sarcástico e a jaqueta de couro inseparável já tinham lhe rendido ótimos encontros.
Mas naquela manhã ele não estava interessado em garota nenhuma, estava no horário de almoço e tinha ido até o estacionamento descoberto atrás do hospital para fumar um pouco, sem que levasse uma bronca da enfermeira chefe do hospital, estava com sono, aliás, muito sono, não dormira nada a noite passada, precisava estudar para as provas finais ao mesmo tempo em que tinha que aguentar a farra dos colegas, precisava achar logo um apartamento só seu. Terminou seu cigarro e já estava se preparando para voltar quando reparou na estranheza do céu, olhou pra cima e percebeu que ele começava a escurecer de um jeito incomum, primeiro achou engraçado, depois confuso, nunca tinha ouvido falar de um fenômeno assim, com toda certeza não era um eclipse solar, estudara sobre eles no começo do semestre.
Outras pessoas começaram a sair pro estacionamento, todas olhando para cima. César ficou parado, admirado com o jeito em que o céu ia ficando escuro, seu celular tocou no bolso, mas ele nem percebeu, o primeiro tremor o pegou desprevenido e ele caiu sentado no chão, olhou em volta confuso, no segundo tremor várias outras pessoas caíram sentadas, César se colocou em pé e não teve tempo de ajudar ninguém, pois logo em seguida começou o terremoto e parte do estacionamento foi tragado para dentro de uma cratera que se abriu, César não conseguiu acreditar no que estava vendo e correu para dentro do hospital, enquanto a cratera ia se expandindo e engolindo tudo a sua volta. O hospital inteiro parecia balançar.
- Tudo mundo pra fora!
César gritou, mas sem para de correr.
- Isso tudo vai desmoronar!
E realmente parecia que isso ia acontecer, as paredes começaram a ter rachaduras, César atravessou o saguão como um raio e se lançou na rua, muitas pessoas corriam. O hospital atrás dele explodiu e César foi lançado para o outro lado a rua, acertando as costas contra o vidro de um carro, tinha os olhos arregalados, não conseguia acreditar no que estava vendo, o hospital não existia mais, era apenas fogo, pessoas corriam de um lado pro outro desesperadas, corpos em chamas, gritos desespero, pessoas sangrando. César se levantou em choque, mas correu para tentar ajudar as pessoas, um homem rolava no chão desesperado no chão, com o corpo pegando fogo, tirou o aventou verde que usava no trabalho e tentou apagar as chamas pedindo para o homem ter calma, um segurança do hospital surgiu de algum lugar, ele tinha uma barra de ferro atravessa em seu peito, ele desmoronou próximo aos dois, César o conhecia, costumavam almoçar juntos, mas não havia nada que pudesse fazer por ele, tratou de cuidar do homem que tinha queimaduras horrendas .
- Fique deitado, vou buscar ajuda.
O homem nem pareceu ouvir, gemia inconsciente de dor, César não sabia onde poderia pedir ajuda, o hospital estava destruído. Ouviu um grito desesperado e viu os cães mais estranhos de sua vida surgirem das chamas, eles eram enormes, mas não foi isso que mais chamou a atenção, foi ver a pessoa que gritara desesperada estar sendo devorada viva por eles. De repente eles estavam atacando todos de uma vez. As pessoas eram derrubadas por eles e tinham seus corpos destruídos em segundo, virando uma massa disforme cheia de sangue.
- Meu Deus...
Murmurou sem acreditar, parecia um pesadelo, devia ser culpa das provas finais, o nervosismo fazia coisas estranhas com a cabeça de alguém, então viu um dos cães agarrar o braço do homem que tinha ajudado, sem pensar duas vezes César pegou a arma da cintura do segurança morto e mirou.
– Ei!
Gritou e a fera virou a cabeça na direção dele rosnando com a boca cheia de sangue, o disparo acertou seu olho esquerdo e ela caiu mole no chão, correu até o homem, mas ele já estava morto. César não sabia muito bem o que fazer, as criaturas estavam atacando de todos os lados e sua arma não seria suficiente para salvar todos, colocou a arma na cintura e correu, tentando se manter longe da mira dos cães monstruosos. Correu por algumas ruas, desviando dos buracos que iam se abrindo no chão, viu um cara se atirar pra dentro de um bueiro, pensou e segui-lo, mas antes que pudesse o prédio atrás dele começou a desmoronar, César só teve tempo de se deitar no chão e rolar para baixo de um carro, enquanto tudo vinha a baixo, protegeu o rosto com os braços e permaneceu encolhido desejando que o carro fosse forte o suficiente pra aguentar.
Ouviu alguém gritar por um tal de Luka e saiu de baixo do carro quando não havia mais nada caindo, sentiu a testa molhada e percebeu que estava com a cabeça sangrando, pressionou a manga da camisa contra o ferimento e viu uma garota ruiva perto de um dos buracos gritando por ajuda, corria na direção dela quando uma das feras começou a persegui-la, mais que depressa sacou a arma de volta e correu, mas então viu ela entrar numa loja e instantes depois a fera quebrar o vidro e entrar, parou acreditando que ela já estaria perdida. Ouviu os sinos da igreja tocando e pensou que tal vez fosse uma boa ideia ir para lá. Voltou a correr na direção da igreja.
César Nickols aprendeu a se virar sozinho desde pequeno, vinha de uma família grande onde pouco davam atenção ao que ele fazia, então com dezesseis anos arrumou sua mala, pegou todo o dinheiro que tinha ajuntado trabalhando na oficina de um amigo de seu pai e se mandou daquele lugar sem a mínima vontade de voltar algum dia.
Agora, depois de três anos morando em Lince, nunca se arrependeu da decisão que tomou, conseguira entrar na faculdade e até tinha um estágio no hospital da cidade. Sua vida estava ótima para um garoto de dezenove anos, morava numa república com outros garotos da faculdade e tentava, a cima de tudo, não se meter em confusão. Fazia sucesso com as garotas até, tinha um jeito meio rebelde que fazia as garotas olharem uma segunda vez, com os cabelos negros sempre bagunçados, um sorrisinho sarcástico e a jaqueta de couro inseparável já tinham lhe rendido ótimos encontros.
Mas naquela manhã ele não estava interessado em garota nenhuma, estava no horário de almoço e tinha ido até o estacionamento descoberto atrás do hospital para fumar um pouco, sem que levasse uma bronca da enfermeira chefe do hospital, estava com sono, aliás, muito sono, não dormira nada a noite passada, precisava estudar para as provas finais ao mesmo tempo em que tinha que aguentar a farra dos colegas, precisava achar logo um apartamento só seu. Terminou seu cigarro e já estava se preparando para voltar quando reparou na estranheza do céu, olhou pra cima e percebeu que ele começava a escurecer de um jeito incomum, primeiro achou engraçado, depois confuso, nunca tinha ouvido falar de um fenômeno assim, com toda certeza não era um eclipse solar, estudara sobre eles no começo do semestre.
Outras pessoas começaram a sair pro estacionamento, todas olhando para cima. César ficou parado, admirado com o jeito em que o céu ia ficando escuro, seu celular tocou no bolso, mas ele nem percebeu, o primeiro tremor o pegou desprevenido e ele caiu sentado no chão, olhou em volta confuso, no segundo tremor várias outras pessoas caíram sentadas, César se colocou em pé e não teve tempo de ajudar ninguém, pois logo em seguida começou o terremoto e parte do estacionamento foi tragado para dentro de uma cratera que se abriu, César não conseguiu acreditar no que estava vendo e correu para dentro do hospital, enquanto a cratera ia se expandindo e engolindo tudo a sua volta. O hospital inteiro parecia balançar.
- Tudo mundo pra fora!
César gritou, mas sem para de correr.
- Isso tudo vai desmoronar!
E realmente parecia que isso ia acontecer, as paredes começaram a ter rachaduras, César atravessou o saguão como um raio e se lançou na rua, muitas pessoas corriam. O hospital atrás dele explodiu e César foi lançado para o outro lado a rua, acertando as costas contra o vidro de um carro, tinha os olhos arregalados, não conseguia acreditar no que estava vendo, o hospital não existia mais, era apenas fogo, pessoas corriam de um lado pro outro desesperadas, corpos em chamas, gritos desespero, pessoas sangrando. César se levantou em choque, mas correu para tentar ajudar as pessoas, um homem rolava no chão desesperado no chão, com o corpo pegando fogo, tirou o aventou verde que usava no trabalho e tentou apagar as chamas pedindo para o homem ter calma, um segurança do hospital surgiu de algum lugar, ele tinha uma barra de ferro atravessa em seu peito, ele desmoronou próximo aos dois, César o conhecia, costumavam almoçar juntos, mas não havia nada que pudesse fazer por ele, tratou de cuidar do homem que tinha queimaduras horrendas .
- Fique deitado, vou buscar ajuda.
O homem nem pareceu ouvir, gemia inconsciente de dor, César não sabia onde poderia pedir ajuda, o hospital estava destruído. Ouviu um grito desesperado e viu os cães mais estranhos de sua vida surgirem das chamas, eles eram enormes, mas não foi isso que mais chamou a atenção, foi ver a pessoa que gritara desesperada estar sendo devorada viva por eles. De repente eles estavam atacando todos de uma vez. As pessoas eram derrubadas por eles e tinham seus corpos destruídos em segundo, virando uma massa disforme cheia de sangue.
- Meu Deus...
Murmurou sem acreditar, parecia um pesadelo, devia ser culpa das provas finais, o nervosismo fazia coisas estranhas com a cabeça de alguém, então viu um dos cães agarrar o braço do homem que tinha ajudado, sem pensar duas vezes César pegou a arma da cintura do segurança morto e mirou.
– Ei!
Gritou e a fera virou a cabeça na direção dele rosnando com a boca cheia de sangue, o disparo acertou seu olho esquerdo e ela caiu mole no chão, correu até o homem, mas ele já estava morto. César não sabia muito bem o que fazer, as criaturas estavam atacando de todos os lados e sua arma não seria suficiente para salvar todos, colocou a arma na cintura e correu, tentando se manter longe da mira dos cães monstruosos. Correu por algumas ruas, desviando dos buracos que iam se abrindo no chão, viu um cara se atirar pra dentro de um bueiro, pensou e segui-lo, mas antes que pudesse o prédio atrás dele começou a desmoronar, César só teve tempo de se deitar no chão e rolar para baixo de um carro, enquanto tudo vinha a baixo, protegeu o rosto com os braços e permaneceu encolhido desejando que o carro fosse forte o suficiente pra aguentar.
Ouviu alguém gritar por um tal de Luka e saiu de baixo do carro quando não havia mais nada caindo, sentiu a testa molhada e percebeu que estava com a cabeça sangrando, pressionou a manga da camisa contra o ferimento e viu uma garota ruiva perto de um dos buracos gritando por ajuda, corria na direção dela quando uma das feras começou a persegui-la, mais que depressa sacou a arma de volta e correu, mas então viu ela entrar numa loja e instantes depois a fera quebrar o vidro e entrar, parou acreditando que ela já estaria perdida. Ouviu os sinos da igreja tocando e pensou que tal vez fosse uma boa ideia ir para lá. Voltou a correr na direção da igreja.
César Nickols- Mensagens : 27
Data de inscrição : 05/04/2013
Re: Arcade of the damned.
A jovem Sunny havia mudado de sua terra natal a China há dois anos, depois da morte de seus pais, parecia que as coisas não andavam muito bem com os outros parentes. Por não gostar muito do centro de grandes cidades, ao se mudar procurou um lugar onde houvesse uma paisagem mais natural, por mais que ainda pudesse ver vários prédios e casas por volta, aquela manhã ela havia levantando-se um pouco mais cedo do que o de costume, e então resolvia passear com o seu cão, ao sair de casa olhava para os lados, meio desconfiada, mais logo começava a caminhar, a brisa tocava o seu rosto pálido e seus cabelos negros e longos que soltavam soltos.
Os passos da garota eram curtos, olhava as grandes árvores pelo local, o gramado estava coberto de folhas secas deixando assim certas partes verdes e outras com uma cor um tanto alaranjada, e mais algumas caiam quando ela caminhava por ali, seu cão estava junto a si, ela tinha uma feição calma, dava um pequenino sorriso ao ver algumas crianças correndo pelo parquinho, outras se balançavam, algumas escorregavam e uma das crianças passava por perto a ela, a olhava e então voltava a correr ela ria baixo e pensava.
“Como é que nunca se cansam?”
Então ela balançava a cabeça ainda com um sorriso sereno em seus lábios rosados e continuava a caminhar, ao terminar a volta pelo quarteirão, ela seguia o caminho de casa, seu cão agora latia com alguns adultos que falavam com ela, como retribuição, apenas acenava.
Sunny finalmente chegava a casa, e logo soltava seu animal de estimação, que corria alegre pelo gramado, ela ficava perto a um carvalho e uma árvore de cerejeira, a brisa então continuava a garota agora, tirava o seu obi negro e colocava sobre o gramado, deixando seu kimono florido apenas, mais logo o tirava também, por baixo, usava um vestido negro, não tão colado ao corpo, ia até a altura de seus joelhos, ela sentava sob o gramado e fechava os olhos, respirava fundo, querendo relaxar o máximo e tentar meditar, por alguns minutos ficou ali, com seus olhos fechados, podia ouvir o canto dos pássaros que estavam sobre a árvore, sua respiração era cada vez mais lenta e suave, até que voltou seu rosto em direção ao céu, viu que ali algo formava-se, era estranho aquele tom azul e dourado tremulando, e o sol sendo coberto.
- Mais, o que será que pode ser isso?
Logo percebia que uma massa negra se formava, estreitava um pouco os olhos e franzia suas sobrancelhas achando cada vez mais estranho, até que era pega de surpresa com um tremor sobre a terra, olhava para os lados com o susto que acabava de ter tomado.
A jovem levantava-se rapidamente, então quase caia quando um tremor mais forte abalava toda a terra, as folhas de cerejeira caiam no gramado constantemente, a água do riacho onde estavam às carpas balançava, os peixes nadavam atordoados.
- Meu Deus! O que está acontecendo?
Sua voz saia indignada com aquele ocorrido, até que de longe escutou a explosão, o chão ainda tremia de uma forma descomunal, ela olhava para trás, onde a calçada estava ficando deformada, a luz dos postes haviam sumido por completo a fiação então começava a romper-se, e alguns prédios estavam a desmoronar, as paredes das casas começavam a cair, buracos grandes estavam se formando na rua, ela corria para o lado da casa, onde havia um tipo de porão, enquanto ouvia as pessoas gritarem ela fez um sinal para seu cão onde ele a seguiu e entrou no pequeno local com a mesma, por vez ela fechava as portas e as trancava tudo ali estava escuro, Sunny, sentava-se nos degraus, esperando que a agitação parasse para que pudesse sair.
Os passos da garota eram curtos, olhava as grandes árvores pelo local, o gramado estava coberto de folhas secas deixando assim certas partes verdes e outras com uma cor um tanto alaranjada, e mais algumas caiam quando ela caminhava por ali, seu cão estava junto a si, ela tinha uma feição calma, dava um pequenino sorriso ao ver algumas crianças correndo pelo parquinho, outras se balançavam, algumas escorregavam e uma das crianças passava por perto a ela, a olhava e então voltava a correr ela ria baixo e pensava.
“Como é que nunca se cansam?”
Então ela balançava a cabeça ainda com um sorriso sereno em seus lábios rosados e continuava a caminhar, ao terminar a volta pelo quarteirão, ela seguia o caminho de casa, seu cão agora latia com alguns adultos que falavam com ela, como retribuição, apenas acenava.
Sunny finalmente chegava a casa, e logo soltava seu animal de estimação, que corria alegre pelo gramado, ela ficava perto a um carvalho e uma árvore de cerejeira, a brisa então continuava a garota agora, tirava o seu obi negro e colocava sobre o gramado, deixando seu kimono florido apenas, mais logo o tirava também, por baixo, usava um vestido negro, não tão colado ao corpo, ia até a altura de seus joelhos, ela sentava sob o gramado e fechava os olhos, respirava fundo, querendo relaxar o máximo e tentar meditar, por alguns minutos ficou ali, com seus olhos fechados, podia ouvir o canto dos pássaros que estavam sobre a árvore, sua respiração era cada vez mais lenta e suave, até que voltou seu rosto em direção ao céu, viu que ali algo formava-se, era estranho aquele tom azul e dourado tremulando, e o sol sendo coberto.
- Mais, o que será que pode ser isso?
Logo percebia que uma massa negra se formava, estreitava um pouco os olhos e franzia suas sobrancelhas achando cada vez mais estranho, até que era pega de surpresa com um tremor sobre a terra, olhava para os lados com o susto que acabava de ter tomado.
A jovem levantava-se rapidamente, então quase caia quando um tremor mais forte abalava toda a terra, as folhas de cerejeira caiam no gramado constantemente, a água do riacho onde estavam às carpas balançava, os peixes nadavam atordoados.
- Meu Deus! O que está acontecendo?
Sua voz saia indignada com aquele ocorrido, até que de longe escutou a explosão, o chão ainda tremia de uma forma descomunal, ela olhava para trás, onde a calçada estava ficando deformada, a luz dos postes haviam sumido por completo a fiação então começava a romper-se, e alguns prédios estavam a desmoronar, as paredes das casas começavam a cair, buracos grandes estavam se formando na rua, ela corria para o lado da casa, onde havia um tipo de porão, enquanto ouvia as pessoas gritarem ela fez um sinal para seu cão onde ele a seguiu e entrou no pequeno local com a mesma, por vez ela fechava as portas e as trancava tudo ali estava escuro, Sunny, sentava-se nos degraus, esperando que a agitação parasse para que pudesse sair.
Sunny Iamagushy- Mensagens : 13
Data de inscrição : 05/04/2013
Idade : 29
Re: Arcade of the damned.
Natasha A. Romanov
Essa era simplesmente a pior semana de sua vida, nunca tivera tanto trabalho por fazer, mas agora devido a um sargento filho da puta que do nada surta e espanca um cadente, ela, a Tenente-coronel Romanov, tinha que lidar com o caso frente a corte marcial e comitês de direitos humanos, inquérito interno e um belo processo feito pela família do garoto. Ah, se ela pudesse tinha matado no sargento e metade dos seus problemas sumiria.
Era quase meio-dia e ela estava faminta e cansada, portanto resolveu se dar uma pausa daquela papelada e ir almoçar. Ela não havia entrado para o exercito para aquilo, se ela quisesse cuidar desse tipo de coisa teria se formado em advocacia!
A família de Natasha era toda composta de militares de alto escalão desde o tempo do czar, e dos filhos de seu pai, ela era a única que seguiu a tradição e também a única garota. Era alta esbelta, de cabelos negros como a noite e com olhos que se assemelhavam a duas safiras e agora aos 27 já podia ostentar o posto de tenente-coronel, mesmo que para seu pai – que sim se orgulhava da filha – ele apenas desejava que elas possuísse uma família, mas devido ao seu difícil temperamento quase nunca abandonava o status de solteira nas redes sociais.
Quando saiu do prédio do quartel estava ansiosa para sentir a luz do dia diretamente no rosto, quando notou que não havia luz, intrigada olhou para o céu e viu algo que somente pode descrever como anoitecer, imediatamente lembrou-se da expressão sol da meia noite. Sorriu ao pensar na ironia, então subitamente sentiu um tremor e quase perdeu o equilíbrio, desorientada olhou em volta e notou que todos tinham interrompido suas atividades e começaram a se reunir na área próxima aos prédios como mandava o protocolo ao mesmo tempo em que as sirenes tocavam, depois sentiu mais um tremor e a tensão aumentando, quando finalmente veio o terremoto.
Os poucos prédios que constituíam o local vieram a baixo, selando as pessoas que ainda não haviam saído em tumbas de concreto e aço retorcido. Logo depois houveram duas explosões, a primeira parecia vir da cidade e a segunda veio do que sobrou do refeitório, o qual iniciou um incêndio no qual varias pessoas estavam sendo queimadas vivas debaixo dos escombros. Atônica, Natasha correu para ajudar um grupo de soldados que tentavam desenterrar qualquer um dos escombros antes que o fogo se alastrasse. Foi quando notou que o fogo estava indo em direção ao arsenal, imediatamente destacou um grupo que tentava controlar as chamas para protegerem o arsenal do fogo.
Ela gritava ordens para todos os lados, sua prioridade passou a ser evitar uma nova explosão, e garantir que o maior número de vidas possíveis fossem salvas. Por isso ordenou a dois cadentes que fossem atrás do galpão dos carros e desligassem o gás e a energia elétrica. Depois reuniu um grupo e os ordenou a pegarem veículos para descarregar o prédio do arsenal, a final duvidava muito que a sua pequena brigada de incêndio fosse dar conta de controlar as chamas, que por alguma razão só pareciam aumentar, mesmo que todos os hidrantes disponíveis estivessem ocupados na tarefa de deter as chamas.
Natasha teve a sinistra sensação que as chamas somente iram apagar após terem consumido tudo.
Passados poucos minutos o arsenal já estava fora de perigo, a atenção dela foi camada por um tenente, que avisou que o General Holmes a chamava. Quando chegou, ela viu aquela cara de múmia com rugas de preocupação e o fato delas aparecerem em sua cara já muito enrugada já era sinal que algo estava muito errado. Ele pediu que ela se aproximasse e disse:
- Ouça essa transmissão que recebemos a pouco.
- Pedimos reforços.... tem monstros aqui.... o chão está se abrindo... todos estão mortos... – e o ruído de algo sendo esmagado superou os gritos alucinados do soldado que fez a transmissão, durante a qual foi possível ouvir gritos e rugidos vindos ao fundo.
- Recebemos essa transmissão pouco depois da explosão que veio da cidade. Quero que vocês. – disse apontando para eu e os coronéis que estavam presentes – formem grupos de assalto e se dirijam a cidade e combatam qualquer coisa que tenha causado essa confusão. Tratem isso como um ataque terrorista! Romanov. Sei que salvou o arsenal, leve-o todo para a ária nove. Jemes. Leve os veículos restantes para o mesmo lugar. Sumers. Arranje suprimentos. Vocês têm dez minutos para reunir seus grupos e se equiparem. Depois disso, as equipes de Summers, James e Romanov, irão diretamente para o centro da cidade, as demais seguirão conforme o plano delta. Alguma pergunta? – como todos permaneceram em silencio. – Dispensados!
Nos dez minutos seguintes, as ordens foram seguidas a risca, as equipes de assalto estavam prontas e armadas até os dentes. Sumers, James e Romanov iriam entrar no centro da cidade por três frentes distitas e começariam a ação ofenssiva-defensiva. E iriam relatar a situação para as demais equipes posicionadas em espera.
Já na entrada da cidade era possível ver a destruição que o terremoto causara, estava escuro, rachaduras longas e profundas por todos os lados assim como focos de incêndio, com o mesmo fogo estranho, persistente e feroz. Natasha esperava que houvessem muitas pessoas nas ruas mas estranhamente elas estavam silenciosas. Mal sabia ela que esse era apenas o prólogo macabro do que a esperava.
Sua rota era a que mais se aproximava da igreja, a qual os sinos tocavam incansavelmente, como se esperassem assim espantar os demônios que a noite trouxera. Da sua localização ela não podia ver muito mais que apenas a torre da igreja, se impressionando com o fato daquela velha construção ter resistido a tamanha destruição, enquanto seus semelhantes de tijolos e argamassas jaziam em ruínas aos seus pés. Ela não teve mais tempo para se admirar, logo a frente já era possível ouvir gritos e estrondos. A ação começava e a tensão da sua pequena equipe aumentava.
Ela ordenou ao motorista do jipe a se aproximar com cautela, e esse foi o seu primeiro deslumbre do inferno. Corpos jaziam jogados aos pedaços por todos os lados pessoas correndo aterrorizadas, fugindo de bestas sedentas por mais sangue. Crianças, idosos, homens e mulheres, ninguém parecia ser imune as bestas.
- Ataquem! – ordenou, mas nem um dos seus homens moveu um músculo. Ela se esquecera de que dentre eles, apenas ela tinha experiência real em combate, e mesmo ela nunca passou por um combate tão bizarro e aterrorizante. Foi ai que ela se lembrou do que o General Múmia Holmes sempre dizia: “ Não fale, dê o exemplo”. E assim, Natasha pegou o seu fuzil e começou a atirar nas bestas.
Não demorou muito e seus homens começaram a seguir o seu exemplo e a atacar, bem como não demorou muito para as feras voltarem toda a sua raiva assassina para eles. Natasha apenas gritava:
-Mirem nas cabeças!!! Mirem nas cabeças!!! Não percam tempo!!! Mirem nas cabeças!!! Mirem nas cabeças!!! É a coisa grande vindo na nossa direção!!!!
Essa era simplesmente a pior semana de sua vida, nunca tivera tanto trabalho por fazer, mas agora devido a um sargento filho da puta que do nada surta e espanca um cadente, ela, a Tenente-coronel Romanov, tinha que lidar com o caso frente a corte marcial e comitês de direitos humanos, inquérito interno e um belo processo feito pela família do garoto. Ah, se ela pudesse tinha matado no sargento e metade dos seus problemas sumiria.
Era quase meio-dia e ela estava faminta e cansada, portanto resolveu se dar uma pausa daquela papelada e ir almoçar. Ela não havia entrado para o exercito para aquilo, se ela quisesse cuidar desse tipo de coisa teria se formado em advocacia!
A família de Natasha era toda composta de militares de alto escalão desde o tempo do czar, e dos filhos de seu pai, ela era a única que seguiu a tradição e também a única garota. Era alta esbelta, de cabelos negros como a noite e com olhos que se assemelhavam a duas safiras e agora aos 27 já podia ostentar o posto de tenente-coronel, mesmo que para seu pai – que sim se orgulhava da filha – ele apenas desejava que elas possuísse uma família, mas devido ao seu difícil temperamento quase nunca abandonava o status de solteira nas redes sociais.
Quando saiu do prédio do quartel estava ansiosa para sentir a luz do dia diretamente no rosto, quando notou que não havia luz, intrigada olhou para o céu e viu algo que somente pode descrever como anoitecer, imediatamente lembrou-se da expressão sol da meia noite. Sorriu ao pensar na ironia, então subitamente sentiu um tremor e quase perdeu o equilíbrio, desorientada olhou em volta e notou que todos tinham interrompido suas atividades e começaram a se reunir na área próxima aos prédios como mandava o protocolo ao mesmo tempo em que as sirenes tocavam, depois sentiu mais um tremor e a tensão aumentando, quando finalmente veio o terremoto.
Os poucos prédios que constituíam o local vieram a baixo, selando as pessoas que ainda não haviam saído em tumbas de concreto e aço retorcido. Logo depois houveram duas explosões, a primeira parecia vir da cidade e a segunda veio do que sobrou do refeitório, o qual iniciou um incêndio no qual varias pessoas estavam sendo queimadas vivas debaixo dos escombros. Atônica, Natasha correu para ajudar um grupo de soldados que tentavam desenterrar qualquer um dos escombros antes que o fogo se alastrasse. Foi quando notou que o fogo estava indo em direção ao arsenal, imediatamente destacou um grupo que tentava controlar as chamas para protegerem o arsenal do fogo.
Ela gritava ordens para todos os lados, sua prioridade passou a ser evitar uma nova explosão, e garantir que o maior número de vidas possíveis fossem salvas. Por isso ordenou a dois cadentes que fossem atrás do galpão dos carros e desligassem o gás e a energia elétrica. Depois reuniu um grupo e os ordenou a pegarem veículos para descarregar o prédio do arsenal, a final duvidava muito que a sua pequena brigada de incêndio fosse dar conta de controlar as chamas, que por alguma razão só pareciam aumentar, mesmo que todos os hidrantes disponíveis estivessem ocupados na tarefa de deter as chamas.
Natasha teve a sinistra sensação que as chamas somente iram apagar após terem consumido tudo.
Passados poucos minutos o arsenal já estava fora de perigo, a atenção dela foi camada por um tenente, que avisou que o General Holmes a chamava. Quando chegou, ela viu aquela cara de múmia com rugas de preocupação e o fato delas aparecerem em sua cara já muito enrugada já era sinal que algo estava muito errado. Ele pediu que ela se aproximasse e disse:
- Ouça essa transmissão que recebemos a pouco.
- Pedimos reforços.... tem monstros aqui.... o chão está se abrindo... todos estão mortos... – e o ruído de algo sendo esmagado superou os gritos alucinados do soldado que fez a transmissão, durante a qual foi possível ouvir gritos e rugidos vindos ao fundo.
- Recebemos essa transmissão pouco depois da explosão que veio da cidade. Quero que vocês. – disse apontando para eu e os coronéis que estavam presentes – formem grupos de assalto e se dirijam a cidade e combatam qualquer coisa que tenha causado essa confusão. Tratem isso como um ataque terrorista! Romanov. Sei que salvou o arsenal, leve-o todo para a ária nove. Jemes. Leve os veículos restantes para o mesmo lugar. Sumers. Arranje suprimentos. Vocês têm dez minutos para reunir seus grupos e se equiparem. Depois disso, as equipes de Summers, James e Romanov, irão diretamente para o centro da cidade, as demais seguirão conforme o plano delta. Alguma pergunta? – como todos permaneceram em silencio. – Dispensados!
Nos dez minutos seguintes, as ordens foram seguidas a risca, as equipes de assalto estavam prontas e armadas até os dentes. Sumers, James e Romanov iriam entrar no centro da cidade por três frentes distitas e começariam a ação ofenssiva-defensiva. E iriam relatar a situação para as demais equipes posicionadas em espera.
Já na entrada da cidade era possível ver a destruição que o terremoto causara, estava escuro, rachaduras longas e profundas por todos os lados assim como focos de incêndio, com o mesmo fogo estranho, persistente e feroz. Natasha esperava que houvessem muitas pessoas nas ruas mas estranhamente elas estavam silenciosas. Mal sabia ela que esse era apenas o prólogo macabro do que a esperava.
Sua rota era a que mais se aproximava da igreja, a qual os sinos tocavam incansavelmente, como se esperassem assim espantar os demônios que a noite trouxera. Da sua localização ela não podia ver muito mais que apenas a torre da igreja, se impressionando com o fato daquela velha construção ter resistido a tamanha destruição, enquanto seus semelhantes de tijolos e argamassas jaziam em ruínas aos seus pés. Ela não teve mais tempo para se admirar, logo a frente já era possível ouvir gritos e estrondos. A ação começava e a tensão da sua pequena equipe aumentava.
Ela ordenou ao motorista do jipe a se aproximar com cautela, e esse foi o seu primeiro deslumbre do inferno. Corpos jaziam jogados aos pedaços por todos os lados pessoas correndo aterrorizadas, fugindo de bestas sedentas por mais sangue. Crianças, idosos, homens e mulheres, ninguém parecia ser imune as bestas.
- Ataquem! – ordenou, mas nem um dos seus homens moveu um músculo. Ela se esquecera de que dentre eles, apenas ela tinha experiência real em combate, e mesmo ela nunca passou por um combate tão bizarro e aterrorizante. Foi ai que ela se lembrou do que o General Múmia Holmes sempre dizia: “ Não fale, dê o exemplo”. E assim, Natasha pegou o seu fuzil e começou a atirar nas bestas.
Não demorou muito e seus homens começaram a seguir o seu exemplo e a atacar, bem como não demorou muito para as feras voltarem toda a sua raiva assassina para eles. Natasha apenas gritava:
-Mirem nas cabeças!!! Mirem nas cabeças!!! Não percam tempo!!! Mirem nas cabeças!!! Mirem nas cabeças!!! É a coisa grande vindo na nossa direção!!!!
Natasha A. Romanov- Mensagens : 7
Data de inscrição : 08/04/2013
Re: Arcade of the damned.
Narrador
A cidade estava quase toda destruída, haviam poucos sobreviventes que tentavam fugir, em vão, das criaturas, a pessoa de asas negras resolveu que era hora de sair do meio das chamas, com passos tranquilos começou a caminhar pela rua cheia de corpos e sangue.
Caim estava satisfeito, um largo sorriso permanecia em seu rosto, as criaturas ao vê-lo se afastavam com a cabeça baixa, em forma de respeito. Ele olhava em volta analisando sua obra prima, suas asas estavam recolhidas contra a pele pálida de suas costas, usava apenas uma calça negra e uma espada presa a sua cintura, não tinha sapatos ou qualquer outra coisa, mas ainda assim carregava uma áurea sinistra a sua volta. Passava por cima dos corpos como se fossem meras pedras no caminho que não precisavam de atenção, até que percebeu que um homem, já sem um braço e com o rosto desfigurado, provavelmente por uma de suas feras, estava vivo e gemia de dor. Caim se ajoelhou ao lado dele avaliando com o olhar.
- Me ajude... – O homem murmurou.
Sem cerimônia alguma, Caim virou o corpo do homem e ele ficou com o rosto para cima.
- Quer ajuda? – Caim perguntou com um sorriso.
O homem viu o que ele era e ficou em pânico, se engasgando com o próprio sangue, Caim desembainhou sua espada e se levantou, as feras estavam a sua volta, observando seus movimentos, com um único golpe o anjo de asas negras desceu a espada contra o pescoço do pobre homem e cortou sua cabeça.
- Problema resolvido. – Disse com uma certa satisfação, chutando a cabeça para dentro de um buraco próximo.
Então reparou nos sinos que soavam e olhou na direção de onde vinha o barulho.
- Madrigal...
Madrigal observava a cidade do alto da torre da igreja, sentia o telhado vibrar enquanto os sinos tocavam incessantemente, padre Constantine queria ajudar as pessoas da cidade, um solo sagrado como aquele não podia ser violado, estariam seguros enquanto estivessem ali dentro. Mas ninguém mais parecia entender isso, as pessoas precisavam se refugiar na igreja para se salvarem. Então por que não vinham?
- Continue tocando padre! – Madrigal gritou.
As feras olhavam para eles na base da escadaria, mas não conseguiam dar mais um passo a diante, uma barreira parecia impedi-las, então as pessoas começaram a surgir na praça, correndo desesperadas na direção da igreja.
- Venham! – O padre gritava, tocando os sinos. – A casa de Deus é segura!
Mas as pessoas que tentavam se aproximar eram atacadas pelas feras, que pulam contra elas com unhas e dentes. Madrigal não permitiria que mais almas fossem levadas dessa forma, saltou da torre e revelou duas enormes asas brancas, pousou no topo da escada e correu para dentro da igreja. Ela e padre Constantine vinham criando aquele plano há meses, desde que tudo começara a ficar estranho. As pessoas tinham ignorado os sinais, mas Madrigal sabia o que estava por vir e naquela manhã, quando não conseguiu se comunicar com os outros arcanjos e percebeu que sua passagem estava fechada, soube que havia chegado a hora. No entanto, mesmo com tanto tempo se preparando, jamais imaginou que os demônios atacariam com tanta força. Lúcifer escolhera bem seu comandante.
Caim ia em direção a igreja sendo seguido por um grupo de feras, que ia aumentando conforme passava pelas ruas onde elas devoravam o que havia sobrado dos corpos, viu um ou outro corpo de suas bestas, mas não se importou, nada podia detê-los, avistou de longe um grupo que parecia ser do exército dos humanos e sorriu, eles iriam lutar, tentariam sobreviver. Caim riu, seu mestre estava certo, os humanos eram patéticos, mal sabiam eles que logo todas as almas lhe pertenceriam.
- Vamos meus amigos, mostrem a eles o nosso jogo. – Disse as feras que estavam a sua volta. – Matem todos.
As feras rosnaram alto e correram para atacar o exercito, iam aos milhares, correndo pelos escombros, pelos carros deixados para trás e prédios caídos, uma onda de demônios que tinha sede de sangue.
Quando Madrigal viu que o exército se aproximava gritou para que o padre se preparasse, pegou um galão cheio de água que havia deixado próximo a porta e o ergue nos braços.
- Ei! – Gritou para as feras mais próximas a escada, elas se viraram. – Voltem para o inferno de onde vieram!
E atirou o galão para o alto, o sinos já não tocavam, padre Constantine agora segurava uma espingarda, fez um breve sinal da cruz e atirou contra o galão, que explodiu numa chuva de água contra as feras, que assim que foram molhadas começaram a correr desesperadas, de sua pele desprendiam uma fumaça negra mal cheirosa. Nenhum demônios suportava água benta.
Madrigal lançou outro galão e o padre atirou mais uma vez, afugentando as feras para longe das escadarias. A arcanjo sabia que isso não iria pará-las por completo, seria apenas um atraso, mas precisava que as pessoas chegassem a igreja. Avistou ao longe aquela grande massa de demônios que vinha em direção a igreja e os carros do exército que paravam naquele instante na praça e soube que meros galões de água benta não seriam o suficiente.
- Senhor, ajudai-me.
Erguendo o braço direito para o céu invocou sua espada da justiça, uma lâmina flamejante e desceu as escadas correndo, com suas asas abertas e atacou as feras, enquanto da torre o padre continuava a atirar contra elas.
- Vocês precisam entrar! – Madrigal gritou enquanto ia cortando as criaturas que a cercavam e atacavam com ferocidade. – Lá dentro é seguro!
Graças aos seus ataques uma brecha se abriu para que as pessoas pudessem subir e entrar na igreja, Madrigal não parou de lutar um segundo que fosse, feliz de saber que algumas pessoas estavam se salvando. Então o grupo maior de feras chegou à praça e Madrigal para os militares.
- Vocês não vão conseguir! Eles são muitos! Entrem na igreja agora!
Padre Constantine viu a grande quantidade de criaturas que estavam se aproximando, fez um sinal da cruz pedindo forças, recarregou sua arma e voltou a atirar. Quando pequeno havia feito curso de tiro e embora hoje fosse um padre, ainda costumava praticar nos dias de folga e agora entendia que isso lhe era bem útil. Ajudaria Madrigal. Salvaria a alma daquela pobre gente.
Caim observava o ataque seus monstros um pouco de longe, queria ver por quanto tempo os humanos resistiram e quando poderia ele mesmo acabar com Madrigal, avistou o padre na torre do sino e fez uma careta, nunca gostou de padres e de sua “intervenção divina”, viu os humanos que conseguiam entrar na igreja, o único local que ele não tinha acesso...ainda.
Olhou para o chão e notou um cano de ferro bem fino, esticou a mão e ele se ergueu sozinho no ar, Caim olhou para o padre outra vez e fez mira, ninguém o veria de onde estava, mas para ele era a distância perfeita. O cano levitou no ar ao seu lado, o anjo negro apenas fez um gesto de lançamento com o braço.
Padre Constantine não conseguiu ver de onde o cano viera, apenas o sentira atravessar seu peito, a espingarda caiu de sua mão, viu Madrigal lutando contra os demônios lá em baixo, se inclinou para frente tentando gritar para ela, mas o peso de seu corpo foi muito e logo ele estava despencando em direção à escadaria da igreja. Madrigal apenas ouviu o barulho e quando se virou e viu Constantine caído, soube que era o fim, gritando para que todos entrassem na igreja subiu os degraus correndo, mas demônios chegavam para se juntar com o resto do grupo. A arcanjo não esperou muito mais, sabendo que mais ninguém viria, deu uma última olhada para o corpo do padre na escada e dando um silencioso adeus, mas antes de fechar as portas avistou Caim, que agora chegava a praça, ele sorriu para ela, Madrigal mãos do que depressa tratou de fechar as portas e as lacrou com sua espada.
Então se virou para as pessoas que tinham entrado.
– Preciso tirar vocês daqui, em segurança.
A cidade estava quase toda destruída, haviam poucos sobreviventes que tentavam fugir, em vão, das criaturas, a pessoa de asas negras resolveu que era hora de sair do meio das chamas, com passos tranquilos começou a caminhar pela rua cheia de corpos e sangue.
Caim estava satisfeito, um largo sorriso permanecia em seu rosto, as criaturas ao vê-lo se afastavam com a cabeça baixa, em forma de respeito. Ele olhava em volta analisando sua obra prima, suas asas estavam recolhidas contra a pele pálida de suas costas, usava apenas uma calça negra e uma espada presa a sua cintura, não tinha sapatos ou qualquer outra coisa, mas ainda assim carregava uma áurea sinistra a sua volta. Passava por cima dos corpos como se fossem meras pedras no caminho que não precisavam de atenção, até que percebeu que um homem, já sem um braço e com o rosto desfigurado, provavelmente por uma de suas feras, estava vivo e gemia de dor. Caim se ajoelhou ao lado dele avaliando com o olhar.
- Me ajude... – O homem murmurou.
Sem cerimônia alguma, Caim virou o corpo do homem e ele ficou com o rosto para cima.
- Quer ajuda? – Caim perguntou com um sorriso.
O homem viu o que ele era e ficou em pânico, se engasgando com o próprio sangue, Caim desembainhou sua espada e se levantou, as feras estavam a sua volta, observando seus movimentos, com um único golpe o anjo de asas negras desceu a espada contra o pescoço do pobre homem e cortou sua cabeça.
- Problema resolvido. – Disse com uma certa satisfação, chutando a cabeça para dentro de um buraco próximo.
Então reparou nos sinos que soavam e olhou na direção de onde vinha o barulho.
- Madrigal...
Madrigal observava a cidade do alto da torre da igreja, sentia o telhado vibrar enquanto os sinos tocavam incessantemente, padre Constantine queria ajudar as pessoas da cidade, um solo sagrado como aquele não podia ser violado, estariam seguros enquanto estivessem ali dentro. Mas ninguém mais parecia entender isso, as pessoas precisavam se refugiar na igreja para se salvarem. Então por que não vinham?
- Continue tocando padre! – Madrigal gritou.
As feras olhavam para eles na base da escadaria, mas não conseguiam dar mais um passo a diante, uma barreira parecia impedi-las, então as pessoas começaram a surgir na praça, correndo desesperadas na direção da igreja.
- Venham! – O padre gritava, tocando os sinos. – A casa de Deus é segura!
Mas as pessoas que tentavam se aproximar eram atacadas pelas feras, que pulam contra elas com unhas e dentes. Madrigal não permitiria que mais almas fossem levadas dessa forma, saltou da torre e revelou duas enormes asas brancas, pousou no topo da escada e correu para dentro da igreja. Ela e padre Constantine vinham criando aquele plano há meses, desde que tudo começara a ficar estranho. As pessoas tinham ignorado os sinais, mas Madrigal sabia o que estava por vir e naquela manhã, quando não conseguiu se comunicar com os outros arcanjos e percebeu que sua passagem estava fechada, soube que havia chegado a hora. No entanto, mesmo com tanto tempo se preparando, jamais imaginou que os demônios atacariam com tanta força. Lúcifer escolhera bem seu comandante.
Caim ia em direção a igreja sendo seguido por um grupo de feras, que ia aumentando conforme passava pelas ruas onde elas devoravam o que havia sobrado dos corpos, viu um ou outro corpo de suas bestas, mas não se importou, nada podia detê-los, avistou de longe um grupo que parecia ser do exército dos humanos e sorriu, eles iriam lutar, tentariam sobreviver. Caim riu, seu mestre estava certo, os humanos eram patéticos, mal sabiam eles que logo todas as almas lhe pertenceriam.
- Vamos meus amigos, mostrem a eles o nosso jogo. – Disse as feras que estavam a sua volta. – Matem todos.
As feras rosnaram alto e correram para atacar o exercito, iam aos milhares, correndo pelos escombros, pelos carros deixados para trás e prédios caídos, uma onda de demônios que tinha sede de sangue.
Quando Madrigal viu que o exército se aproximava gritou para que o padre se preparasse, pegou um galão cheio de água que havia deixado próximo a porta e o ergue nos braços.
- Ei! – Gritou para as feras mais próximas a escada, elas se viraram. – Voltem para o inferno de onde vieram!
E atirou o galão para o alto, o sinos já não tocavam, padre Constantine agora segurava uma espingarda, fez um breve sinal da cruz e atirou contra o galão, que explodiu numa chuva de água contra as feras, que assim que foram molhadas começaram a correr desesperadas, de sua pele desprendiam uma fumaça negra mal cheirosa. Nenhum demônios suportava água benta.
Madrigal lançou outro galão e o padre atirou mais uma vez, afugentando as feras para longe das escadarias. A arcanjo sabia que isso não iria pará-las por completo, seria apenas um atraso, mas precisava que as pessoas chegassem a igreja. Avistou ao longe aquela grande massa de demônios que vinha em direção a igreja e os carros do exército que paravam naquele instante na praça e soube que meros galões de água benta não seriam o suficiente.
- Senhor, ajudai-me.
Erguendo o braço direito para o céu invocou sua espada da justiça, uma lâmina flamejante e desceu as escadas correndo, com suas asas abertas e atacou as feras, enquanto da torre o padre continuava a atirar contra elas.
- Vocês precisam entrar! – Madrigal gritou enquanto ia cortando as criaturas que a cercavam e atacavam com ferocidade. – Lá dentro é seguro!
Graças aos seus ataques uma brecha se abriu para que as pessoas pudessem subir e entrar na igreja, Madrigal não parou de lutar um segundo que fosse, feliz de saber que algumas pessoas estavam se salvando. Então o grupo maior de feras chegou à praça e Madrigal para os militares.
- Vocês não vão conseguir! Eles são muitos! Entrem na igreja agora!
Padre Constantine viu a grande quantidade de criaturas que estavam se aproximando, fez um sinal da cruz pedindo forças, recarregou sua arma e voltou a atirar. Quando pequeno havia feito curso de tiro e embora hoje fosse um padre, ainda costumava praticar nos dias de folga e agora entendia que isso lhe era bem útil. Ajudaria Madrigal. Salvaria a alma daquela pobre gente.
Caim observava o ataque seus monstros um pouco de longe, queria ver por quanto tempo os humanos resistiram e quando poderia ele mesmo acabar com Madrigal, avistou o padre na torre do sino e fez uma careta, nunca gostou de padres e de sua “intervenção divina”, viu os humanos que conseguiam entrar na igreja, o único local que ele não tinha acesso...ainda.
Olhou para o chão e notou um cano de ferro bem fino, esticou a mão e ele se ergueu sozinho no ar, Caim olhou para o padre outra vez e fez mira, ninguém o veria de onde estava, mas para ele era a distância perfeita. O cano levitou no ar ao seu lado, o anjo negro apenas fez um gesto de lançamento com o braço.
Padre Constantine não conseguiu ver de onde o cano viera, apenas o sentira atravessar seu peito, a espingarda caiu de sua mão, viu Madrigal lutando contra os demônios lá em baixo, se inclinou para frente tentando gritar para ela, mas o peso de seu corpo foi muito e logo ele estava despencando em direção à escadaria da igreja. Madrigal apenas ouviu o barulho e quando se virou e viu Constantine caído, soube que era o fim, gritando para que todos entrassem na igreja subiu os degraus correndo, mas demônios chegavam para se juntar com o resto do grupo. A arcanjo não esperou muito mais, sabendo que mais ninguém viria, deu uma última olhada para o corpo do padre na escada e dando um silencioso adeus, mas antes de fechar as portas avistou Caim, que agora chegava a praça, ele sorriu para ela, Madrigal mãos do que depressa tratou de fechar as portas e as lacrou com sua espada.
Então se virou para as pessoas que tinham entrado.
– Preciso tirar vocês daqui, em segurança.
Re: Arcade of the damned.
ATENCAO JOGADORES.
**O jogador Murillo Assassyh esta com problema em seu computador. Entao terei que postar a parte dele por aqui**
Murillo Assassyh
Murillo abriu os olhos assustado, nao sabia onde estava e nem lembrava direito o que tinha acontecido. Sentiu a roupa molhada grudada em seu corpo e percebeu que estava deitado na agua, conseguia ver pouco, nao havia muita luz.
Entao lembrou o que tinha acontecido. Os tremores, os monstros, sua secretaria devorada no meio da rua. Sentou rapidamente como se algo fosse ataca-lo naquele instante, sentiu a cabeca latejar e apertou os dedos contra a nuca, achou que a cabeca fosse explodir de dor. Fechou os olhos por instante.
- Merda. - Gemeu baixinho.
Se levantou e olhou em volta. Estava num esgoto, agora se lembrava que tinha pulado dentro do bueiro quando os predios estavam caindo. Resolveu nao ficar parado, seguindo o curso que a agua ia foi descendo pelo esgoto. Sentia os canos em volta vibrarem as vezes e estava atento para que nenhuma criatura o pega-se de surpresa.
Os esgotos deviam dar em algum lugar. Podia ouvir gritos vindos do teto, entao notou que a cada curva que fazia havia uma pequena placa mostrando a rua que estava em cima deles. Seu caminho terminou numa parede que se abria para dois corredores, esquerda e direita, o da direita dava de volta para o centro da cidade, lugar que queria muito evitar. Olhou para o corredor da esquerda, havia algo nele que chamava atencao, o que era? Parou escutando, um pequeno barulho continuo vinha dele, nao igual aos das explosoes, esse era continuo e mais baixo, resolveu seguir aquele caminho tentando descobrir que barulho seria aquele.
Enquanto caminhava pelo corredor escuro ia pensando no que havia acontecido ate ali. Seu mundo de repente tinha virado de pernas pro ar. O que ia acontecer agora? Percebeu que o barulho ia aumentando enquanto descia pelo corredor, a curiosidade cresceu, ate que parou num local onde o barulho ficava muito alto, olhou para cima e percebeu a tampa de um bueiro, viu uma escada na parede que levava ate la e subiu devagar. A tampa era pesada quando ele tentou empurrar e com alguma dificuldade conseguiu move-la um pouco para o lado, conseguiu ver uma praca do outro lado da rua, reconheceu que o barulho vinha do sino da igreja. haviam criaturas espalhadas por todo o lugar, atacando pessoas.
- Meu Deus... - Murmurou assustado. - Isso deve ser um pesadelo...
As coisas ficaram mais loucas quando de repente uma pessoa com asas atirava galoes para o alto e fazia chover algo que afungentava as criaturas, aquilo era interessante. Entao ela desceu as escadas correndo com uma espada de fogo na mao, arregalou os olhos surpreso.
- Caramba! Quero uma dessas!
A mulher atacava as criaturas e as matavas, viu que o exercito tambem estava ali e que havia alguem na torre tocando o sino e gritando que dentro da igreja era seguro. Conseguiu empurrar a tampa do bueiro para o lado e saiu do buraco, olhou em volta e viu que ninguem estava percebendo um cara todo sujo de agua do esgoto parado no meio da rua, entao aproveitou e correu para a igreja, subindo os degraus de dois em dois e quando olhou para tras viu as criaturas que invadiam a praca e iam contra a mulher de asas e o exercito.
- Desculpem, minha vida vale mais.
E correu para a parte mais afastada da porta e se escondeu atras do altar, permanecendo em silencio e encolhido, sentia as dores na nuca, mas se recusou a levantar. Ouviu os gritos e tiros, mas nem isso o fez sair de la. Percebeu que mais pessoas entravam na igreja, mas resolveu ficar quieto, nao sabia se eram amigos ou inimigos. Entao depois de um tempo que pareceu quase uma eternidade ouviu uma voz feminina dizendo que precisava salva-los, entao levantou de seu esconderijo e viu que fora algumas pessoas havia aquela mulher de asas brancas.
- Como viemos parar nesse inferno?
Perguntou com uma certa raiva.
**O jogador Murillo Assassyh esta com problema em seu computador. Entao terei que postar a parte dele por aqui**
Murillo Assassyh
Murillo abriu os olhos assustado, nao sabia onde estava e nem lembrava direito o que tinha acontecido. Sentiu a roupa molhada grudada em seu corpo e percebeu que estava deitado na agua, conseguia ver pouco, nao havia muita luz.
Entao lembrou o que tinha acontecido. Os tremores, os monstros, sua secretaria devorada no meio da rua. Sentou rapidamente como se algo fosse ataca-lo naquele instante, sentiu a cabeca latejar e apertou os dedos contra a nuca, achou que a cabeca fosse explodir de dor. Fechou os olhos por instante.
- Merda. - Gemeu baixinho.
Se levantou e olhou em volta. Estava num esgoto, agora se lembrava que tinha pulado dentro do bueiro quando os predios estavam caindo. Resolveu nao ficar parado, seguindo o curso que a agua ia foi descendo pelo esgoto. Sentia os canos em volta vibrarem as vezes e estava atento para que nenhuma criatura o pega-se de surpresa.
Os esgotos deviam dar em algum lugar. Podia ouvir gritos vindos do teto, entao notou que a cada curva que fazia havia uma pequena placa mostrando a rua que estava em cima deles. Seu caminho terminou numa parede que se abria para dois corredores, esquerda e direita, o da direita dava de volta para o centro da cidade, lugar que queria muito evitar. Olhou para o corredor da esquerda, havia algo nele que chamava atencao, o que era? Parou escutando, um pequeno barulho continuo vinha dele, nao igual aos das explosoes, esse era continuo e mais baixo, resolveu seguir aquele caminho tentando descobrir que barulho seria aquele.
Enquanto caminhava pelo corredor escuro ia pensando no que havia acontecido ate ali. Seu mundo de repente tinha virado de pernas pro ar. O que ia acontecer agora? Percebeu que o barulho ia aumentando enquanto descia pelo corredor, a curiosidade cresceu, ate que parou num local onde o barulho ficava muito alto, olhou para cima e percebeu a tampa de um bueiro, viu uma escada na parede que levava ate la e subiu devagar. A tampa era pesada quando ele tentou empurrar e com alguma dificuldade conseguiu move-la um pouco para o lado, conseguiu ver uma praca do outro lado da rua, reconheceu que o barulho vinha do sino da igreja. haviam criaturas espalhadas por todo o lugar, atacando pessoas.
- Meu Deus... - Murmurou assustado. - Isso deve ser um pesadelo...
As coisas ficaram mais loucas quando de repente uma pessoa com asas atirava galoes para o alto e fazia chover algo que afungentava as criaturas, aquilo era interessante. Entao ela desceu as escadas correndo com uma espada de fogo na mao, arregalou os olhos surpreso.
- Caramba! Quero uma dessas!
A mulher atacava as criaturas e as matavas, viu que o exercito tambem estava ali e que havia alguem na torre tocando o sino e gritando que dentro da igreja era seguro. Conseguiu empurrar a tampa do bueiro para o lado e saiu do buraco, olhou em volta e viu que ninguem estava percebendo um cara todo sujo de agua do esgoto parado no meio da rua, entao aproveitou e correu para a igreja, subindo os degraus de dois em dois e quando olhou para tras viu as criaturas que invadiam a praca e iam contra a mulher de asas e o exercito.
- Desculpem, minha vida vale mais.
E correu para a parte mais afastada da porta e se escondeu atras do altar, permanecendo em silencio e encolhido, sentia as dores na nuca, mas se recusou a levantar. Ouviu os gritos e tiros, mas nem isso o fez sair de la. Percebeu que mais pessoas entravam na igreja, mas resolveu ficar quieto, nao sabia se eram amigos ou inimigos. Entao depois de um tempo que pareceu quase uma eternidade ouviu uma voz feminina dizendo que precisava salva-los, entao levantou de seu esconderijo e viu que fora algumas pessoas havia aquela mulher de asas brancas.
- Como viemos parar nesse inferno?
Perguntou com uma certa raiva.
Re: Arcade of the damned.
Larih Spencer
Larih ficou encostada contra o carro em silencio, a ferida em seu ombro queimava e ela não tinha coragem de tirar o pedaço de vidro do seu braço. Ouviu um barulho de motor e de repente uma moto surgiu na calçada, o motoqueiro a anudou a levantar e subir na moto. Larih nem protestou, se segurou nele enquanto iam se afastando da cidade em alta velocidade, não questionol quem poderia ser o motoqueiro, segurava firme seu taco de beisebol, ja tinha matado a pancadas uma criatura que era o dobro do seu tamanho, podia muito bem se defender de um cara.
Pararam numa parte afastada do centro, na entrada dos esgotos, um lugar cheio de barro, pedras e um corrego sujo onde os detritos da cidade eram despejados. Larih desceu da moto e olhou para o cano de esgoto, era bem largo e alto, conseguiria facilmente andar por ele. Olhou para o motoqueiro.
- Muito obrigada pela ajuda.
Agradeceu com um pequeno sorriso, percebeu que devia parecer algo completamente bizarro. O braço com um corte daqueles, a camiseta rasgada no ombro e aquelas feridas profundas, as roupas sujas de sangue, que em sua maior parte era da cabeça da criatura, que tinha espancado ate estourar, reparou que haviam outras coisas grudadas em sua roupa que não estavam ali antes do sangue do monstro jorrar, definitivamente decidiu que não queria saber o que seria aquilo.
- Sou Larih Spencer.
Se apresentou enquanto ele descia da moto e dizia que precisava dar um jeito na ferida em seu braço, lari virou um pouco o braço e sentiu o coca de vidro afundar mais em sua pele, parecia que o coração batia na ferida, precisava tirar logo o vidro. Rasgou a barra da camiseta que usava e fez uma tira larga, segurou com a boca, mordendo com força e, respirando fundo, puxou o caco de vidro de uma vez. A dor chegou a causar ansia de vomito, seu estomago revirou com violencia, agradeceu mentalmente por ter deixado o lanche inteiro na mesa da lachonete. O samgue escorreu livre por seu braço antes de Larih conseguir estancar o ferimento com a tira da camiseta, deu algumas voltas e amarrou firme, isso teria que servir por enquanto.
- Espero que aguente.
Disse examinando o curativo feito. Pensou no que faria em seguida, precisava achar seu irmão, mas para isso teria que voltar a cidade, não podia largar Luka sozinho com aquelas coisas, pensou nas pessoas devoradas pelos monstros e torceu para que seu irmão tivesse mais sorte.
- Olha...eu agradeço mesmo o que fez, mas eu preciso...
Parou de falar quando um barulho abafado de pancadas veio de dentro do esgoto, o som era baixo e continuo, Larih pegou seu taco de volta e se aproximou, o barulho continuou, nem mais alto e nem mais baixo, curiosa, tentou ver algo dentro do cano. Ficou parada tentando escutar melhor.
- Esta ouvindo isso?
Perguntou para o motoqueiro. Percebeu que havia outro barulho junto, mas esse não vinha do esgoto, vinha de cima, do ceu, olhou para cima, os barulhos se pareciam e a diferença entre eles era de poucos segundos, como se um fosse eco do outro. Larih tinha a sensação de ja ter ouvido aquilo em algum lugar.
"Batidas..." Pensou, ainda olhando para o alto "Batidas seguidas...ritmadas...parecem chamar alguem..."
De repente lembrou de sair da loja destruida e ouviu os sinos da igreja, eram iguais, olhou de volta para o cano de esgoto e entendeu.
- São os sinos da igreja!
Quase gritou, eles haviam começado a tocar depois que os monstros tinham invadido a cidade, alguem os estava chamando, se virou para o motoqueiro pegando seu taco de beisebol do chão.
- Temos que chegar la!
E correu para dentro do esgoto sem esperar pela resposta. Ia se guiando pelo barulho das batidas, torcendo para não encontrar com nenhuma ciratura no caminho, a agua suja batia na altura dos joelhos. Sua esperança era de que Luka, de alguma forma, conseguira escapar e podia ter corrido para la.
Ela e o irmão não se consideravam religiosos, mas costumavam ir a igreja de domingo a tarde conversar com o padre Constantine, depois da morte dos seus pais ele se tornara um bom amigo e conselheiro.
Larih continuou andando pelos corredores do esgoto, parando por alguns segundos para se guiar pelo som, ele ia ficando mais alto, olhava para tras para ver se o motoqueiro a seguia pelo caminho certo, Chegou em um corredor onde o barulho estava mais alto, caminhou devagar, percebeu uma abertura no teto, a tampa do bueiro estava aberta, alguem tivera a mesma ideia que ela. De repente haviam outros barulhos, gritos e tiros. Larih parou, olhando para a abertura, uma voz gritava que era mais seguro entrar na igreja, olhou para o motoqueiro.
- Temos que subir...
Começou a subir a escada na parede, sentia o coração disparado, seus ferimentos doiam de mais, passou pelo buraco e viu que estava na praça, mas a parte mais bizarra disso tudo era a mulher de asas com uma espada de fogo. Ficou parada olhando para aquilo sem acreditar direito. Seu dia estava cada vez mais estranho.
- Mas o que...?
Disse ainda olhando oara a mulher, então um tiro vindo da torre chamou sua atenção, viu Constantine com uma espingarda.
- Padre?
Ouviu a mulher gritar que todos deviam entrar na igreja e resolveu correr para la chamando o motoqueiro. O seu grito chamou a atenção de um grupo de feras que olharam para ela, Larih percebeu.
- Corre!
Gritou para o motoqueiro e correu em direção a igreja, um taco de beisebol não seria suficiente, quando subiu os degraus percebeu que as feras não conseguiam subir, algo parecia barra-las. Olhou em volta sem entender.
- Elas não podem passar...
Murmurou maravilhada e subiu entrando no interior da igreja, ali dentro tudo parecia inteiro, o terremoto não parecia ter afetado em nada o lugar. Larih largouo taco no chão e se deu um segundo para respirar, seu dia fora uma obra malefica do destino, perdera seu irmão, sentia tanta dor que nem sabia por onde começar, ate sua cabeça latejava, sentia tontura por causa da perda de sangue e o ombro que a criatura acertara parecia pegar fogo. Larih se apoiou num dos bancos e olhou para o motoqueiro, então desmaiou.
Larih ficou encostada contra o carro em silencio, a ferida em seu ombro queimava e ela não tinha coragem de tirar o pedaço de vidro do seu braço. Ouviu um barulho de motor e de repente uma moto surgiu na calçada, o motoqueiro a anudou a levantar e subir na moto. Larih nem protestou, se segurou nele enquanto iam se afastando da cidade em alta velocidade, não questionol quem poderia ser o motoqueiro, segurava firme seu taco de beisebol, ja tinha matado a pancadas uma criatura que era o dobro do seu tamanho, podia muito bem se defender de um cara.
Pararam numa parte afastada do centro, na entrada dos esgotos, um lugar cheio de barro, pedras e um corrego sujo onde os detritos da cidade eram despejados. Larih desceu da moto e olhou para o cano de esgoto, era bem largo e alto, conseguiria facilmente andar por ele. Olhou para o motoqueiro.
- Muito obrigada pela ajuda.
Agradeceu com um pequeno sorriso, percebeu que devia parecer algo completamente bizarro. O braço com um corte daqueles, a camiseta rasgada no ombro e aquelas feridas profundas, as roupas sujas de sangue, que em sua maior parte era da cabeça da criatura, que tinha espancado ate estourar, reparou que haviam outras coisas grudadas em sua roupa que não estavam ali antes do sangue do monstro jorrar, definitivamente decidiu que não queria saber o que seria aquilo.
- Sou Larih Spencer.
Se apresentou enquanto ele descia da moto e dizia que precisava dar um jeito na ferida em seu braço, lari virou um pouco o braço e sentiu o coca de vidro afundar mais em sua pele, parecia que o coração batia na ferida, precisava tirar logo o vidro. Rasgou a barra da camiseta que usava e fez uma tira larga, segurou com a boca, mordendo com força e, respirando fundo, puxou o caco de vidro de uma vez. A dor chegou a causar ansia de vomito, seu estomago revirou com violencia, agradeceu mentalmente por ter deixado o lanche inteiro na mesa da lachonete. O samgue escorreu livre por seu braço antes de Larih conseguir estancar o ferimento com a tira da camiseta, deu algumas voltas e amarrou firme, isso teria que servir por enquanto.
- Espero que aguente.
Disse examinando o curativo feito. Pensou no que faria em seguida, precisava achar seu irmão, mas para isso teria que voltar a cidade, não podia largar Luka sozinho com aquelas coisas, pensou nas pessoas devoradas pelos monstros e torceu para que seu irmão tivesse mais sorte.
- Olha...eu agradeço mesmo o que fez, mas eu preciso...
Parou de falar quando um barulho abafado de pancadas veio de dentro do esgoto, o som era baixo e continuo, Larih pegou seu taco de volta e se aproximou, o barulho continuou, nem mais alto e nem mais baixo, curiosa, tentou ver algo dentro do cano. Ficou parada tentando escutar melhor.
- Esta ouvindo isso?
Perguntou para o motoqueiro. Percebeu que havia outro barulho junto, mas esse não vinha do esgoto, vinha de cima, do ceu, olhou para cima, os barulhos se pareciam e a diferença entre eles era de poucos segundos, como se um fosse eco do outro. Larih tinha a sensação de ja ter ouvido aquilo em algum lugar.
"Batidas..." Pensou, ainda olhando para o alto "Batidas seguidas...ritmadas...parecem chamar alguem..."
De repente lembrou de sair da loja destruida e ouviu os sinos da igreja, eram iguais, olhou de volta para o cano de esgoto e entendeu.
- São os sinos da igreja!
Quase gritou, eles haviam começado a tocar depois que os monstros tinham invadido a cidade, alguem os estava chamando, se virou para o motoqueiro pegando seu taco de beisebol do chão.
- Temos que chegar la!
E correu para dentro do esgoto sem esperar pela resposta. Ia se guiando pelo barulho das batidas, torcendo para não encontrar com nenhuma ciratura no caminho, a agua suja batia na altura dos joelhos. Sua esperança era de que Luka, de alguma forma, conseguira escapar e podia ter corrido para la.
Ela e o irmão não se consideravam religiosos, mas costumavam ir a igreja de domingo a tarde conversar com o padre Constantine, depois da morte dos seus pais ele se tornara um bom amigo e conselheiro.
Larih continuou andando pelos corredores do esgoto, parando por alguns segundos para se guiar pelo som, ele ia ficando mais alto, olhava para tras para ver se o motoqueiro a seguia pelo caminho certo, Chegou em um corredor onde o barulho estava mais alto, caminhou devagar, percebeu uma abertura no teto, a tampa do bueiro estava aberta, alguem tivera a mesma ideia que ela. De repente haviam outros barulhos, gritos e tiros. Larih parou, olhando para a abertura, uma voz gritava que era mais seguro entrar na igreja, olhou para o motoqueiro.
- Temos que subir...
Começou a subir a escada na parede, sentia o coração disparado, seus ferimentos doiam de mais, passou pelo buraco e viu que estava na praça, mas a parte mais bizarra disso tudo era a mulher de asas com uma espada de fogo. Ficou parada olhando para aquilo sem acreditar direito. Seu dia estava cada vez mais estranho.
- Mas o que...?
Disse ainda olhando oara a mulher, então um tiro vindo da torre chamou sua atenção, viu Constantine com uma espingarda.
- Padre?
Ouviu a mulher gritar que todos deviam entrar na igreja e resolveu correr para la chamando o motoqueiro. O seu grito chamou a atenção de um grupo de feras que olharam para ela, Larih percebeu.
- Corre!
Gritou para o motoqueiro e correu em direção a igreja, um taco de beisebol não seria suficiente, quando subiu os degraus percebeu que as feras não conseguiam subir, algo parecia barra-las. Olhou em volta sem entender.
- Elas não podem passar...
Murmurou maravilhada e subiu entrando no interior da igreja, ali dentro tudo parecia inteiro, o terremoto não parecia ter afetado em nada o lugar. Larih largouo taco no chão e se deu um segundo para respirar, seu dia fora uma obra malefica do destino, perdera seu irmão, sentia tanta dor que nem sabia por onde começar, ate sua cabeça latejava, sentia tontura por causa da perda de sangue e o ombro que a criatura acertara parecia pegar fogo. Larih se apoiou num dos bancos e olhou para o motoqueiro, então desmaiou.
Larih Spencer- Mensagens : 29
Data de inscrição : 05/04/2013
Re: Arcade of the damned.
Rayden Donovan
O rapaz tinha levado à garota até a saída do esgoto, o dia estava sendo tão louco que ele mal tinha tempo de pensar em alguma coisa. Ouviu a garota se apresentar e com um gentil sorriso à medida do possivel respondeu.
-Donovan... Ray Donovan
Viu que ela mesma começara a estancar o ferimento, e então ele se apressou um pouco; sua destra fora levada ao bolso da calça e pegou o celular. Seu pai estava em serviço como tenente e nem sequer tivera tempo de saber noticias dele. Tentou ligar algumas vezes em vão, o celular chamava até a ligação cair; mas ele nao podia se desesperar, estava com uma desconhecida fugindo de sabe-se lá o que no meio daquele caos. Foi quando ela disse algo e reparou os barulhos e Rayden tambem pôde ouvi-los. Ela adentrou ao esgoto dizendo para ele segui-la. Nao tinha muita opção, tirou a arma da cintura e foi atras dela.
-Ah... fala sério...
Disse em tom de reprovação ao andar sobre aquela água suja, o cheiro era insuportavel, era dificil respirar, mas ele seguiu-a, um pouco de longe pela pressa dela. Notou então que ela parara proximo à saída de um dos bueiros e vozes e confusao eram ouvidas. Rayden se aproximou dela e ficou a ouvir. Ela quis subir e foi primeiro, ele se agarrou à escada logo após ela saindo do bueiro em seguida. Seus olhos puderam ver aquela confusao, mais parecia um seriado de TV ou algum filme bem maluco.
-Mas que diabos está acontecendo com essa cidade?
Ela gritou e começou a correr. Rayden ficou pra tras e atirou em algumas das criaturas que foram na direção dela. Tomou entao outro trajeto, passando por alguns carros tombados. O barulho atordoava qualquer um, mas ele só tinha um foco, entrar na igreja. Avistou as escadas e correu pra elas, foi quando sentir algo agarrar sua jaqueta puxando-o pra tras junto com a mochila. Por um momento se assustou intensamente e jogou seus braços pra tras, as mangas da jaqueta escorregaram por seus braços, fazendo a arma cair no chao. O ogro que o puxava caiu no chao com o soltar da jaqueta e da mochila e Rayden so teve tempo de subir as escadas, Fora quase um dos ultimos a subir por ali e notara evidentemente que estavam seguros na igreja. Entrou e viu o tumulto de pessoas que estavam ali. Os olhos percorreram o local quando finalmente encontrou a moça que estava com ele vendo-a desmaiar em seguida; ele correu até ela e levantou a cabeça da mesma apoiando-a contra seu peito
-Lari.... preciso que acorde...
A sacodiu um pouco enquanto ouvia o barulho dos monstros lá fora. Olhou pra algumas pessoas em volta, precisava de ajuda mas era dificil pedir em meio a tamanha confusao. Logo apenas ficou abraçado à parte do corpo dela olhando para tudo meio atordoado
-E agora...
O rapaz tinha levado à garota até a saída do esgoto, o dia estava sendo tão louco que ele mal tinha tempo de pensar em alguma coisa. Ouviu a garota se apresentar e com um gentil sorriso à medida do possivel respondeu.
-Donovan... Ray Donovan
Viu que ela mesma começara a estancar o ferimento, e então ele se apressou um pouco; sua destra fora levada ao bolso da calça e pegou o celular. Seu pai estava em serviço como tenente e nem sequer tivera tempo de saber noticias dele. Tentou ligar algumas vezes em vão, o celular chamava até a ligação cair; mas ele nao podia se desesperar, estava com uma desconhecida fugindo de sabe-se lá o que no meio daquele caos. Foi quando ela disse algo e reparou os barulhos e Rayden tambem pôde ouvi-los. Ela adentrou ao esgoto dizendo para ele segui-la. Nao tinha muita opção, tirou a arma da cintura e foi atras dela.
-Ah... fala sério...
Disse em tom de reprovação ao andar sobre aquela água suja, o cheiro era insuportavel, era dificil respirar, mas ele seguiu-a, um pouco de longe pela pressa dela. Notou então que ela parara proximo à saída de um dos bueiros e vozes e confusao eram ouvidas. Rayden se aproximou dela e ficou a ouvir. Ela quis subir e foi primeiro, ele se agarrou à escada logo após ela saindo do bueiro em seguida. Seus olhos puderam ver aquela confusao, mais parecia um seriado de TV ou algum filme bem maluco.
-Mas que diabos está acontecendo com essa cidade?
Ela gritou e começou a correr. Rayden ficou pra tras e atirou em algumas das criaturas que foram na direção dela. Tomou entao outro trajeto, passando por alguns carros tombados. O barulho atordoava qualquer um, mas ele só tinha um foco, entrar na igreja. Avistou as escadas e correu pra elas, foi quando sentir algo agarrar sua jaqueta puxando-o pra tras junto com a mochila. Por um momento se assustou intensamente e jogou seus braços pra tras, as mangas da jaqueta escorregaram por seus braços, fazendo a arma cair no chao. O ogro que o puxava caiu no chao com o soltar da jaqueta e da mochila e Rayden so teve tempo de subir as escadas, Fora quase um dos ultimos a subir por ali e notara evidentemente que estavam seguros na igreja. Entrou e viu o tumulto de pessoas que estavam ali. Os olhos percorreram o local quando finalmente encontrou a moça que estava com ele vendo-a desmaiar em seguida; ele correu até ela e levantou a cabeça da mesma apoiando-a contra seu peito
-Lari.... preciso que acorde...
A sacodiu um pouco enquanto ouvia o barulho dos monstros lá fora. Olhou pra algumas pessoas em volta, precisava de ajuda mas era dificil pedir em meio a tamanha confusao. Logo apenas ficou abraçado à parte do corpo dela olhando para tudo meio atordoado
-E agora...
Rayden Donovan- Mensagens : 39
Data de inscrição : 05/04/2013
Re: Arcade of the damned.
César Nickols
César atirou contra uma criatura, acertando a bala em seu olho direito, o corpo dela caiu sobre ele o derrubando no chão.
- Ótimo.
Resmungou enquanto empurrava o pesado corpo para o lado e se colocava em pé, olhava sua roupa que ficara suja pelo sangue do monstro. Revirou os olhos irritado. Estava perdido, podia ouvir os sinos da igreja, mas não conseguia encontrá-la. Ficava dando voltas e voltas. Cansado, sentou em cima do capô de um carro, suas balas deviam estar acabando e ele já não tinha mais idéia nenhuma do que ia fazer.
- Ótima maneira de morrer. - Resmungou com uma risada sem humor. - Preso numa cidade louca com monstros.
Olhou para sua arma, deveria doer menos do que ser devorado vivo e mais limpo. César respirou fundo, engatilhou a arma e apontou para a própria testa. Pensou na mãe, nos irmãos e até no pai que adorava implicar com ele sempre, percebeu que sentia falta deles, falta de todas as brigas e as bagunças. Queria ter tido uma oportunidade, nem que fosse bem pequena, de ter visto eles uma última vez.
César respirou fundo, fechou bem forte os olhos e apertou o gatilho. Mas nada aconteceu, apertou mais uma vez, mas o pente só fazia um barulho indicando que não haviam mais balas.
- Puxa, que sorte a minha.
Jogou a arma longe e se levantou do capô do carro. Os sinos continuavam, se não podia morrer como queria, não iria deixar que criatura nenhuma o devora-se. Ia dar um jeito de encontrar a bendita igreja. Foi quando ouviu um barulho atrás de sí e sem tempo de se virar, recebeu uma pancada que o jogou alguns metros a frente, César caiu e rolou pelo chão se desviando da enorme boca da fera, ela atacou outra vez e por um triz não acertou suas garras no rosto do garoto, ele se colocou em pé na hora em que ela atacou mais uma vez e correu. Correu como nunca tinha corrido em sua vida, com o monstro em seus calcanhares. Desarmado e sem lugar pra se esconder, enquanto corria gritando, chamou a atenção de outras criaturas que também passaram a persegui-lo.
"Só pode ser brincadeira!" Pensou irritado.
Fez uma curva derrapando nos pedaços soltos do asfalto e se enfiou num beco tão estreito que precisou entrar de lado e se arrastar pela parede até o fundo. Uma das feras tentou alcançá-lo, mas não cabia, então enfiou sua pata para tentar puxar César para fora, ele foi até o fundo do beco e se encolheu o máximo que pode. O monstro arrancava pedaços de parede para tentar entrar, o garoto fechou os olhos e implorou a Deus para que ele fosse embora. Lembrou que sua mãe costumava fazer uma oração toda noite antes dos filhos irem dormir.
- Por favor... - Implorou. - Só vá embora.
A fera continuou a rosnar e a tirar pedaços da parede, querendo entrar de qualquer forma e César permaneceu imóvel no fundo do beco, de olhos fechados, repetindo seu desejo em voz baixa. Então de repente tudo ficou em silêncio e César abriu os olhos confuso, olhou para a entrada do beco e não havia mais nada lá. A fera tinha mesmo sumido. Mas ele não saiu do lugar, continuou parado, aquilo podia ser uma armadilha, uma emboscada daqueles monstros para pegá-lo. Deve ter esperado mais uns cinco minutos, até perceber que elas realmente tinham ido embora, se arrastou em completo silêncio até a entrada do beco e bem devagar colocou a cabeça pra fora, as feras estavam todas agrupadas no fim da rua, César estreitou um pouco os olhos quando percebeu que havia uma pessoa com eles, uma pessoa com asas negras.
Conseguiu destinguir que era um homem e ele tinha uma espada na mão, mas as feras não pareciam atacá-lo, estavam apenas em volta dele. Não entendeu porque elas não atacavam, ele estava falando com elas, César arregalou os olhos quando entendeu que ele as controlava, então ele devia ser o culpado de tudo aquilo! Furioso, queria ter uma arma para descarregar nele, mas estava sem nada, viu ele erguer a espada e as feras se afastaram um pouco, havia um outro homem caído no chão, então de repente aquele homem de asas negras desceu sua espada e descepou o pescoço do que estava caído.
- Meu Deus...
César se escondeu de volta no beco, em pânico, o cara estava controlando monstros e cortando cabeças! Começou a aceitar a hipotese de estar realmente ficando louco. Ninguém acreditaria se ele contasse uma coisa dessas. O homem disse algo que ele não conseguiu ouvir para as feras e de repente todas começaram a rosnar e foi um barulho alto de correria. Quando César colocou a cabeça pra fora outra vez, todos tinham sumido.
Saiu o mais rápido que conseguiu e foi na direção contrária deles, não queria topar com nenhum maluco paranormal cortador de cabeças, foi então que viu a moto tombada e seu dono caido alguns metros, sem cabeça.
- Sinto muito por você cara.
Ergueu a moto dele e fez uma ligação direta, agradecendo pelo tempo que tinha passado com seus amigos ou "maus elementos" como seu pai costumava chamá-los. Quando conseguiu dar partida na moto, acelerou com tudo e se mandou.
Cortava as ruas sem desacelerar a moto nem por um segundo, desviando de tudo, não conseguia mais ouvir os sinos da igreja, mas agora vinham tiros e gritos.
- Droga...
Acelerou o máximo que pode, com o motor reclamando e fazendo barulho, quando avistou a igreja de longe, o exército estava lá ou pelo menos um pequeno grupo deles, mas as feras deviam estar em maior número e teria que passar por elas para chegar até a igreja. O barulho do seu motor começou a chamar a atenção de algumas quando se aproximou e elas logo vieram em sua direção, César viu a parte do asfalto que estava levantada a quase noventa graus e sem diminuir a velocidade, subiu a moto na rampa improvisada e nem acreditou quando sua moto estava no ar, passando por cima dos monstros e caindo na praça, mas na hora em que o pneu dianteiro bateu no chão a roda se soltou e César rolou pelo chão de forma bem patética. Se levantou sentindo o galo em sua testa doer e o corte voltar a sangrar, tonto por um instante, viu o caos em que a praça se encontrava e reparou na mulher de asas brancas que atirava galões para o alto e como eles explodiam em pleno ar.
"Onde eles arranjam essas asas?"
Pensou olhando em volta para ver se mais alguém havia reparado nela, de repente ela ez surgir uma espada de fogo e desceu as escadas da igreja atacando as feras sem piedade. Gostou dela no mesmo instante, ela não parecia querer cortar cabeças como o cara de asas negras, ela gritou que deveriam entrar na igreja e César achou melhor obedecer, viu a garota que acreditou estar morta entrando na igreja e ficou feliz de ver que ela também tinha se salvado. Viu um cara ser puxado pela mochila por uma das feras e correu para ajudá-lo.
- Ei! - Gritou.
Mas acabou esbarrando em um soldado e os dois foram ao chão, um dos monstros aproveitou o momento e abocanhou de uma vez as pernas do soldado, que começou a gritar desesperado, César também gritou em pânico, enquanto o homem se agarrava a ele e era puxado pela fera. Tentando se soltar do homem que continuava a puxá-lo em desespero, César agarrou o fuzil que estava preso no braço do soldado e descarregou a arma no monstro que tombou de lado.
César levantou e o homem gritava para que ele o ajuda-se, suas pernas pareciam haver sumido, só via carne deformada, com muito sangue uma parte onde conseguia ver um osso.
- Calma cara...eu vou te ajudar.
Segurando o homem pelos braços, começou a arrastá-lo em direção a igreja, os outros soldados continuavam gritando e atirando, a mulher de asas cortava feras ao meio, o soldado ferido babava sangue e não parecia reagir muito mais, com muito esforço César subiu os degraus arrastando o homem com cuidado, mas ao chegar no topo percebeu que ele estava morto.
- Merda...
Deitou o cara no chão com cuidado, ele havia morrido por sua culpa, não conseguira ajudar o homem.
- Eu sinto muito...
Falou baixo olhando para o soldado. Jurou que iria acabar com todas aquelas criaturas assim que tivesse chance e que ficaria cara a cara com o homem de asas negras para ter a chance de lhe devolver tudo aquilo na mesma moeda. Nem se tivesse que morrer tentando.
Quando entrou na igreja viu que outras pessoas já estavam lá dentro, viu a moça da escada desmaiada nos braços do cara puxado pela mochila. Se aproximou deles.
- Ela está ferida?
Perguntou querendo ajudar, percebeu o curativo improvisado no braço dela e olhou para o homem.
- Sou César, trabalhava no hospital. Posso ajudar.
César atirou contra uma criatura, acertando a bala em seu olho direito, o corpo dela caiu sobre ele o derrubando no chão.
- Ótimo.
Resmungou enquanto empurrava o pesado corpo para o lado e se colocava em pé, olhava sua roupa que ficara suja pelo sangue do monstro. Revirou os olhos irritado. Estava perdido, podia ouvir os sinos da igreja, mas não conseguia encontrá-la. Ficava dando voltas e voltas. Cansado, sentou em cima do capô de um carro, suas balas deviam estar acabando e ele já não tinha mais idéia nenhuma do que ia fazer.
- Ótima maneira de morrer. - Resmungou com uma risada sem humor. - Preso numa cidade louca com monstros.
Olhou para sua arma, deveria doer menos do que ser devorado vivo e mais limpo. César respirou fundo, engatilhou a arma e apontou para a própria testa. Pensou na mãe, nos irmãos e até no pai que adorava implicar com ele sempre, percebeu que sentia falta deles, falta de todas as brigas e as bagunças. Queria ter tido uma oportunidade, nem que fosse bem pequena, de ter visto eles uma última vez.
César respirou fundo, fechou bem forte os olhos e apertou o gatilho. Mas nada aconteceu, apertou mais uma vez, mas o pente só fazia um barulho indicando que não haviam mais balas.
- Puxa, que sorte a minha.
Jogou a arma longe e se levantou do capô do carro. Os sinos continuavam, se não podia morrer como queria, não iria deixar que criatura nenhuma o devora-se. Ia dar um jeito de encontrar a bendita igreja. Foi quando ouviu um barulho atrás de sí e sem tempo de se virar, recebeu uma pancada que o jogou alguns metros a frente, César caiu e rolou pelo chão se desviando da enorme boca da fera, ela atacou outra vez e por um triz não acertou suas garras no rosto do garoto, ele se colocou em pé na hora em que ela atacou mais uma vez e correu. Correu como nunca tinha corrido em sua vida, com o monstro em seus calcanhares. Desarmado e sem lugar pra se esconder, enquanto corria gritando, chamou a atenção de outras criaturas que também passaram a persegui-lo.
"Só pode ser brincadeira!" Pensou irritado.
Fez uma curva derrapando nos pedaços soltos do asfalto e se enfiou num beco tão estreito que precisou entrar de lado e se arrastar pela parede até o fundo. Uma das feras tentou alcançá-lo, mas não cabia, então enfiou sua pata para tentar puxar César para fora, ele foi até o fundo do beco e se encolheu o máximo que pode. O monstro arrancava pedaços de parede para tentar entrar, o garoto fechou os olhos e implorou a Deus para que ele fosse embora. Lembrou que sua mãe costumava fazer uma oração toda noite antes dos filhos irem dormir.
- Por favor... - Implorou. - Só vá embora.
A fera continuou a rosnar e a tirar pedaços da parede, querendo entrar de qualquer forma e César permaneceu imóvel no fundo do beco, de olhos fechados, repetindo seu desejo em voz baixa. Então de repente tudo ficou em silêncio e César abriu os olhos confuso, olhou para a entrada do beco e não havia mais nada lá. A fera tinha mesmo sumido. Mas ele não saiu do lugar, continuou parado, aquilo podia ser uma armadilha, uma emboscada daqueles monstros para pegá-lo. Deve ter esperado mais uns cinco minutos, até perceber que elas realmente tinham ido embora, se arrastou em completo silêncio até a entrada do beco e bem devagar colocou a cabeça pra fora, as feras estavam todas agrupadas no fim da rua, César estreitou um pouco os olhos quando percebeu que havia uma pessoa com eles, uma pessoa com asas negras.
Conseguiu destinguir que era um homem e ele tinha uma espada na mão, mas as feras não pareciam atacá-lo, estavam apenas em volta dele. Não entendeu porque elas não atacavam, ele estava falando com elas, César arregalou os olhos quando entendeu que ele as controlava, então ele devia ser o culpado de tudo aquilo! Furioso, queria ter uma arma para descarregar nele, mas estava sem nada, viu ele erguer a espada e as feras se afastaram um pouco, havia um outro homem caído no chão, então de repente aquele homem de asas negras desceu sua espada e descepou o pescoço do que estava caído.
- Meu Deus...
César se escondeu de volta no beco, em pânico, o cara estava controlando monstros e cortando cabeças! Começou a aceitar a hipotese de estar realmente ficando louco. Ninguém acreditaria se ele contasse uma coisa dessas. O homem disse algo que ele não conseguiu ouvir para as feras e de repente todas começaram a rosnar e foi um barulho alto de correria. Quando César colocou a cabeça pra fora outra vez, todos tinham sumido.
Saiu o mais rápido que conseguiu e foi na direção contrária deles, não queria topar com nenhum maluco paranormal cortador de cabeças, foi então que viu a moto tombada e seu dono caido alguns metros, sem cabeça.
- Sinto muito por você cara.
Ergueu a moto dele e fez uma ligação direta, agradecendo pelo tempo que tinha passado com seus amigos ou "maus elementos" como seu pai costumava chamá-los. Quando conseguiu dar partida na moto, acelerou com tudo e se mandou.
Cortava as ruas sem desacelerar a moto nem por um segundo, desviando de tudo, não conseguia mais ouvir os sinos da igreja, mas agora vinham tiros e gritos.
- Droga...
Acelerou o máximo que pode, com o motor reclamando e fazendo barulho, quando avistou a igreja de longe, o exército estava lá ou pelo menos um pequeno grupo deles, mas as feras deviam estar em maior número e teria que passar por elas para chegar até a igreja. O barulho do seu motor começou a chamar a atenção de algumas quando se aproximou e elas logo vieram em sua direção, César viu a parte do asfalto que estava levantada a quase noventa graus e sem diminuir a velocidade, subiu a moto na rampa improvisada e nem acreditou quando sua moto estava no ar, passando por cima dos monstros e caindo na praça, mas na hora em que o pneu dianteiro bateu no chão a roda se soltou e César rolou pelo chão de forma bem patética. Se levantou sentindo o galo em sua testa doer e o corte voltar a sangrar, tonto por um instante, viu o caos em que a praça se encontrava e reparou na mulher de asas brancas que atirava galões para o alto e como eles explodiam em pleno ar.
"Onde eles arranjam essas asas?"
Pensou olhando em volta para ver se mais alguém havia reparado nela, de repente ela ez surgir uma espada de fogo e desceu as escadas da igreja atacando as feras sem piedade. Gostou dela no mesmo instante, ela não parecia querer cortar cabeças como o cara de asas negras, ela gritou que deveriam entrar na igreja e César achou melhor obedecer, viu a garota que acreditou estar morta entrando na igreja e ficou feliz de ver que ela também tinha se salvado. Viu um cara ser puxado pela mochila por uma das feras e correu para ajudá-lo.
- Ei! - Gritou.
Mas acabou esbarrando em um soldado e os dois foram ao chão, um dos monstros aproveitou o momento e abocanhou de uma vez as pernas do soldado, que começou a gritar desesperado, César também gritou em pânico, enquanto o homem se agarrava a ele e era puxado pela fera. Tentando se soltar do homem que continuava a puxá-lo em desespero, César agarrou o fuzil que estava preso no braço do soldado e descarregou a arma no monstro que tombou de lado.
César levantou e o homem gritava para que ele o ajuda-se, suas pernas pareciam haver sumido, só via carne deformada, com muito sangue uma parte onde conseguia ver um osso.
- Calma cara...eu vou te ajudar.
Segurando o homem pelos braços, começou a arrastá-lo em direção a igreja, os outros soldados continuavam gritando e atirando, a mulher de asas cortava feras ao meio, o soldado ferido babava sangue e não parecia reagir muito mais, com muito esforço César subiu os degraus arrastando o homem com cuidado, mas ao chegar no topo percebeu que ele estava morto.
- Merda...
Deitou o cara no chão com cuidado, ele havia morrido por sua culpa, não conseguira ajudar o homem.
- Eu sinto muito...
Falou baixo olhando para o soldado. Jurou que iria acabar com todas aquelas criaturas assim que tivesse chance e que ficaria cara a cara com o homem de asas negras para ter a chance de lhe devolver tudo aquilo na mesma moeda. Nem se tivesse que morrer tentando.
Quando entrou na igreja viu que outras pessoas já estavam lá dentro, viu a moça da escada desmaiada nos braços do cara puxado pela mochila. Se aproximou deles.
- Ela está ferida?
Perguntou querendo ajudar, percebeu o curativo improvisado no braço dela e olhou para o homem.
- Sou César, trabalhava no hospital. Posso ajudar.
César Nickols- Mensagens : 27
Data de inscrição : 05/04/2013
Re: Arcade of the damned.
De onde estava Sunny podia sentir claramente, a terra ainda a se abalar, os barulhos eram consecutivos, ela colocava a mão sobre a testa, sentindo logo o inicio de uma dor de cabeça, ainda estava sentada sob os degraus, o seu cão latia a cada vez que os barulhos aumentavam, estava realmente difícil de acreditar que tudo aquilo estava acontecendo, e pensava.
“Eu não devia ter saído da China”
Naquele momento, a garota parecia realmente se arrepender, sem conseguir ver muito as coisas em volta, lentava-se com cuidado, e passava as mãos sobre as paredes, tentando achar algo, achando assim uma tomada, tocava nela, onde a lâmpada acendia, estava fraca, poucos reflexos de luz se espalhavam pelo porão, mais estava ajudando nem que fosse o mínimo a não tombar nas coisas que vinham pela sua frente, olhava para o lado e via outra escadaria um tanto menor, e a porta no alto, o que dava passagem a entrada de casa, ainda conseguia sentir os abalos, o que a deixavam um tanto desesperada.
- Meu Deus! Isso não vai acabar mais? – Os olhos de Sunny demonstravam raiva.
Ficava em silêncio por alguns instantes, respirava fundo, o que lhe vinha era a imagem de seus pais quando era criança, e batia a saudades deles e de seu irmão mais velho no momento, o que podia ver era ela correndo pelo gramado com seu cão, seu pai e sua mãe estavam um pouco distantes sentados observavam a ambos correndo, seu irmão corria junto a ela, pareciam felizes, logo pensava.
“Tenho que ter calma, ou tudo vai acabar dando errado, e a única força que tenho é vinda de vocês e de Deus!”
Dava mais uma olhada em volta, balançava a cabeça, tudo estava empoeirado, perto a ela havia uma bancada de madeira, com algumas caixas pequenas e outras caixas maiores, outras estavam sobre o chão espalhadas, ela virava-se e algumas teias se agarravam a seu cabelo, pensava que era outra coisa até passar a mão na parte de trás.
- Odeio aranhas. – Ela dizia com um tanto de ironia e meio que resmungando.
Sem perceber que uma caixa estava a sua frente ao caminhar tropeçava na mesma e caia no chão que estava sujo.
- Droga! – Murmurava.
Dava um espirro e lentava-se calmamente, passando a mão sobre a roupa branca, vendo logo que ela ficava encardida. Sunny sentia uma pontada na cabeça e colocava a mão sobre ela, sentindo a forte dor que começava a latejar, respirava mais fundo e espirrava novamente por conta da poeira que tomava conta do local, olhava a caixa que havia tropeçado e decidia que iria abri-la. Com a mão desocupada puxava a tampa da caixa, via dentro dela uma adaga e duas katanas, que haviam sido dadas por seu pai quando ele a treinava, até que se lembrou de uma das ultimas coisas que ele disse a ela antes de morrer.
“Use-as apenas para o bem, coisas ruins, levam a um caminho ruim, e tudo o que fazemos tem um grande troco com o passar do tempo, então, faça-as realmente suas apenas quando precisar!”
Ao fundo, ouviu algo rosnando, gritos de pessoas, então olhava a porta do porão, tinha que sair dali, olhava para o seu cão, e as armas, o primeiro impulso foi de prender as katanas nas costas e colocar a adaga enrolada a um tecido dentro de seu bolso, benzia-se e caminhava até a porta, fazia um sinal para seu animal de estimação e ele a seguia, ao abrir a porta, escutava um tiro e quando colocava a cabeça fora para ver o que era um grande ser caia sobre o chão, seu peso fazia a terra tremer novamente, arregalava os olhos sem saber o que era aquilo e viu um rapaz que havia disferido o tiro.
- Meu Deus! O que é isso? – Sunny se assustava ao ver aquilo.
Saia do porão, onde seu cão a seguia, quase estava sem coragem, o coração da jovem acelerava a cada segundo mais e por um minuto parecia ter esquecido-se de sua dor de cabeça, até que percebia que tudo ali estava destruído, as árvores estavam caídas na rua, a fiação dos postes sobre elas, onde algumas faíscas saiam sem cessar, grandes crateras estavam formadas pela calçada, em seu jardim, casas próximas estavam apenas em destroços, por um momento havia ficado em choque, paralisada, o jovem rapaz aproximava-se dela, e segurava a pelos ombros, balançando ela para ver se voltava ao estado normal, mais tremores aconteciam.
- Ei! Vamos embora daqui! – Ele dizia gritando com ela.
Então Sunny voltava a balançar a cabeça e olhava o rapaz, era difícil esconder que estava atordoada depois de tanta destruição, o jovem apenas a puxava pela mão e ela o seguia, e junto com eles o seu cão, saiam caminhando, sem rumo, passavam longe das árvores, caso encostassem poderiam morrer com uma descarga elétrica, sentia logo um odor forte, do esgoto, pelo meio da rua, voltava o seu olhar para o rapaz e dizia.
- Qual o seu nome? – Sunny o olhava e falava meio baixo.
- A.. Desculpe-me a má educação, me chamo Yuri Sullivan, e qual o seu nome? – Dizia o rapaz.
- Sunny.. Sunny Iamagushy. – Sunny balançava a cabeça em sinal positivo para ele.
Ambos continuavam a caminhar, até que a garota sentia um pequeno frio, olhava para os lados, os corpos de pessoas estavam caídos pelo chão, ela soltava a mão de Yuri, caminhava horrorizada com tudo que estava vendo, a sensação estranha estava consigo constantemente.
- Então... Para onde vamos? – Falava enquanto olhava Yuri.
A sua cabeça estava em uma repleta confusão, até que não dava tempo dele responder, o cão dela começava a latir, Sunny era puxada para trás de uma forma agressiva, dava um grito, ate desembainhar a sua katana, apenas pensou em acertar o que lhe puxava, o monstro a empurrava contra um carro, a garota batia com as costas e lhe vinha uma tontura, quando Yuri percebia que ela não estava perto a si, Sunny já estava caída sobre o chão, sacou o seu rifle e mirou na direção do ser que era bem maior que ele, assim atirava acertando o lado direito do ombro, ele meio que cambaleava e rosnava, corria em direção dele, Sunny ao ver aquilo, levantava-se ainda tonta, mais não podia deixar que aquele ser fizesse mal a Yuri, que havia lhe ajudado, então corria por trás dele onde tomou velocidade, até chegar perto o bastante com um impulso, e com uma pedra que estava pelo caminho, saltou nela desembainhando a outra katana e ainda segurando a outra na mão direita e fincou as duas em direção aos braços do monstro, caia assim por cima dele o derrubando no chão, onde cortava fora ambos os braços e em seguida Yuri atirava na cabeça do ser que parava de se mexer, a garota levantava-se, sentindo a cabeça ainda doer.
- Estou pedindo para isso acabar... – Sunny falava baixo quase como um sussurro.
- Então... Nós estamos! – Yuri respondia a ela em mesmo tom.
Yuri a ajudava a se afastar, o sangue pingava das duas katanas no chão, eles caminhavam e o cão os seguia, levantava a cabeça e cheirava como se sentisse o cheiro de qualquer outra coisa e latia algumas vezes.
- Fique quieto... – Sunny dizia reclamando com o cão.
Yuri dava uma risada baixa.
- Nesses momentos você ainda consegue rir? – Sunny dizia baixo.
- Obrigado por salvar a minha vida – Dizia Yuri.
- Acho que nessas circunstâncias, qualquer um faria o mesmo! – Sunny Respondia.
Continuavam a seguir o caminho, o odor do esgoto só aumentava, e podia se escutar vários barulhos quando se olhava para baixo para algumas crateras que estavam formadas na rua.
- O que será que é isso? Você está ouvindo? – Yuri perguntava para si mesmo meio curioso e de uma forma que a garota ainda chegava a ouvir.
- Eu não sei. – Sunny respondia e concluía. – Mais também não quero saber...
Ela caminhava desconfiada, olhava ele imaginando coisas, olhava o rifle de vez enquanto e pensava.
“De onde será que ele arranjou esse rifle?”
Yuri virava-se para ela, vendo que a mesma imaginava, balançava a cabeça e continuava a caminhar, já estavam quase perto a parte central da cidade, onde ficava a praça próxima a igreja Sunny já estava cansada de andar, o que queria mais do que nunca agora era um lugar seguro para ficar, entravam pelas ruas, os dois e o animal de estimação da garota, ela suspirava, o cheiro ruim ficava cada vez mais forte, deixando a respiração de ambos pesadas, a dor de cabeça de Sunny então aumentava, ela passava a mão pela testa, quando olhava para o chão, era inevitável não ver os corpos de outras pessoas, membros arrancados, órgãos espalhados pelas calçadas, aquilo a deixava cada vez mais indignada.
- Deve estar imaginando. Como um louco desse apareceu perto a minha casa? – Yuri virava-se novamente para ela enquanto perguntava.
- Não, apenas imaginei como arrumou um rifle. – Respondia cansada.
- Sou atirador. – Yuri dizia.
Ao virarem na rua, Yuri era pego de surpresa por um monstro que já os observava quando vinham distante, ele enfiava suas garras na barriga do rapaz, destrinchando o seu esôfago, o sangue então espirrava, os manchando, ele ia descendo a mão, afetando outros órgãos de Yuri que gritava de dor, então outro monstro aparecia bem próximo a Sunny, que era puxada pela camisa, mais conseguia soltar-se, o seu cão mordia o pé do ser que era visivelmente maior que a garota, com frieza ele pisava no animal o matando, ao ver aquilo o sangue lhe fervia, era a única coisa que fazia Sunny se lembrar de sua família, ela corria em direção a outra calçada, enquanto Yuri ainda lutava por sua vida, atirava contra o monstro que havia lhe pego, chutava de direta contra a sua cabeça, acertando a mesma, ambos assim caiam pelo chão, a dor não se podia evitar, voltava a atirar novamente contra o monstro e tentava se soltar, ambos rolavam pela rua, com o rifle Yuri acertava a cabeça do ser e voltava a dar outro tiro, enquanto isso Sunny corria e era perseguida, por um desvio não era pega pelas garras afiadas do monstro que passavam a centímetros de sua pele, ainda segurava as espadas e passavam uma lamina a outra onde fazia um pequeno barulho, de como se raspasse algo, deixava-se cair no chão, onde ela passava pelas pernas do monstro, ao ficar na parte de trás, apoiava as mãos no chão com um impulso levantava-se rapidamente, atrás das costas dele acertava as duas katanas contra o mesmo fazendo um X, o sangue escorria pela lamina, não deixava ao menos ele virar-se e enfiava contra as costas dele e a outra em sua cabeça , gotas de sangue que caiam pela katana melavam sua rouba, seu olhar agora era de ódio, virava para cada lado as espadas cortando a cabeça, assim puxava suas espadas, olhava ele cair no chão, voltava caminhando até onde estava Yuri, que estava deitado e esticado, abaixava-se e ficava a olha-lo.
- Vá... Salve-se. – Yuri dizia enquanto sua voz ia ficando fraca e seus lábios estavam sujos de sangue.
Ela podia ouvir dali os gritos e o barulho que faziam os sinos da igreja e alguém gritando que lá estariam seguros.
- Me desculpe... Não ter conseguido te salvar novamente. – Sunny ficava um pouco entristecida.
Levantava-se até que Yuri fechava os olhos, ela olhava da esquina, uma mulher com asas brancas, matando junto com o padre Constantine os monstros, com galões de água e espingarda, esperava agora o melhor momento até que pudesse chegar até lá sem ser pega, ao olhar para o outro lado um tanto mais distante estava um homem com asas negras, ficava cada vez mais assustada com a situação.
- O que? Como, isso pode acontecer!? – Sunny via que os monstros estavam ao redor dele, logo percebia que ele era o comandante de tudo.
Estava com dificuldades de respirar a cada segundo mais que passava, e a situação piorava depois que observava a pele dos seres queimando com aquela água, ela podia imaginava que seria água benta, até que a mulher de asas brancas continuava gritando para que entrassem na igreja quando abria caminho matando cada vez mais aqueles monstros com sua espada.
- Nossa.. Gostei da espada dela e dela mais ainda! – Sunny olhava meio encantada com o que ela estava fazendo.
As portas já estavam quase para se fechar, até que ela via pessoas correndo para a igreja e adentrando nela, olhava os lados para ver se mais algum monstro estava por perto depois de caminho aberto, via que o homem de asas negras estava longe o bastante, por precaução, olhava para trás, onde pegava o rifle de Yuri e o olhava por uma ultima vez e corria com toda a rapidez que podia até a direção da igreja, seu coração voltava a acelerar sem controle, mais acabava sendo vista pelos seres que corriam atrás de si, então ela não parava e continuava a correr, até chegar no meio da rua, alguns monstros atiravam-se contra ela e Sunny desviava com agilidade, continuava na mesma direção até chegar a igreja, onde subia as escadas sem olhar mais para atrás, via algumas pessoas lá dentro, dois rapazes perto a uma moça desmaiada, e outros um pouco mais distante, a sua cabeça ainda latejava, olhava as suas vestes sujas de sangue e balançava a cabeça lembrando-se do que havia passado lá fora, caminhava até perto a parede, onde encostava-se e saia deslizando as costas por ela até sentar-se, respirava ofegante, encostava a cabeça a parede e fechava os olhos encolhida em seu canto.
“Eu não devia ter saído da China”
Naquele momento, a garota parecia realmente se arrepender, sem conseguir ver muito as coisas em volta, lentava-se com cuidado, e passava as mãos sobre as paredes, tentando achar algo, achando assim uma tomada, tocava nela, onde a lâmpada acendia, estava fraca, poucos reflexos de luz se espalhavam pelo porão, mais estava ajudando nem que fosse o mínimo a não tombar nas coisas que vinham pela sua frente, olhava para o lado e via outra escadaria um tanto menor, e a porta no alto, o que dava passagem a entrada de casa, ainda conseguia sentir os abalos, o que a deixavam um tanto desesperada.
- Meu Deus! Isso não vai acabar mais? – Os olhos de Sunny demonstravam raiva.
Ficava em silêncio por alguns instantes, respirava fundo, o que lhe vinha era a imagem de seus pais quando era criança, e batia a saudades deles e de seu irmão mais velho no momento, o que podia ver era ela correndo pelo gramado com seu cão, seu pai e sua mãe estavam um pouco distantes sentados observavam a ambos correndo, seu irmão corria junto a ela, pareciam felizes, logo pensava.
“Tenho que ter calma, ou tudo vai acabar dando errado, e a única força que tenho é vinda de vocês e de Deus!”
Dava mais uma olhada em volta, balançava a cabeça, tudo estava empoeirado, perto a ela havia uma bancada de madeira, com algumas caixas pequenas e outras caixas maiores, outras estavam sobre o chão espalhadas, ela virava-se e algumas teias se agarravam a seu cabelo, pensava que era outra coisa até passar a mão na parte de trás.
- Odeio aranhas. – Ela dizia com um tanto de ironia e meio que resmungando.
Sem perceber que uma caixa estava a sua frente ao caminhar tropeçava na mesma e caia no chão que estava sujo.
- Droga! – Murmurava.
Dava um espirro e lentava-se calmamente, passando a mão sobre a roupa branca, vendo logo que ela ficava encardida. Sunny sentia uma pontada na cabeça e colocava a mão sobre ela, sentindo a forte dor que começava a latejar, respirava mais fundo e espirrava novamente por conta da poeira que tomava conta do local, olhava a caixa que havia tropeçado e decidia que iria abri-la. Com a mão desocupada puxava a tampa da caixa, via dentro dela uma adaga e duas katanas, que haviam sido dadas por seu pai quando ele a treinava, até que se lembrou de uma das ultimas coisas que ele disse a ela antes de morrer.
“Use-as apenas para o bem, coisas ruins, levam a um caminho ruim, e tudo o que fazemos tem um grande troco com o passar do tempo, então, faça-as realmente suas apenas quando precisar!”
Ao fundo, ouviu algo rosnando, gritos de pessoas, então olhava a porta do porão, tinha que sair dali, olhava para o seu cão, e as armas, o primeiro impulso foi de prender as katanas nas costas e colocar a adaga enrolada a um tecido dentro de seu bolso, benzia-se e caminhava até a porta, fazia um sinal para seu animal de estimação e ele a seguia, ao abrir a porta, escutava um tiro e quando colocava a cabeça fora para ver o que era um grande ser caia sobre o chão, seu peso fazia a terra tremer novamente, arregalava os olhos sem saber o que era aquilo e viu um rapaz que havia disferido o tiro.
- Meu Deus! O que é isso? – Sunny se assustava ao ver aquilo.
Saia do porão, onde seu cão a seguia, quase estava sem coragem, o coração da jovem acelerava a cada segundo mais e por um minuto parecia ter esquecido-se de sua dor de cabeça, até que percebia que tudo ali estava destruído, as árvores estavam caídas na rua, a fiação dos postes sobre elas, onde algumas faíscas saiam sem cessar, grandes crateras estavam formadas pela calçada, em seu jardim, casas próximas estavam apenas em destroços, por um momento havia ficado em choque, paralisada, o jovem rapaz aproximava-se dela, e segurava a pelos ombros, balançando ela para ver se voltava ao estado normal, mais tremores aconteciam.
- Ei! Vamos embora daqui! – Ele dizia gritando com ela.
Então Sunny voltava a balançar a cabeça e olhava o rapaz, era difícil esconder que estava atordoada depois de tanta destruição, o jovem apenas a puxava pela mão e ela o seguia, e junto com eles o seu cão, saiam caminhando, sem rumo, passavam longe das árvores, caso encostassem poderiam morrer com uma descarga elétrica, sentia logo um odor forte, do esgoto, pelo meio da rua, voltava o seu olhar para o rapaz e dizia.
- Qual o seu nome? – Sunny o olhava e falava meio baixo.
- A.. Desculpe-me a má educação, me chamo Yuri Sullivan, e qual o seu nome? – Dizia o rapaz.
- Sunny.. Sunny Iamagushy. – Sunny balançava a cabeça em sinal positivo para ele.
Ambos continuavam a caminhar, até que a garota sentia um pequeno frio, olhava para os lados, os corpos de pessoas estavam caídos pelo chão, ela soltava a mão de Yuri, caminhava horrorizada com tudo que estava vendo, a sensação estranha estava consigo constantemente.
- Então... Para onde vamos? – Falava enquanto olhava Yuri.
A sua cabeça estava em uma repleta confusão, até que não dava tempo dele responder, o cão dela começava a latir, Sunny era puxada para trás de uma forma agressiva, dava um grito, ate desembainhar a sua katana, apenas pensou em acertar o que lhe puxava, o monstro a empurrava contra um carro, a garota batia com as costas e lhe vinha uma tontura, quando Yuri percebia que ela não estava perto a si, Sunny já estava caída sobre o chão, sacou o seu rifle e mirou na direção do ser que era bem maior que ele, assim atirava acertando o lado direito do ombro, ele meio que cambaleava e rosnava, corria em direção dele, Sunny ao ver aquilo, levantava-se ainda tonta, mais não podia deixar que aquele ser fizesse mal a Yuri, que havia lhe ajudado, então corria por trás dele onde tomou velocidade, até chegar perto o bastante com um impulso, e com uma pedra que estava pelo caminho, saltou nela desembainhando a outra katana e ainda segurando a outra na mão direita e fincou as duas em direção aos braços do monstro, caia assim por cima dele o derrubando no chão, onde cortava fora ambos os braços e em seguida Yuri atirava na cabeça do ser que parava de se mexer, a garota levantava-se, sentindo a cabeça ainda doer.
- Estou pedindo para isso acabar... – Sunny falava baixo quase como um sussurro.
- Então... Nós estamos! – Yuri respondia a ela em mesmo tom.
Yuri a ajudava a se afastar, o sangue pingava das duas katanas no chão, eles caminhavam e o cão os seguia, levantava a cabeça e cheirava como se sentisse o cheiro de qualquer outra coisa e latia algumas vezes.
- Fique quieto... – Sunny dizia reclamando com o cão.
Yuri dava uma risada baixa.
- Nesses momentos você ainda consegue rir? – Sunny dizia baixo.
- Obrigado por salvar a minha vida – Dizia Yuri.
- Acho que nessas circunstâncias, qualquer um faria o mesmo! – Sunny Respondia.
Continuavam a seguir o caminho, o odor do esgoto só aumentava, e podia se escutar vários barulhos quando se olhava para baixo para algumas crateras que estavam formadas na rua.
- O que será que é isso? Você está ouvindo? – Yuri perguntava para si mesmo meio curioso e de uma forma que a garota ainda chegava a ouvir.
- Eu não sei. – Sunny respondia e concluía. – Mais também não quero saber...
Ela caminhava desconfiada, olhava ele imaginando coisas, olhava o rifle de vez enquanto e pensava.
“De onde será que ele arranjou esse rifle?”
Yuri virava-se para ela, vendo que a mesma imaginava, balançava a cabeça e continuava a caminhar, já estavam quase perto a parte central da cidade, onde ficava a praça próxima a igreja Sunny já estava cansada de andar, o que queria mais do que nunca agora era um lugar seguro para ficar, entravam pelas ruas, os dois e o animal de estimação da garota, ela suspirava, o cheiro ruim ficava cada vez mais forte, deixando a respiração de ambos pesadas, a dor de cabeça de Sunny então aumentava, ela passava a mão pela testa, quando olhava para o chão, era inevitável não ver os corpos de outras pessoas, membros arrancados, órgãos espalhados pelas calçadas, aquilo a deixava cada vez mais indignada.
- Deve estar imaginando. Como um louco desse apareceu perto a minha casa? – Yuri virava-se novamente para ela enquanto perguntava.
- Não, apenas imaginei como arrumou um rifle. – Respondia cansada.
- Sou atirador. – Yuri dizia.
Ao virarem na rua, Yuri era pego de surpresa por um monstro que já os observava quando vinham distante, ele enfiava suas garras na barriga do rapaz, destrinchando o seu esôfago, o sangue então espirrava, os manchando, ele ia descendo a mão, afetando outros órgãos de Yuri que gritava de dor, então outro monstro aparecia bem próximo a Sunny, que era puxada pela camisa, mais conseguia soltar-se, o seu cão mordia o pé do ser que era visivelmente maior que a garota, com frieza ele pisava no animal o matando, ao ver aquilo o sangue lhe fervia, era a única coisa que fazia Sunny se lembrar de sua família, ela corria em direção a outra calçada, enquanto Yuri ainda lutava por sua vida, atirava contra o monstro que havia lhe pego, chutava de direta contra a sua cabeça, acertando a mesma, ambos assim caiam pelo chão, a dor não se podia evitar, voltava a atirar novamente contra o monstro e tentava se soltar, ambos rolavam pela rua, com o rifle Yuri acertava a cabeça do ser e voltava a dar outro tiro, enquanto isso Sunny corria e era perseguida, por um desvio não era pega pelas garras afiadas do monstro que passavam a centímetros de sua pele, ainda segurava as espadas e passavam uma lamina a outra onde fazia um pequeno barulho, de como se raspasse algo, deixava-se cair no chão, onde ela passava pelas pernas do monstro, ao ficar na parte de trás, apoiava as mãos no chão com um impulso levantava-se rapidamente, atrás das costas dele acertava as duas katanas contra o mesmo fazendo um X, o sangue escorria pela lamina, não deixava ao menos ele virar-se e enfiava contra as costas dele e a outra em sua cabeça , gotas de sangue que caiam pela katana melavam sua rouba, seu olhar agora era de ódio, virava para cada lado as espadas cortando a cabeça, assim puxava suas espadas, olhava ele cair no chão, voltava caminhando até onde estava Yuri, que estava deitado e esticado, abaixava-se e ficava a olha-lo.
- Vá... Salve-se. – Yuri dizia enquanto sua voz ia ficando fraca e seus lábios estavam sujos de sangue.
Ela podia ouvir dali os gritos e o barulho que faziam os sinos da igreja e alguém gritando que lá estariam seguros.
- Me desculpe... Não ter conseguido te salvar novamente. – Sunny ficava um pouco entristecida.
Levantava-se até que Yuri fechava os olhos, ela olhava da esquina, uma mulher com asas brancas, matando junto com o padre Constantine os monstros, com galões de água e espingarda, esperava agora o melhor momento até que pudesse chegar até lá sem ser pega, ao olhar para o outro lado um tanto mais distante estava um homem com asas negras, ficava cada vez mais assustada com a situação.
- O que? Como, isso pode acontecer!? – Sunny via que os monstros estavam ao redor dele, logo percebia que ele era o comandante de tudo.
Estava com dificuldades de respirar a cada segundo mais que passava, e a situação piorava depois que observava a pele dos seres queimando com aquela água, ela podia imaginava que seria água benta, até que a mulher de asas brancas continuava gritando para que entrassem na igreja quando abria caminho matando cada vez mais aqueles monstros com sua espada.
- Nossa.. Gostei da espada dela e dela mais ainda! – Sunny olhava meio encantada com o que ela estava fazendo.
As portas já estavam quase para se fechar, até que ela via pessoas correndo para a igreja e adentrando nela, olhava os lados para ver se mais algum monstro estava por perto depois de caminho aberto, via que o homem de asas negras estava longe o bastante, por precaução, olhava para trás, onde pegava o rifle de Yuri e o olhava por uma ultima vez e corria com toda a rapidez que podia até a direção da igreja, seu coração voltava a acelerar sem controle, mais acabava sendo vista pelos seres que corriam atrás de si, então ela não parava e continuava a correr, até chegar no meio da rua, alguns monstros atiravam-se contra ela e Sunny desviava com agilidade, continuava na mesma direção até chegar a igreja, onde subia as escadas sem olhar mais para atrás, via algumas pessoas lá dentro, dois rapazes perto a uma moça desmaiada, e outros um pouco mais distante, a sua cabeça ainda latejava, olhava as suas vestes sujas de sangue e balançava a cabeça lembrando-se do que havia passado lá fora, caminhava até perto a parede, onde encostava-se e saia deslizando as costas por ela até sentar-se, respirava ofegante, encostava a cabeça a parede e fechava os olhos encolhida em seu canto.
Sunny Iamagushy- Mensagens : 13
Data de inscrição : 05/04/2013
Idade : 29
Re: Arcade of the damned.
Natasha A. Romanov
Natasha e seu homens estavam cercados, o carro com a munição já estava fora de cogitação, não havia como eles se aproximarem. Ela já tinha perdido dois dos seis que levara com ela, os cabos Black, de apenas 19 anos, e Tanaka que tinha 24 anos e uma filha recém-nascida. Ela ainda se lembrava do dia que ele, radiante e orgulhoso, entrou em sua sala e deu a noticia tão esperada e pediu que ela fossa a madrinha, ela aceitou feliz. Feliz que mesmo no meio do surto de violência na cidade e todas as outras desgraças que vinham ocorrendo nos últimos tempos, um pequeno milagre como aquele ainda podia acontecer.
O batismo seria naquele domingo naquela mesma igreja cujos sinos não paravam de tocar. Ela já tinha dado a ordem para recuarem, ela sabia reconhecer uma batalha perdida quando via uma. O som dos sinos ficavam cada vez mais altos, ate que ela se deu conta que estavam quase na praça da igreja. De repente os sinos pararam e eles puderam ouvir um disparo de espingarda seguido por rugidos, foi aí que o Tenente Juarez paro de atirar e exclamou:
- O que é aquilo que eles estão jogando nas bestas? Parece acido! Elas estão derretendo!
- Não seja besta! Por que uma igreja teria acido? E não se distraia se não...- ela não teve tempo de terminar a sua frase, Juarez já estava entre os dentes de uma daquelas feras!
- Não! Jorge! - gritando isso Natasha começou a atirar na besta, desesperada para salva-lo, se distraindo, uma das feras se aproveitou de sua distração e lhe atacou, um dos seus companheiros desesperado atirou contra o monstro e acertou por acidente a perna de Natasha que gritou para que ele parasse, olhou para Juarez caída no chão e pode ver o sorriso dele, e ao olhar para os anéis de granadas que ele segurava ela entendeu e gritou:
- Abaixem-se!!!! - E a sua ultima visão de seu grande amigo foi o seu sorriso forçado e ensanguentado, logo em seguida veio à explosão. Natasha não teve tempo de se lamentar pelo amigo. Ela tinha de sobreviver. Percebendo que a explosão desorientara as criaturas, aproveitou a brecha para retomar uma posição ofensiva. Mas aquilo parecia não ter fim, pulavam criaturas por de cima das mortas ou desorientadas. Era como se todas as bestas da cidade tivessem resolvido que ataca-los era a única coisa a se fazer.
Nesse hora houve outro tiro de espingarda, dessa vez o liquido espirrou nela. Era agua! Mas como agua poderia fazer aquele efeito neles? Pensava. Mesmo assim não pararia de atirar não importava a dor nas costas, as mortes de seus amigos, nem nada. A única coisa que importava era sobreviver e manter vivos os que ela poderia...
-Entrem na igreja! -Foi o que Natasha ouviu atrás dela. Quando ela se virou viu uma mulher com uma espada em chamas atacando as feras. A mulher tinha asas! Quando ela se virou a reconheceu como sendo a mulher que sempre vira quando criança.
Sua mãe era uma muito religiosa e sempre ia à igreja, levava consigo sua filha mais nova, na esperança de que isso lhe desse juízo. Nesta época, enquanto perambulava pela propriedade da igreja, Natasha conheceu uma mulher que sempre estava sozinha a observar todos do alto da torre. Ela sempre admirou a beleza e serenidade dela. Um dia, Natasha não aguentou e perguntou o porquê dela estar sempre sozinha quando havia tantas pessoas por ali. Ela não respondeu nada. Apenas lhe sorriu de forma gentil e mostrou duas asas brancas. Natasha acordou subitamente de seu devaneio quando uma das feras quase a acertou. Nessa altura ela sabia que a única forma de sobreviverem era entrar na igreja.
- Recuar!!! Vão direto para a igreja que eu os distrairei!!! - Gritou, já não sabendo mais quantos dos seus homens haviam sobrado. Seu plano era simples e consistia em arremessar quantas granadas pudesse em direção dos monstros e depois sair correndo o mais rápido possível para a igreja.
Enquanto subia pelos degraus teve de desviar de um corpo que caia, era o padre, ele tinha uma barra metálica transpassada pelo peito. Então olhou envolta e viu o homem de asas negras, logo o reconheceu como um demônio. Não perdeu tempo tentando ajudar o padre e entrou na igreja, afinal tinha experiência o suficiente para saber que ele só poderia estar morto.
Quando entrou, viu poucas pessoas, dentre elas um dos seus soldados com as pernas dilaceradas, enquanto se perguntava como ele havia chagado lá, um dos soldados que estava com ela disse:
- O que faremos? Minha família ainda deve estar na cidade. - Natasha suspirou, pensou na sua própria família com tristeza, pensando o que pode ter acontecido com eles. Depois pensou em como estava, feridos cansado e sem provisões. "Não temos como enfrenta-los para procurar sobreviventes." Então olhou fundo nos olhos do soldado e disse:
- Os que ficaram na cidade estão à mercê de sua própria sorte. Não vejo como podemos enfrentar essas feras na nossa atual condição. Sinto muito.
O soldado não teve tempo de retrucar, pois o anjo entrou e lacrou a porta dizendo que tínhamos de sair dali.
- Seria bom passar no quartel e pegar armas. - Pensou alto.
Natasha e seu homens estavam cercados, o carro com a munição já estava fora de cogitação, não havia como eles se aproximarem. Ela já tinha perdido dois dos seis que levara com ela, os cabos Black, de apenas 19 anos, e Tanaka que tinha 24 anos e uma filha recém-nascida. Ela ainda se lembrava do dia que ele, radiante e orgulhoso, entrou em sua sala e deu a noticia tão esperada e pediu que ela fossa a madrinha, ela aceitou feliz. Feliz que mesmo no meio do surto de violência na cidade e todas as outras desgraças que vinham ocorrendo nos últimos tempos, um pequeno milagre como aquele ainda podia acontecer.
O batismo seria naquele domingo naquela mesma igreja cujos sinos não paravam de tocar. Ela já tinha dado a ordem para recuarem, ela sabia reconhecer uma batalha perdida quando via uma. O som dos sinos ficavam cada vez mais altos, ate que ela se deu conta que estavam quase na praça da igreja. De repente os sinos pararam e eles puderam ouvir um disparo de espingarda seguido por rugidos, foi aí que o Tenente Juarez paro de atirar e exclamou:
- O que é aquilo que eles estão jogando nas bestas? Parece acido! Elas estão derretendo!
- Não seja besta! Por que uma igreja teria acido? E não se distraia se não...- ela não teve tempo de terminar a sua frase, Juarez já estava entre os dentes de uma daquelas feras!
- Não! Jorge! - gritando isso Natasha começou a atirar na besta, desesperada para salva-lo, se distraindo, uma das feras se aproveitou de sua distração e lhe atacou, um dos seus companheiros desesperado atirou contra o monstro e acertou por acidente a perna de Natasha que gritou para que ele parasse, olhou para Juarez caída no chão e pode ver o sorriso dele, e ao olhar para os anéis de granadas que ele segurava ela entendeu e gritou:
- Abaixem-se!!!! - E a sua ultima visão de seu grande amigo foi o seu sorriso forçado e ensanguentado, logo em seguida veio à explosão. Natasha não teve tempo de se lamentar pelo amigo. Ela tinha de sobreviver. Percebendo que a explosão desorientara as criaturas, aproveitou a brecha para retomar uma posição ofensiva. Mas aquilo parecia não ter fim, pulavam criaturas por de cima das mortas ou desorientadas. Era como se todas as bestas da cidade tivessem resolvido que ataca-los era a única coisa a se fazer.
Nesse hora houve outro tiro de espingarda, dessa vez o liquido espirrou nela. Era agua! Mas como agua poderia fazer aquele efeito neles? Pensava. Mesmo assim não pararia de atirar não importava a dor nas costas, as mortes de seus amigos, nem nada. A única coisa que importava era sobreviver e manter vivos os que ela poderia...
-Entrem na igreja! -Foi o que Natasha ouviu atrás dela. Quando ela se virou viu uma mulher com uma espada em chamas atacando as feras. A mulher tinha asas! Quando ela se virou a reconheceu como sendo a mulher que sempre vira quando criança.
Sua mãe era uma muito religiosa e sempre ia à igreja, levava consigo sua filha mais nova, na esperança de que isso lhe desse juízo. Nesta época, enquanto perambulava pela propriedade da igreja, Natasha conheceu uma mulher que sempre estava sozinha a observar todos do alto da torre. Ela sempre admirou a beleza e serenidade dela. Um dia, Natasha não aguentou e perguntou o porquê dela estar sempre sozinha quando havia tantas pessoas por ali. Ela não respondeu nada. Apenas lhe sorriu de forma gentil e mostrou duas asas brancas. Natasha acordou subitamente de seu devaneio quando uma das feras quase a acertou. Nessa altura ela sabia que a única forma de sobreviverem era entrar na igreja.
- Recuar!!! Vão direto para a igreja que eu os distrairei!!! - Gritou, já não sabendo mais quantos dos seus homens haviam sobrado. Seu plano era simples e consistia em arremessar quantas granadas pudesse em direção dos monstros e depois sair correndo o mais rápido possível para a igreja.
Enquanto subia pelos degraus teve de desviar de um corpo que caia, era o padre, ele tinha uma barra metálica transpassada pelo peito. Então olhou envolta e viu o homem de asas negras, logo o reconheceu como um demônio. Não perdeu tempo tentando ajudar o padre e entrou na igreja, afinal tinha experiência o suficiente para saber que ele só poderia estar morto.
Quando entrou, viu poucas pessoas, dentre elas um dos seus soldados com as pernas dilaceradas, enquanto se perguntava como ele havia chagado lá, um dos soldados que estava com ela disse:
- O que faremos? Minha família ainda deve estar na cidade. - Natasha suspirou, pensou na sua própria família com tristeza, pensando o que pode ter acontecido com eles. Depois pensou em como estava, feridos cansado e sem provisões. "Não temos como enfrenta-los para procurar sobreviventes." Então olhou fundo nos olhos do soldado e disse:
- Os que ficaram na cidade estão à mercê de sua própria sorte. Não vejo como podemos enfrentar essas feras na nossa atual condição. Sinto muito.
O soldado não teve tempo de retrucar, pois o anjo entrou e lacrou a porta dizendo que tínhamos de sair dali.
- Seria bom passar no quartel e pegar armas. - Pensou alto.
Natasha A. Romanov- Mensagens : 7
Data de inscrição : 08/04/2013
Re: Arcade of the damned.
Madrigal analisou as pessoas dentro da igreja, alguns poucos soldados feridos, uma moça desmaiada com dois jovens parecendo auxilia-la, uma jovem encolhida num canto e um homem que surgiu de trás do altar da igreja fazendo uma pergunta, ouviu uma mulher que parecia a chefe dos soldados, dizer sobre a necessidade de irem até o quartel. Podia sentir a energia maligna crescendo na praça, sua espada lacrava a porta, mas ela sabia que isso duraria muito.
Caim daria um jeito de entrar. Ergueu a mão chamando atenção de todos.
- Escutem.
Disse alto e todos olharam.
- Essas coisas são perigosas, esses monstros que atacaram vocês são demônios inferiores. Eles seguem ordens de um mestre que também esta aqui.
Ela fez uma pausa olhando um por um por.
- E se vocês viram amigos, parentes ou qualquer outra pessoa sendo morta por eles e acharam isso assustador, não fazem ideia do que o mestre deles pode fazer.
Madrigal passou por eles, indo pelo corredor, atravessando entre os bancos, suas asas estavam inquietas, transparecendo a preocupação de sua dona, ela olhou para os vitrais, pensou no padre caído nos degraus, sentia-se triste por ele, não podia cuidar deles sozinha e eles não podiam permanecer na igreja. Tinha que dar um jeito de tira-los dali.
- Vocês não podem ficar aqui.
Disse cansada, então se virou em direção ao altar e foi para uma porta que ficava num canto.
- Me sigam.
Abriu a porta e entrou, era um corredor estreito e pouco iluminado, Madrigal ia na frente os guiando, suas asas se encolhiam contra as paredes. Não haviam portas, apenas paredes um pouco descascadas e um chão de madeira, entre uma lâmpada e outra, um espaça escuro tornava o lugar um pouco mais sombrio. O corredor não parecia ter fim.
Então Madrigal parou e se ajoelhou, puxando um anel grosso e prateado, que abria um alçapão.
- Desçam.
Ela esperou até que o último tinha passado, desceu e trancou a porta por dentro. O porão era enorme e não parecia em nada com o resto da igreja, as paredes eram de metal polido, o chão de mármore branco parecia nunca ter sido pisado antes, haviam caixas empilhadas num canto. Armários fechados e prateleiras com caixas menores.
- Vocês não conseguiriam passar pela cidade para chegar ate o quartel.
Madrigal disse indo ate as caixas empilhadas e abriu uma. Estava cheia de armas e munições. Olhou para Natasha.
- Há dez caixas com todos os tipos de armas e munições que padre Constantine conseguiu. Fiquem a vontade, vocês não precisa.
Depois foi até os armários e abriu um por um.
- Comida, água, mochila e outras coisas necessárias, nas prateleiras há remédios e curativos.
Então sentou na escada, parecia muito cansada.
- Vocês tem duas horas para arrumar tudo e partir, não posso ir com vocês.
Apontou para os armários. – Atrás do ultimo armário há uma porta que dá acesso a um corredor que vai leva-los para fora da cidade, não peguem as estradas principais, protejam-se e fiquem juntos.
Madrigal fechou os olhos por um instante quando ouviu um grande estrondo que chegou a estremecer as paredes, ela suspirou.
*******
Caim estava parado em frente a igreja, observando a construção, com a morte do padre a proteção divina fica mais fraca, mas ainda assim difícil de transpor, suas feras não conseguiriam, o anjo negro abriu os braços e grandes partes das construções que haviam desabado estremeceram e levitaram no ar, de repente se lançaram contra a igreja com força, mas não conseguiriam acertá-las, uma barreira impedia o impacto.
- Maldição...
O pó do chão da praça começou a se acumular e a se erguer, uma risadinha suave preenchia o ar, enquanto o pó, e agora o sangue dos corpos mutilados espalhados pela praça, se juntavam formando um corpo. Logo havia uma bela mulher ao lado de Caim, loira de longos cabelos lisos, lembrava uma jovem punk, com uma jaqueta e calça de couro preta, coturno e camiseta justa branca, os lábios vermelhos e delineador escuro em volta de seus olhos azul gelo.
- Problemas irmãozinho?
Caim acenou com a cabeça e ela sorriu. – Lilith...o que faz aqui?
Lilith olhou para a igreja. – Estava cansada de brincar com minhas marionetes e vim dar uma olhada em você. Problemas com a igreja?
- O padre esta morto, mas a barreira permanece.
A jovem se ajoelhou ao lado de um dos corpo dos soldados e puxou uma granada. – Se não consegue atirar algo grande... – Tirou o pino da granada e a jogou. – Atire algo imperceptível.
A granada quebrou um dos vidros e sumiu dentro da igreja, de repente ouve o barulho de explosão e os vidros estouraram, Lilith e Caim se olharam sorrindo.
**************
Madrigal observava as pessoas se preparando para sair, carregando as armas e cuidando dos feridos, enquanto tentava dar instruções a eles.
- Tentem chegar a Jericoh, arcanjo Miguel é protetor de lá, não consigo ter contato com meus irmãos, eles parecem estar sumindo, mas Miguel conseguirá ajuda-los melhor que eu. Vocês não podem confiar em ninguém. As feras morrem com um tiro, mas os demônios superiores não, eles podem tomar uma forma humana, então cuidado.
O barulho de explosão foi ouvida e Madrigal se levantou da escada.
- Vocês precisam ir.
Puxou o armário e destrancou a porta.
- Quando chegarem ao final do corredor não parem, desçam o morro ate a beira de um rio e sigam pela margem contrário a correnteza até a nascente, depois disso permaneçam sempre seguindo para o sul. Jericoh fica a duas semanas daqui.
Pegou um mapa de dentro do armário e entregou a César Nickols.
- Padre Constantine e eu circulamos alguns caminhos que podem ser seguros e acima de tudo permaneçam fora das estradas.
Madrigal deu um passo para trás olhando para o resto do grupo.
- Não deixem que as feras mordam ou machuquem vocês de alguma forma, se isso acontecer com algum de vocês não há nada que possa ser feito. – Olhou diretamente para Natasha, com uma expressão séria. – Matem a pessoa antes que seja tarde para vocês e para ela.
Outra explosão foi ouvida.
- Agora vão depressa.
Esperou até que o ultimo tivesse passado. – Que deus cuide de vocês. – E lacrou a porta com eles para fora.
Mais explosões fizeram o local tremer.
**********************
Caim e Lilith caíram na risada quando as paredes da igreja desabaram e a barreira se dissolveu no ar, o demônios alado subiu os degraus devagar, saboreando sua vitória, seguido por suas feras que farejavam e fuçavam no entulho. Lilith permaneceu na praça, deu um leve beijo no ar e desapareceu. Madrigal surgiu sobre os entulhos, só ela estava ali, não havia sinal dos humanos.
- Onde eles estão?
- Nunca vai encontra-los. – Madrigal respondeu.
Caim sorriu.
- Veremos.
A explosão foi tão alta e poderosa que o fogo e barulho puderam ser visto e ouvido ao longe, foi algo ensurdecedor.
Lince não existia mais.
***************************************************************************************
ATENÇÃO JOGADORES:
Para que a história fique um pouco mais interessante, estou fazendo uma mudança na ordem do jogo.
Agora a ordem é a seguinte: Narrador///Murillo///César Nickols///Rayden Donovan///Larih Spencer///Sunny Iamagushy///Natasha A. Romanov.
Re: Arcade of the damned.
Murillo Assassyh
Murillo não acreditou direito no que estava vendo, havia uma mulher de asas brancas caminhando pela igreja, olhou em volta, haviam algumas pessoas na igreja, a maioria parecia ferida, uma estava demsiada num canto, haviam soldados machucados também, o que fazia pensar que se nem eles tinham conseguido enfrentar aquelas criaturas, o resto deles estava mais do que ferrado.
- Me sigam.
Ouviu a mulher de asas dizer antes de sumir por corredor mau iluminado. Murillo percebeu uma garota encolhida num canto, estranhou a roupas que ela usava, mas decidiu não comentar nada sobre isso, ela tinha uma katana e todo mundo sabe que não se deve irritar alguém com uma espada na mão, se aproximou dela, havia sangue em suas roupas.
- Você está bem?
Perguntou a ajudando a se levantar, os outros já haviam sumido corredor a dentro.
- Melhor irmos com eles, você não vai querer estar aqui quando aquelas coisas entrarem.
E foi atrás dos outros. O corredor era estreito e bem clautrofóbico, lembrou de quando era menor e seus primos adoravam trancá-lo nos armarios pequenos da cozinha, isso estava parecendo algo bem parecido, sempre pensou neles como aquelas coisas que haviam destroçado sua secretária.
"Bem...pelo menos não preciso dar o aumento que ela pediu."
Pensou e depois deu um suspiro cansado. Agradeceu aos céus por sua filha não estar na cidade com ele e sim morando com a avó no Texas, assim que pudesse daria um jeito de entrar em contato com elas, queria muito ouvir a voz de sua pequena. talvez pudesse voltar a morar lá, podia tocar seus negócios da fazenda da mãe, tirar umas férias com a filha, levá-la pra Disney, ela vinha pedindo a tanto tempo para ir pra lá. Pensar nisso o deixou deprimido.
O grupo parou de andar e Murillo viu o anjo se ajoelhar e abrir um alçapão, todos começarama descer um por um, ele deixou a mulher das espadas descer primeiro e ele foi depois, a claridade lá em baixo incomodou um pouco seus olhos, depois de ter se acostumado com o corredor escuro. O porão não parecia em nada com um porão. Parecia mais um local anti-bombas. A mulher com asas foi até um canto e abriu a tampa de umas das caixas empilhadas, ele ficou de boca aberta quando viu que ela estava cheia de armas, haviam tantas que daria pra uma pequena organização começara um novo atentando se assim quisesse.
- Devia ter vindo a igreja mais vezes.
Comentou pegando uma pistola 45 automatica na mão.
- Esse padre sabia como dar um sermão.
A mulher abriu os armários e explicou sobre as caixas menores, disse que els tinham pouco tempo para sair da cidade e chegar a Jericoh, tinha alguns amigos naquela cidade, bons contatos, pegou uma mochila e se abasteceu, colocou a 45 na cintura e levou outra na mochila, uma Colt pequena e prendeu um fuzil de precisão 264 Winchester Magnum, além de muita munição.
A mulher disse algo sobre se manterem juntos e não pegarem a estrada principal, isso faria a viagem demorar muito mais. Olhou para a mulher que parecia comandar os soldados.
- Sou bom em trilhas e sei atirar desde os doze anos. Posso ser bem útil em varreduras de terreno. Sou dono de quase metade das terras, daqui até o final do Kansas.
O lugar pareceu estremecer e ele começou a ficar nervoso. a Mulher puxou o armário para o lado e abriu uma porta, era por alí que deviam fugir, viu ela entregar um mapa a um garoto que parecia novo de mais. E pediu para que eles tivessem cuidado com as feras que os haviam atacado, elas não podiam machucá-los ou teriam que ser mortos, guardou isso mentalmente em sua cabeça.
Quando entrou no novo corredor se virou para a moça com quem tinha falado dentro da igreja e disse.
- Antes que eu me esqueça ou que morra aqui, sou Murillo Assassyh.
E começou a andar, mantendo a 45 abaixada em sua mão, pronta para ser distrava e para atirar a qualquer instante, quando sairam do buraco viu que estava exatamente no lugar que a mulher tinha dito.
- Agora é descer o morro.
Estendeu a mão para ajudar a moça a descer, logo estava na beira do rio, deviam seguir contrário a correnteza, percebeu que isso os afastaria de Lince, começou a andar em silêncio, olhando para os lados, tudo parecia quieto de mais, alguma coisa devia estar errada.
De repente uma fera surgiu do meio do mato e pulou contra ele.
- Merda!
Gritou atirando, acertou em cheio a criatura que tombou no chão, ergueu a arma já esperando por outras, mas tudo ficou em silêncio outra vez, olhou para Natasha.
- Estranho só ter uma por aqui não?
Lembrou que o anjo havia dito que essas criaturas eram controladas por um mestre que devia estar por perto. Deixou a arma preparada.
- Se o dono dessas coisas aparecer, vou adorar chutar a bunda dele.
Comentou seguindo o caminho. De repente ouviou um barulho muito alto e um clarão.
- Porra!
Gritou e começou a correr, uma onda de impacto e calor passou por eles derrubando a todos no chão, quando Murillo se virou e olhou em direção a Lince ficou assustado ao ver o tamanho da coluna de fumaça e fogo que se erguia ao longe.
- Estamos realmente ferrados...
Murmurou.
Murillo não acreditou direito no que estava vendo, havia uma mulher de asas brancas caminhando pela igreja, olhou em volta, haviam algumas pessoas na igreja, a maioria parecia ferida, uma estava demsiada num canto, haviam soldados machucados também, o que fazia pensar que se nem eles tinham conseguido enfrentar aquelas criaturas, o resto deles estava mais do que ferrado.
- Me sigam.
Ouviu a mulher de asas dizer antes de sumir por corredor mau iluminado. Murillo percebeu uma garota encolhida num canto, estranhou a roupas que ela usava, mas decidiu não comentar nada sobre isso, ela tinha uma katana e todo mundo sabe que não se deve irritar alguém com uma espada na mão, se aproximou dela, havia sangue em suas roupas.
- Você está bem?
Perguntou a ajudando a se levantar, os outros já haviam sumido corredor a dentro.
- Melhor irmos com eles, você não vai querer estar aqui quando aquelas coisas entrarem.
E foi atrás dos outros. O corredor era estreito e bem clautrofóbico, lembrou de quando era menor e seus primos adoravam trancá-lo nos armarios pequenos da cozinha, isso estava parecendo algo bem parecido, sempre pensou neles como aquelas coisas que haviam destroçado sua secretária.
"Bem...pelo menos não preciso dar o aumento que ela pediu."
Pensou e depois deu um suspiro cansado. Agradeceu aos céus por sua filha não estar na cidade com ele e sim morando com a avó no Texas, assim que pudesse daria um jeito de entrar em contato com elas, queria muito ouvir a voz de sua pequena. talvez pudesse voltar a morar lá, podia tocar seus negócios da fazenda da mãe, tirar umas férias com a filha, levá-la pra Disney, ela vinha pedindo a tanto tempo para ir pra lá. Pensar nisso o deixou deprimido.
O grupo parou de andar e Murillo viu o anjo se ajoelhar e abrir um alçapão, todos começarama descer um por um, ele deixou a mulher das espadas descer primeiro e ele foi depois, a claridade lá em baixo incomodou um pouco seus olhos, depois de ter se acostumado com o corredor escuro. O porão não parecia em nada com um porão. Parecia mais um local anti-bombas. A mulher com asas foi até um canto e abriu a tampa de umas das caixas empilhadas, ele ficou de boca aberta quando viu que ela estava cheia de armas, haviam tantas que daria pra uma pequena organização começara um novo atentando se assim quisesse.
- Devia ter vindo a igreja mais vezes.
Comentou pegando uma pistola 45 automatica na mão.
- Esse padre sabia como dar um sermão.
A mulher abriu os armários e explicou sobre as caixas menores, disse que els tinham pouco tempo para sair da cidade e chegar a Jericoh, tinha alguns amigos naquela cidade, bons contatos, pegou uma mochila e se abasteceu, colocou a 45 na cintura e levou outra na mochila, uma Colt pequena e prendeu um fuzil de precisão 264 Winchester Magnum, além de muita munição.
A mulher disse algo sobre se manterem juntos e não pegarem a estrada principal, isso faria a viagem demorar muito mais. Olhou para a mulher que parecia comandar os soldados.
- Sou bom em trilhas e sei atirar desde os doze anos. Posso ser bem útil em varreduras de terreno. Sou dono de quase metade das terras, daqui até o final do Kansas.
O lugar pareceu estremecer e ele começou a ficar nervoso. a Mulher puxou o armário para o lado e abriu uma porta, era por alí que deviam fugir, viu ela entregar um mapa a um garoto que parecia novo de mais. E pediu para que eles tivessem cuidado com as feras que os haviam atacado, elas não podiam machucá-los ou teriam que ser mortos, guardou isso mentalmente em sua cabeça.
Quando entrou no novo corredor se virou para a moça com quem tinha falado dentro da igreja e disse.
- Antes que eu me esqueça ou que morra aqui, sou Murillo Assassyh.
E começou a andar, mantendo a 45 abaixada em sua mão, pronta para ser distrava e para atirar a qualquer instante, quando sairam do buraco viu que estava exatamente no lugar que a mulher tinha dito.
- Agora é descer o morro.
Estendeu a mão para ajudar a moça a descer, logo estava na beira do rio, deviam seguir contrário a correnteza, percebeu que isso os afastaria de Lince, começou a andar em silêncio, olhando para os lados, tudo parecia quieto de mais, alguma coisa devia estar errada.
De repente uma fera surgiu do meio do mato e pulou contra ele.
- Merda!
Gritou atirando, acertou em cheio a criatura que tombou no chão, ergueu a arma já esperando por outras, mas tudo ficou em silêncio outra vez, olhou para Natasha.
- Estranho só ter uma por aqui não?
Lembrou que o anjo havia dito que essas criaturas eram controladas por um mestre que devia estar por perto. Deixou a arma preparada.
- Se o dono dessas coisas aparecer, vou adorar chutar a bunda dele.
Comentou seguindo o caminho. De repente ouviou um barulho muito alto e um clarão.
- Porra!
Gritou e começou a correr, uma onda de impacto e calor passou por eles derrubando a todos no chão, quando Murillo se virou e olhou em direção a Lince ficou assustado ao ver o tamanho da coluna de fumaça e fogo que se erguia ao longe.
- Estamos realmente ferrados...
Murmurou.
Murillo Assassyh- Mensagens : 13
Data de inscrição : 05/04/2013
Re: Arcade of the damned.
César Nickols.
César se levantou depois de se apresentar ao tal Rayden, a ferida no braço da garota precisava ser limpo, olhou em volta, seria estupidez perguntar se alguém tinha uma garrafa com água ou suprimentos médicos, viu a bacia próxima a porta da igreja, chegou mais perto e deduziu ser água benta.
- Pelo menos é uma forma abençoada.
Disse, agora precisava de panos, foi até a mesa do altar e rasgou um pedaço da toalha branca, olhou para os santos no alto.
- Juro por Deus que é por uma causa nobre.
E voltou para perto da moça, rasgou um pequeno pedaço do pano e molhou na água para limpar o ferimento, quando tirou a tala improvisada do braço dela fez uma careta, o corte parecia feio e sujo.
Começou a limpá-lo com o pano umidecido.
- Isso aqui foi fundo ein?
Comentou olhando o rosto da garota desmaiada, terminou de limpar e cortando um pedaço maior de pano fez um curativo mais limpo. Viu que havia outro ferimento em seu ombro. Quando ia pedir para o homem ajudá-lo a examinar o outro ouviu a mulher fechar a porta e dizer que eles precisavam sair dali, se virou levantando. Os outros soldados haviam entrado também, sentiu-se mal outra vez pelo soldado que não tinha conseguido salvar. O anjo abriu uma porta no canto e pediu patra que a seguissem. César viu as outras pessoas feridas, se virou para o homem que estava com a moça desmaiada.
- Vamos levá-la, cuido dela e dos outros feridos depois.
Rasgou mais alguns pedaços de pano da toalha, talvez fossem úteis, e seguiu pelo corredor, ia um pouco atrás do anjo, um tanto fascinado com suas asas brancas. Sua mãe sempre foi uma mulher muito religiosa, adoraria contar a ela que tinha visto um anjo pessoalmente, isso a deixaria feliz. O corredor era um pouco pequeno e de repente o anjo estava abrindo um alçapão e pedindo para eles descerem. César obedeceu e quando desceu soltou um assovio.
- Caramba....
O lugar era diferente do escuro da igreja, era bem iluminado e não parecia ter sentido nada dos abalos como o resto da cidade. Olhou as outras pessoas descendo, precisava cuidar dos feridos de alguma forma. Sua chefe lhe bateria se não fizesse isso. Assim que todos tinham descido o anjo trancou a porta, César se vaproximou de Natasha e dos outros soldados.
- Eu queria dizer que posso cuidar dos feridos e...quero pedir desculpas pelo soldado morto lá em cima, eu tentei trazê-lo para dentro, pra cuidar dele, mas não consegui...
Encolheu os ombros olhando para Natasha, o anjo falou sobre o que havia nos armários e depois explicou que nas prateleiras estava o auxilio médico, César foi para lá e pediu para que quem estivesse ferido senta-se perto dele.
- Vou cuidar de vocês.
Disse colocando as caixas pequenas no chão e começando a abrí-las, achou curativos, remedios, até um kit para suturas, pediu para Rayden colocar Larih deitada num canto próximo, sentou do lado dela e tirou a bandagem improvisada de seu braço, limpou a ferida outra vez, usando agora um antiséptico e suturou o corte, fazia as coisas de forma rápida e bem feitas, estava acostumado com isso no hospital.
Com cuidado virou Larih de lado para examinar seu ombro machucado.
- Que isso...
Murmurou quando viu a ferida, olhou para Rayden.
- Pode segurar ela por favor? Preciso tratar disso aqui...
Começou a limpar o ferimento, pegou uma pinça e tirou alguns cacos de vidro que estavam dentro do corte.
- Eu a vi na rua, achei que estaria morta.
Comentou enquanto limpava o ferimento, suturou as feridas fazendo uma careta, aquilo estava estranho, colocou uma gaze por cima e enfaixou o ombro.
- Bem, acho que ficou bom.
A colocou deitada de costas de volta e se levantou, tratou dos outros feridos, pegou um frasco com um remédio e água e levou até Iamagushy.
- Tome....reconheço uma dor de cabeça quando vejo uma.
Sorri gentilmente e se afastou, resolveu dar uma olhada nas armas, adorava armas, quando tinha quinze anos seu sonho era ter um quarto só para colocar uma coleção delas, sua mãe quase infartou quando ouviu isso e começou a chorar dizendo que seu filho era um marginal, um grande exagero de sua parte. Costumava ir com os amigos em terrenos vazios e atirar nas latinhas de cerveja vazia.
Tinham vários modelos alí, pegou uma PT-938 Taurus automática fascinado, cabia perfeitamente em sua mão, essa levaria a cintura, colocou uma Taurus PT-100 com mira ajustável na parte de trás da calça, lembrou do rifle do soldado, ia precisar de armas maiores também. Pegou uma mochila no armário e prendeu um fuzil de precisão AW L96A1 a ela, pegou munição e uma faca, podia ser útil para outras coisas que não fosse enfrentar uma fera perto de mais.
Colocou provisões o bastante para dar uma festa em seu apartamento e colocou toda a provisão médica possível, sentiu o lugar tremer e ficou preocupado, tudo aquilo tinha começado com um tremor.
O anjo mandou que eles fossem rápidos, ajustou a mochila a suas costas e foi até a porta que ela tinha aberto atrás de um armário, ela começou a explicar o que eles deviam fazer, prestou a maior atenção possível, então de repente a mulher lhe entregou um mapa, ele ficou surpreso, olhando para ela. Ali mostravam algumas rotas seguras.
Depois disse sobre tomarem cuidado para não serem feridos pelas feras, por reflexo olhou para Larih, um pouco desconfiado, mas foi um olhar tão rápido que ninguém chegou a perceber. Decidiu ficar em silêncio quanto a isso e seguir pelo corredor, um homem ia na frente, parecia ser o mais velho, seguiu um pouco atrás, olhando para o mapa em sua mão, o rio estava marcado e havia um circulo na nascente, não parecia muito longe, quando saiu do túnel alguns já desciam o morro, ele deu uma última olhada para trás e seguiu os outros, o rio estava logo ali.
Seus pensamentos estavam um pouco longe, tinha tantas perguntas que queria ter feito ao anjo, mas tudo acontecera tão rápido que nem tivera tempo, quem sabe quando chegassem a Jericoh o tal arcanjo poderia respondê-la.
- Sabe...andei pensando.
Se virou para Rayden, que era o mais próximo a ele.
- Isso está acontecendo só aqui ou terá acontecido em todo lugar?
Um grito e um tiro foram ouvidos e logo César tinha sua arma à mão mirando na direção do grito, uma fera estava caída no chão e o homem que descera na frente estava parado próximo a ela conversando com a tal Natasha. Olhou em volta esperando por outros ataques, mas nada aconteceu. Abriu a boca para continuar a conversar com Rayden quando o barulho o fez pular de susto e de repente estava correndo pela milésima vez aquele dia, sentiu aquele calor forte e soube que era uma explosão, foi atirado contra o chão pelo impacto e protegeu a cabeça com os braços, se encolhendo.
- Estamos realmente ferrados...
Ouviu Murillo murmurar e quando olhou para o céu, a cena que viu o obrigou a concordar com ele. Queria muito estar no estacionamento do hospital fumando seu cigarro tranquilamente como em qualquer outro dia.
Um medo cresceu em seu peito.
- Nunca vamos chegar a Jericoh.
César se levantou depois de se apresentar ao tal Rayden, a ferida no braço da garota precisava ser limpo, olhou em volta, seria estupidez perguntar se alguém tinha uma garrafa com água ou suprimentos médicos, viu a bacia próxima a porta da igreja, chegou mais perto e deduziu ser água benta.
- Pelo menos é uma forma abençoada.
Disse, agora precisava de panos, foi até a mesa do altar e rasgou um pedaço da toalha branca, olhou para os santos no alto.
- Juro por Deus que é por uma causa nobre.
E voltou para perto da moça, rasgou um pequeno pedaço do pano e molhou na água para limpar o ferimento, quando tirou a tala improvisada do braço dela fez uma careta, o corte parecia feio e sujo.
Começou a limpá-lo com o pano umidecido.
- Isso aqui foi fundo ein?
Comentou olhando o rosto da garota desmaiada, terminou de limpar e cortando um pedaço maior de pano fez um curativo mais limpo. Viu que havia outro ferimento em seu ombro. Quando ia pedir para o homem ajudá-lo a examinar o outro ouviu a mulher fechar a porta e dizer que eles precisavam sair dali, se virou levantando. Os outros soldados haviam entrado também, sentiu-se mal outra vez pelo soldado que não tinha conseguido salvar. O anjo abriu uma porta no canto e pediu patra que a seguissem. César viu as outras pessoas feridas, se virou para o homem que estava com a moça desmaiada.
- Vamos levá-la, cuido dela e dos outros feridos depois.
Rasgou mais alguns pedaços de pano da toalha, talvez fossem úteis, e seguiu pelo corredor, ia um pouco atrás do anjo, um tanto fascinado com suas asas brancas. Sua mãe sempre foi uma mulher muito religiosa, adoraria contar a ela que tinha visto um anjo pessoalmente, isso a deixaria feliz. O corredor era um pouco pequeno e de repente o anjo estava abrindo um alçapão e pedindo para eles descerem. César obedeceu e quando desceu soltou um assovio.
- Caramba....
O lugar era diferente do escuro da igreja, era bem iluminado e não parecia ter sentido nada dos abalos como o resto da cidade. Olhou as outras pessoas descendo, precisava cuidar dos feridos de alguma forma. Sua chefe lhe bateria se não fizesse isso. Assim que todos tinham descido o anjo trancou a porta, César se vaproximou de Natasha e dos outros soldados.
- Eu queria dizer que posso cuidar dos feridos e...quero pedir desculpas pelo soldado morto lá em cima, eu tentei trazê-lo para dentro, pra cuidar dele, mas não consegui...
Encolheu os ombros olhando para Natasha, o anjo falou sobre o que havia nos armários e depois explicou que nas prateleiras estava o auxilio médico, César foi para lá e pediu para que quem estivesse ferido senta-se perto dele.
- Vou cuidar de vocês.
Disse colocando as caixas pequenas no chão e começando a abrí-las, achou curativos, remedios, até um kit para suturas, pediu para Rayden colocar Larih deitada num canto próximo, sentou do lado dela e tirou a bandagem improvisada de seu braço, limpou a ferida outra vez, usando agora um antiséptico e suturou o corte, fazia as coisas de forma rápida e bem feitas, estava acostumado com isso no hospital.
Com cuidado virou Larih de lado para examinar seu ombro machucado.
- Que isso...
Murmurou quando viu a ferida, olhou para Rayden.
- Pode segurar ela por favor? Preciso tratar disso aqui...
Começou a limpar o ferimento, pegou uma pinça e tirou alguns cacos de vidro que estavam dentro do corte.
- Eu a vi na rua, achei que estaria morta.
Comentou enquanto limpava o ferimento, suturou as feridas fazendo uma careta, aquilo estava estranho, colocou uma gaze por cima e enfaixou o ombro.
- Bem, acho que ficou bom.
A colocou deitada de costas de volta e se levantou, tratou dos outros feridos, pegou um frasco com um remédio e água e levou até Iamagushy.
- Tome....reconheço uma dor de cabeça quando vejo uma.
Sorri gentilmente e se afastou, resolveu dar uma olhada nas armas, adorava armas, quando tinha quinze anos seu sonho era ter um quarto só para colocar uma coleção delas, sua mãe quase infartou quando ouviu isso e começou a chorar dizendo que seu filho era um marginal, um grande exagero de sua parte. Costumava ir com os amigos em terrenos vazios e atirar nas latinhas de cerveja vazia.
Tinham vários modelos alí, pegou uma PT-938 Taurus automática fascinado, cabia perfeitamente em sua mão, essa levaria a cintura, colocou uma Taurus PT-100 com mira ajustável na parte de trás da calça, lembrou do rifle do soldado, ia precisar de armas maiores também. Pegou uma mochila no armário e prendeu um fuzil de precisão AW L96A1 a ela, pegou munição e uma faca, podia ser útil para outras coisas que não fosse enfrentar uma fera perto de mais.
Colocou provisões o bastante para dar uma festa em seu apartamento e colocou toda a provisão médica possível, sentiu o lugar tremer e ficou preocupado, tudo aquilo tinha começado com um tremor.
O anjo mandou que eles fossem rápidos, ajustou a mochila a suas costas e foi até a porta que ela tinha aberto atrás de um armário, ela começou a explicar o que eles deviam fazer, prestou a maior atenção possível, então de repente a mulher lhe entregou um mapa, ele ficou surpreso, olhando para ela. Ali mostravam algumas rotas seguras.
Depois disse sobre tomarem cuidado para não serem feridos pelas feras, por reflexo olhou para Larih, um pouco desconfiado, mas foi um olhar tão rápido que ninguém chegou a perceber. Decidiu ficar em silêncio quanto a isso e seguir pelo corredor, um homem ia na frente, parecia ser o mais velho, seguiu um pouco atrás, olhando para o mapa em sua mão, o rio estava marcado e havia um circulo na nascente, não parecia muito longe, quando saiu do túnel alguns já desciam o morro, ele deu uma última olhada para trás e seguiu os outros, o rio estava logo ali.
Seus pensamentos estavam um pouco longe, tinha tantas perguntas que queria ter feito ao anjo, mas tudo acontecera tão rápido que nem tivera tempo, quem sabe quando chegassem a Jericoh o tal arcanjo poderia respondê-la.
- Sabe...andei pensando.
Se virou para Rayden, que era o mais próximo a ele.
- Isso está acontecendo só aqui ou terá acontecido em todo lugar?
Um grito e um tiro foram ouvidos e logo César tinha sua arma à mão mirando na direção do grito, uma fera estava caída no chão e o homem que descera na frente estava parado próximo a ela conversando com a tal Natasha. Olhou em volta esperando por outros ataques, mas nada aconteceu. Abriu a boca para continuar a conversar com Rayden quando o barulho o fez pular de susto e de repente estava correndo pela milésima vez aquele dia, sentiu aquele calor forte e soube que era uma explosão, foi atirado contra o chão pelo impacto e protegeu a cabeça com os braços, se encolhendo.
- Estamos realmente ferrados...
Ouviu Murillo murmurar e quando olhou para o céu, a cena que viu o obrigou a concordar com ele. Queria muito estar no estacionamento do hospital fumando seu cigarro tranquilamente como em qualquer outro dia.
Um medo cresceu em seu peito.
- Nunca vamos chegar a Jericoh.
César Nickols- Mensagens : 27
Data de inscrição : 05/04/2013
Re: Arcade of the damned.
Rayden Donovan
O rapaz estava a ouvir aqueles barulhos e pôde perceber mais algumas pessoas entrando na igreja. Logo um rapaz se aproximou e ofereceu ajuda; ouviu-o se apresentar.
-Sou Rayden Donovan... e essa é a Larih, ela se machucou e desmaiou, e eu sinceramente não entendo muito de medicina, somente curativos básicos...
Logo o viu pegar algumas coisas pra cuidar dos ferimentos dela. Aproveitou esse tempo pra olhar a situação atual da igreja. Viu o anjo selar a porta e falar algumas coisas, ao virar o rosto viu a mulher que chegara com os soldados, dentre eles nao encontrou nem sinal de seu pai, mas ao ver a mulher, mirou o olho nela*
-Natasha?
*Disse baixo sendo interrompido logo pelas ordens do anjo que mandava que eles a seguissem. Olhou para Cesar e viu que o mesmo já havia feito outro curativo em Larih que continuava desmaiada. Rayden a pegou no colo e foi logo após Cesar para o corredor. Para ele foi dificil passar por ali sem machucar Larih, era muito estreito e seus passos tinham de ser curtos e cautelosos. Ao ver o alçapão entrou com a garota no colo e se surpreendeu um tanto ao ver aquele lugar, ela dava as instruções das caixas e armários e logo se voltou novamente para Cesar que falava com ele. Fez o que ele pediu e deitou a garota proximo à ele.
-A encontrei encostada num carro, já estava ferida... eu estava de moto e tirei ela de lá, mas com a correria perdi a moto e viemos parar na Igreja...
Continuou a ver o que ele fazia e logo ele foi dar assistencia a outras pessoas. Rayden passou novamente os olhos em Larih e se levantou. Tinha de se munir enquanto era tempo. Logo foi a umas caixas mechendo nelas. Encontrou uma Vipertek de 8.8 milhoes de volts, era uma arma de choque incrivel.
-Fala sério...
Fez questão de pegar uma mochila e colocar a arma no boldo dianteiro e mais duas daquela na mochila. Volta e meia virava o rosto pra ver como Larih estava. Voltou a mecher nas caixas e pegou uma pistola semi automática Desert Eagle 50AE, 5 granadas fragmentarias, bastante munição para a pistola e um visor noturno Atn Scout Night. Tambem de muniu de suprimentos que tinham ali. Pos a mochila nas costas e viu que Larih havia acordado, deixou-a se preparar enquanto via as ultimas instruções do anjo que abriu uma porta. Ouviu o que ela dissera a respeito de ser ferido por uma das feras e ficou um pouco confuso, logo estava com a arma de choque na destra e a pistola no bolso dianteiro, esperou a garota se aproximar e foi logo atras de Cesar descendo o morro para chegar ao rio. Logo ouviu o que o mesmo perguntara, parece que no meio daquele caos todo ainda teve tempo de encontrar um possivel amigo.
-Olha eu nunca vi algo assim... está me perguntando se apareceram anjos e demonios pelo mundo inteiro??? Hoje de manhã eu estava na academia rapaz, não faço nem ideia
Disse com um tom de brincadeira seguido de um breve riso que não durou quase nada ao ouvir o tiro e ver o homem com a arma. Ficou em silencio observando aquilo quando a explosão aconteceu, a fumaça subiu e todos começaram a correr, inclusive Rayden. Com o impacto da explosao todos foram ao chão e o rapaz ralou um pouco os braços. Olhou pra tras vendo a destruiçao da cidade e ouviu os comentarios dos mais proximos
-Só pode ser brincadeira...
O rapaz estava a ouvir aqueles barulhos e pôde perceber mais algumas pessoas entrando na igreja. Logo um rapaz se aproximou e ofereceu ajuda; ouviu-o se apresentar.
-Sou Rayden Donovan... e essa é a Larih, ela se machucou e desmaiou, e eu sinceramente não entendo muito de medicina, somente curativos básicos...
Logo o viu pegar algumas coisas pra cuidar dos ferimentos dela. Aproveitou esse tempo pra olhar a situação atual da igreja. Viu o anjo selar a porta e falar algumas coisas, ao virar o rosto viu a mulher que chegara com os soldados, dentre eles nao encontrou nem sinal de seu pai, mas ao ver a mulher, mirou o olho nela*
-Natasha?
*Disse baixo sendo interrompido logo pelas ordens do anjo que mandava que eles a seguissem. Olhou para Cesar e viu que o mesmo já havia feito outro curativo em Larih que continuava desmaiada. Rayden a pegou no colo e foi logo após Cesar para o corredor. Para ele foi dificil passar por ali sem machucar Larih, era muito estreito e seus passos tinham de ser curtos e cautelosos. Ao ver o alçapão entrou com a garota no colo e se surpreendeu um tanto ao ver aquele lugar, ela dava as instruções das caixas e armários e logo se voltou novamente para Cesar que falava com ele. Fez o que ele pediu e deitou a garota proximo à ele.
-A encontrei encostada num carro, já estava ferida... eu estava de moto e tirei ela de lá, mas com a correria perdi a moto e viemos parar na Igreja...
Continuou a ver o que ele fazia e logo ele foi dar assistencia a outras pessoas. Rayden passou novamente os olhos em Larih e se levantou. Tinha de se munir enquanto era tempo. Logo foi a umas caixas mechendo nelas. Encontrou uma Vipertek de 8.8 milhoes de volts, era uma arma de choque incrivel.
-Fala sério...
Fez questão de pegar uma mochila e colocar a arma no boldo dianteiro e mais duas daquela na mochila. Volta e meia virava o rosto pra ver como Larih estava. Voltou a mecher nas caixas e pegou uma pistola semi automática Desert Eagle 50AE, 5 granadas fragmentarias, bastante munição para a pistola e um visor noturno Atn Scout Night. Tambem de muniu de suprimentos que tinham ali. Pos a mochila nas costas e viu que Larih havia acordado, deixou-a se preparar enquanto via as ultimas instruções do anjo que abriu uma porta. Ouviu o que ela dissera a respeito de ser ferido por uma das feras e ficou um pouco confuso, logo estava com a arma de choque na destra e a pistola no bolso dianteiro, esperou a garota se aproximar e foi logo atras de Cesar descendo o morro para chegar ao rio. Logo ouviu o que o mesmo perguntara, parece que no meio daquele caos todo ainda teve tempo de encontrar um possivel amigo.
-Olha eu nunca vi algo assim... está me perguntando se apareceram anjos e demonios pelo mundo inteiro??? Hoje de manhã eu estava na academia rapaz, não faço nem ideia
Disse com um tom de brincadeira seguido de um breve riso que não durou quase nada ao ouvir o tiro e ver o homem com a arma. Ficou em silencio observando aquilo quando a explosão aconteceu, a fumaça subiu e todos começaram a correr, inclusive Rayden. Com o impacto da explosao todos foram ao chão e o rapaz ralou um pouco os braços. Olhou pra tras vendo a destruiçao da cidade e ouviu os comentarios dos mais proximos
-Só pode ser brincadeira...
Rayden Donovan- Mensagens : 39
Data de inscrição : 05/04/2013
Re: Arcade of the damned.
Larih Spencer.
Tudo estava errado, muito errado.
Sentia-se estranha, o corpo estava pesado e dolorido, não conseguia se mover, parecia muito mais um saco de areia.
"Que diabos..."
Pensou com irritada, precisava acordar de algum jeito, podia ouvir vozes ao redor, mas seus olhos preferiam continuar fechados, sentiu uma pontada de dor no braço. O que estavam fazendo com ela? Ficou em pânico, lembrava de ter entrado na igreja, mas depois disso tudo ficava escuro...
Quando sentiu uma dor aguda no ombro abriu os olhos assustada, viu pelo canto do olho que Rayden estava ali, mas havia outra pessoa, alguém fuçando em seu machucado.
- Bati contra uma prateleira de vidro...
Murmurou tão baixo que não sabia se eles tinham ouvido, fechou os olhos outra vez quando a deitaram de costas e esperou até que tivessem se afastado para então olhar em volta, não parecia a igreja, com um pouco de esforço se sentou no chão, haviam outras pessoas feridas sendo cuidadas por um garoto, que parecia ter a idade de seu irmão, pensar nele fazia seu coração doer. Olhou para seu braço, havia um curativo bem feito, passou a mão pelo ombro, tinham feito um curativo ali também, mas ao passar os dedos por ele sentiu a ferida queimar por baixo e fez uma careta.
Viu que algumas pessoas estavam pegando armas em caixas grandes, viu que também tinham armários com suprimentos, precisava levantar se preparar como o resto do pessoal.
Levantava um pouco tonta ainda, respirou fundo, foi até o armário e pegou uma mochila, foi quando reparou na mulher de asas sentada na escada.
- Nossa!
Exclamou surpresa, um anjo. Nunca tinha visto um anjo, seu irmão teria gostado, podia imaginar Luka pirando, correndo até a mulher e implorando por poses pra foto. Segurou a mochila com um pouco mais de força em suas mãos, precisava encontrar seu irmão de qualquer jeito.
A mulher disse que eles tinham pouco tempo, então resolveu colocar suprimentos na mochila, olhou as caixas cheias de armas, pegou um estojo cheio de lanças pequenas de tiro, era boa de mira, competição de dardos sempre foram sua especialidade, pegou uma 45 e prendeu a cintura, um modelo Colt, colocou munição na mochila e ficou com um fuzil.
Ainda sentia-se um pouco fraca, respirou fundo, sua boca estava seca, voltou até o armário e pegou uma garrafa de água, bebeu vários goles de uma vez, guardou a garrafa num canto da mochila.
O chão tremeu e a mulher disse que eles precisavam se apressar, colocou as alças da mochila nos ombros e a dor foi horrível, mordeu o lábio inferior para não reclamar de dor, se colocou ao lado de Rayden enquanto a tal mulher falava sobre para onde tinham que ir.
Então ela disse algo que a fez dar um passo para trás, em pânico.
- Não deixem que as feras mordam ou machuquem vocês de alguma forma, se isso acontecer com algum de vocês não há nada que possa ser feito.
Larih olhou discretamente em volta, ninguém olhava para ela.
– Matem a pessoa antes que seja tarde para vocês e para ela.
Seu coração apertou contra o peito e a ferida em seu ombro pareceu queimar mais, não poderia dizer a eles o que havia acontecido de verdade, a matariam sem pensar duas vezes.
Seguiu em silêncio pelo corredor, ia atrás de Rayden. Estava com medo. O que ia acontecer com ela? O que essa ferida ia fazer? Não podia morrer, não antes de encontrar Luka.
Desceu pelo barranco com cuidado, seguiu os outros pelo lado do rio que iam, se sentia estranha, a alça da mochila rasparava contra o curativo, aquilo queimava tanto que sua vontade era de arrancar aquilo e se atirar no rio, quem sabe a água gelada não ajudaria?
Ficou mais próxima a Rayden e César, os dois a tinham ajudado e não conhecia o resto das pessoas. Se assustou com um tiro e viu um homem mais a frente com uma arma apontada para uma fera caída no chão.
- Eles não acabam nunca...
Murmurou levando a mão automaticamente ao ombro, então ouve outro barulho alto, muito alto, quando olhou pra trás foi atingida por um impacto de calor que a derrubou no chão. A mochila protegeu suas costas da queda, olhou a coluna de fogo e fumaça ao longe.
- Ah droga...
Sentou no chão sem acreditar no quanto aquele dia poderia piorar ainda.
Tudo estava errado, muito errado.
Sentia-se estranha, o corpo estava pesado e dolorido, não conseguia se mover, parecia muito mais um saco de areia.
"Que diabos..."
Pensou com irritada, precisava acordar de algum jeito, podia ouvir vozes ao redor, mas seus olhos preferiam continuar fechados, sentiu uma pontada de dor no braço. O que estavam fazendo com ela? Ficou em pânico, lembrava de ter entrado na igreja, mas depois disso tudo ficava escuro...
Quando sentiu uma dor aguda no ombro abriu os olhos assustada, viu pelo canto do olho que Rayden estava ali, mas havia outra pessoa, alguém fuçando em seu machucado.
- Bati contra uma prateleira de vidro...
Murmurou tão baixo que não sabia se eles tinham ouvido, fechou os olhos outra vez quando a deitaram de costas e esperou até que tivessem se afastado para então olhar em volta, não parecia a igreja, com um pouco de esforço se sentou no chão, haviam outras pessoas feridas sendo cuidadas por um garoto, que parecia ter a idade de seu irmão, pensar nele fazia seu coração doer. Olhou para seu braço, havia um curativo bem feito, passou a mão pelo ombro, tinham feito um curativo ali também, mas ao passar os dedos por ele sentiu a ferida queimar por baixo e fez uma careta.
Viu que algumas pessoas estavam pegando armas em caixas grandes, viu que também tinham armários com suprimentos, precisava levantar se preparar como o resto do pessoal.
Levantava um pouco tonta ainda, respirou fundo, foi até o armário e pegou uma mochila, foi quando reparou na mulher de asas sentada na escada.
- Nossa!
Exclamou surpresa, um anjo. Nunca tinha visto um anjo, seu irmão teria gostado, podia imaginar Luka pirando, correndo até a mulher e implorando por poses pra foto. Segurou a mochila com um pouco mais de força em suas mãos, precisava encontrar seu irmão de qualquer jeito.
A mulher disse que eles tinham pouco tempo, então resolveu colocar suprimentos na mochila, olhou as caixas cheias de armas, pegou um estojo cheio de lanças pequenas de tiro, era boa de mira, competição de dardos sempre foram sua especialidade, pegou uma 45 e prendeu a cintura, um modelo Colt, colocou munição na mochila e ficou com um fuzil.
Ainda sentia-se um pouco fraca, respirou fundo, sua boca estava seca, voltou até o armário e pegou uma garrafa de água, bebeu vários goles de uma vez, guardou a garrafa num canto da mochila.
O chão tremeu e a mulher disse que eles precisavam se apressar, colocou as alças da mochila nos ombros e a dor foi horrível, mordeu o lábio inferior para não reclamar de dor, se colocou ao lado de Rayden enquanto a tal mulher falava sobre para onde tinham que ir.
Então ela disse algo que a fez dar um passo para trás, em pânico.
- Não deixem que as feras mordam ou machuquem vocês de alguma forma, se isso acontecer com algum de vocês não há nada que possa ser feito.
Larih olhou discretamente em volta, ninguém olhava para ela.
– Matem a pessoa antes que seja tarde para vocês e para ela.
Seu coração apertou contra o peito e a ferida em seu ombro pareceu queimar mais, não poderia dizer a eles o que havia acontecido de verdade, a matariam sem pensar duas vezes.
Seguiu em silêncio pelo corredor, ia atrás de Rayden. Estava com medo. O que ia acontecer com ela? O que essa ferida ia fazer? Não podia morrer, não antes de encontrar Luka.
Desceu pelo barranco com cuidado, seguiu os outros pelo lado do rio que iam, se sentia estranha, a alça da mochila rasparava contra o curativo, aquilo queimava tanto que sua vontade era de arrancar aquilo e se atirar no rio, quem sabe a água gelada não ajudaria?
Ficou mais próxima a Rayden e César, os dois a tinham ajudado e não conhecia o resto das pessoas. Se assustou com um tiro e viu um homem mais a frente com uma arma apontada para uma fera caída no chão.
- Eles não acabam nunca...
Murmurou levando a mão automaticamente ao ombro, então ouve outro barulho alto, muito alto, quando olhou pra trás foi atingida por um impacto de calor que a derrubou no chão. A mochila protegeu suas costas da queda, olhou a coluna de fogo e fumaça ao longe.
- Ah droga...
Sentou no chão sem acreditar no quanto aquele dia poderia piorar ainda.
Larih Spencer- Mensagens : 29
Data de inscrição : 05/04/2013
Re: Arcade of the damned.
Sunny estava ali, parecia meio perdida, enquanto observava os outros que estavam na igreja, mais o que se passava por seus pensamentos era a trajetória que havia feito até finalmente entrar no local, na sua mente focava-se a imagem dos corpos mortos que a garota tinha visto nas ruas, uma total carnificina, de fato aquilo a inquietava, até vir à imagem de Yuri morrer por causa de um dos monstros, afinal ele havia lhe ajudado até chegar perto à igreja.
“Isso tudo podia ter sido tão diferente, é por minha culpa, a sua morte”
A garota olhava para o lado onde via outra de cabelos negros, acompanhada por alguns soldados, pensava quantos outros mais não conseguiram sobreviver lá fora, com aquele ataque louco que estava acontecendo, voltou o seu olhar para frente, e os dois rapazes ainda estavam com a garota desmaiada, estava um pouco perto, então conseguia ver o quanto era feio os machucados, balançava a cabeça ainda com a dor que sentia e passava a mão em sua nuca, via que um dos rapazes a segurava enquanto o outro limpava os ferimentos e fazia curativos, desviou o olhar vagamente, tinha uma feição cansada, e realmente estava depois da caminhada que tinha feito até ali.
Então abaixou a cabeça ainda mantendo-se encolhida, o queixo era encostado aos joelhos enquanto as mãos seguravam suas pernas as juntando, por mais que estivesse longe da mulher com asas, mantinha-se quieta e dali podia escutar tudo o que ela estava a dizer, até que não percebia a aproximação de um rapaz que também estava na igreja, ouviu uma voz masculina próxima a si, e então ergueu o rosto para cima em direção a voz, para ver quem era a tal pessoa.
Ele perguntava se Sunny estava bem, e a garota mantinha seu olhar sobre o rosto do rapaz, assim balançou a cabeça positivamente concordando com o mesmo, olhava em volta mais uma vez e assim ia levantando-se com a ajuda dele, procurava os outros junto com ele e percebia que as outras pessoas já não estavam mais ali, olhava ele novamente e via que o rapaz parecia estranhar algo em si.
“Talvez seja pelas katanas”
Balançava a cabeça e algumas vezes a sentia latejar por mais que não demonstrasse, estava um tanto confusa com tudo e logo pegava o rifle que havia carregado de Yuri e suas katanas que ainda estavam manchadas com o sangue dos monstros, as prendia contra as costas e segurou o rifle em sua mão esquerda, então prestou bastante atenção no que ele disse sobre os seres lá fora e respondeu em um tom suave e baixo.
- Certamente não.
Ela caminhava o seguindo para o lugar onde o anjo havia guiado os outros sobreviventes, ao chegar perto podia ver um grande corredor, então continuou a caminhar por ali, onde estava a passar era estreito com pouca claridade, observava a sua frente e caminhava cautelosa tentava não ficar para trás.
“Nunca imaginei que realmente viria um anjo, parece até coisa de sonho”
Pensou em meio à distração do momento, até ver que ao caminhar mais tudo ficava cada vez menos claro, a garota não gostava de lugares daquela forma, um tanto escuros, aquilo lhe causava arrepios, então se lembrava do que seus pais costumavam fazer quando ela era pequena, acendiam sempre a luz do abajur para que Sunny não tivesse medo do escuro que tomava conta de seu quarto, além disso, também deixavam a porta com uma pequena brecha fina onde a claridade da luz do corredor refletia sobre a sua cama.
Dava uma olhada para trás sendo que podia ver algumas coisas, nesse caso, eram as paredes descascadas do lugar, e pensava um pouco curiosa quando voltava a olhar para frente.
“Mais para onde será que ela está nos levando?”
Ao chegar ao local em que todos eram guiados ficava olhando-a abrir a porta e ia descendo assim que os outros faziam o mesmo, a primeira vista parecia ser um porão normal igual ao que tinha em sua casa mais ficava surpresa ao ver as paredes de metal polido, arqueava uma das sobrancelhas, Sunny então passava as mãos na parede meio que apreciando, aquilo a distraia até que ao virar-se, seu olhar parava logo em direção as caixas que estavam empilhadas no chão.
- É... Aqui é o único lugar que realmente não foi abalado. – A garota dizia baixinho.
Sunny caminhava até onde estavam os caixotes então abria um, via que ali tinha armas e munição, a mulher de asas brancas também demonstrava a todos ali, suprimentos, ela então observava em silêncio, não pensava duas vezes, precisava de mais que duas katanas, uma adaga e um rifle quase sem munições para se proteger, pegou uma das mochilas que estava perto e então colocava munições o suficiente para a trajetória do caminho que iam fazer.
Virou o rosto para Madrigual enquanto ela falava o que todos deviam fazer, ouvia com atenção e a observava, realmente queria sair dali com vida, e com toda certeza os outros também, as palavras da mulher fixaram em sua cabeça e ficaram gravadas quando ela dizia.
- Não deixem que as feras os mordam ou machuquem.
E logo repetia baixo o resto do que ela dizia.
- Se isso acontecer com algum de vocês não há nada que possa ser feito.
Quando ela olhava Natasha a palavra “matem” lhe atordoava um pouco e logo olhava a ruiva de uma forma que ninguém perceberia, pelo canto dos olhos, ficava desconfiada mais não iria comentar nada pois, não sabia qual fator de ela ter se machucado realmente, olhou para os outros que se equipavam enquanto os dois rapazes ainda faziam o curativo da garota que parecia ainda inconsciente, até que o rapaz terminava de fazer os curativos e aproximou-se dela e lhe ofereceu o remédio, dava meio sorriso ao ouvi-lo não podia negar e não tomar o remédio, o que mais queria naquele momento era livrar-se da dor de cabeça terrível que a incomodava, então levava o comprimido aos lábios e logo em seguida bebia a água o engolindo, parecia ter um pouco de pressa, já que Madrigal havia dito que não podiam ficar muito tempo ali na igreja, Sunny colocava o copo e o frasco com o remédio em cima de um caixote próximo, em uma das caixas abertas avistou um fuzil e achou que seria melhor leva-lo, pagava mais munição e já o deixava carregado.
- Não sabia que pudesse ter um arsenal de armas na casa do Senhor. – Dizia ao olhar o fuzil quando o colocava junto as katanas e a mochila ao seu lado e logo murmurou. - Mais acho que nessas circunstâncias nada pode ser dito contra, qualquer coisa já é uma ajuda!
Ao terminar o comentário, virou-se para as estantes onde havia os suprimentos.
- Bom, como vamos ficar a duas semanas por ai, é melhor me prevenir.
Sunny colocava água e comida em sua mochila até o remédio que havia deixado em cima do caixote próximo a ela, a qualquer momento, com uma dor de cabeça, poderia o tomar novamente.
- Será que já tenho tudo o que preciso?
Perguntava-se, até que conferia o que já havia colocado dentro de sua mochila.
- Água, alimento, munições, remédio...
Então colocava a adaga que estava a carregar no bolso de sua veste no bolso da mochila, procurava mais algo para levar e resolvia pegar duas armas de calibre 22, colocava uma presa a cintura e outra dentro da mochila.
- Vou pegar um pouco de água benta, isso fez aqueles monstros queimarem.
Pegava alguns frascos médios e então se dirigia onde estavam os galões de água benta e os enxia completamente e agora guardava no bolso da mochila perto a sua adaga, a mochila parecia meio pesada, mais queria prevenir-se caso os dos outros acabassem, nunca iriam saber o que havia pelo meio do caminho, então de tudo iria servir.
“Pronto, melhor sobrar do que faltar!”
O rapaz que havia a ajudado quando estava encolhida aproximava-se dela enquanto caminhava ao corredor e entrava totalmente nele Sunny dava um meio sorriso ainda desconfiado com a situação que todos estavam passando, ela então percebia e ouvia que estava a se apresentar, e logo respondia.
- E o meu nome é Sunny Iamagushy.
Ao terminar de dizer seu nome sentia um tremor seguido de outro, olhava o rapaz e tentou não ficar em pânico, assim continuava seguindo por onde estavam fugindo, ao chegar perto da saída segurava a mão do rapaz como apoio e descia com cuidado, olhava para o rio próximo a eles, caminhava e chutava algumas pedrinhas que lhe apareciam à frente, mais sempre se mantinha atenta a qualquer movimentação agitada que pudesse ocorrer perto a eles, estava um pouco atrás de Murilo e Natasha ao ouvir o tiro que era pego em cheio em um monstro.
“Estranho, pensei que havia bem mais por aqui...”
Continuava a caminhar, não dava muito tempo olhava para trás onde vinham os dois rapazes e a moça machucada, o que podia ver e ouvir era um clarão seguido por uma explosão e uma onda de calor que saia arrastando tudo não dando mais tempo de ao menos correr, era jogada junto com os outros ao chão, quando tudo havia passado a garota levantava-se, um pouco tonta com o impacto, e olhava os outros para ver se estavam bem, até que dizia em um tom audível a todos.
- Do jeito que está, parece que as coisas só vão pior para nós!
Olhava para o lado de Lince, onde já não via mais a cidade, o que via agora era apenas a fumaça que cobria tudo junto ao fogo.
“Isso tudo podia ter sido tão diferente, é por minha culpa, a sua morte”
A garota olhava para o lado onde via outra de cabelos negros, acompanhada por alguns soldados, pensava quantos outros mais não conseguiram sobreviver lá fora, com aquele ataque louco que estava acontecendo, voltou o seu olhar para frente, e os dois rapazes ainda estavam com a garota desmaiada, estava um pouco perto, então conseguia ver o quanto era feio os machucados, balançava a cabeça ainda com a dor que sentia e passava a mão em sua nuca, via que um dos rapazes a segurava enquanto o outro limpava os ferimentos e fazia curativos, desviou o olhar vagamente, tinha uma feição cansada, e realmente estava depois da caminhada que tinha feito até ali.
Então abaixou a cabeça ainda mantendo-se encolhida, o queixo era encostado aos joelhos enquanto as mãos seguravam suas pernas as juntando, por mais que estivesse longe da mulher com asas, mantinha-se quieta e dali podia escutar tudo o que ela estava a dizer, até que não percebia a aproximação de um rapaz que também estava na igreja, ouviu uma voz masculina próxima a si, e então ergueu o rosto para cima em direção a voz, para ver quem era a tal pessoa.
Ele perguntava se Sunny estava bem, e a garota mantinha seu olhar sobre o rosto do rapaz, assim balançou a cabeça positivamente concordando com o mesmo, olhava em volta mais uma vez e assim ia levantando-se com a ajuda dele, procurava os outros junto com ele e percebia que as outras pessoas já não estavam mais ali, olhava ele novamente e via que o rapaz parecia estranhar algo em si.
“Talvez seja pelas katanas”
Balançava a cabeça e algumas vezes a sentia latejar por mais que não demonstrasse, estava um tanto confusa com tudo e logo pegava o rifle que havia carregado de Yuri e suas katanas que ainda estavam manchadas com o sangue dos monstros, as prendia contra as costas e segurou o rifle em sua mão esquerda, então prestou bastante atenção no que ele disse sobre os seres lá fora e respondeu em um tom suave e baixo.
- Certamente não.
Ela caminhava o seguindo para o lugar onde o anjo havia guiado os outros sobreviventes, ao chegar perto podia ver um grande corredor, então continuou a caminhar por ali, onde estava a passar era estreito com pouca claridade, observava a sua frente e caminhava cautelosa tentava não ficar para trás.
“Nunca imaginei que realmente viria um anjo, parece até coisa de sonho”
Pensou em meio à distração do momento, até ver que ao caminhar mais tudo ficava cada vez menos claro, a garota não gostava de lugares daquela forma, um tanto escuros, aquilo lhe causava arrepios, então se lembrava do que seus pais costumavam fazer quando ela era pequena, acendiam sempre a luz do abajur para que Sunny não tivesse medo do escuro que tomava conta de seu quarto, além disso, também deixavam a porta com uma pequena brecha fina onde a claridade da luz do corredor refletia sobre a sua cama.
Dava uma olhada para trás sendo que podia ver algumas coisas, nesse caso, eram as paredes descascadas do lugar, e pensava um pouco curiosa quando voltava a olhar para frente.
“Mais para onde será que ela está nos levando?”
Ao chegar ao local em que todos eram guiados ficava olhando-a abrir a porta e ia descendo assim que os outros faziam o mesmo, a primeira vista parecia ser um porão normal igual ao que tinha em sua casa mais ficava surpresa ao ver as paredes de metal polido, arqueava uma das sobrancelhas, Sunny então passava as mãos na parede meio que apreciando, aquilo a distraia até que ao virar-se, seu olhar parava logo em direção as caixas que estavam empilhadas no chão.
- É... Aqui é o único lugar que realmente não foi abalado. – A garota dizia baixinho.
Sunny caminhava até onde estavam os caixotes então abria um, via que ali tinha armas e munição, a mulher de asas brancas também demonstrava a todos ali, suprimentos, ela então observava em silêncio, não pensava duas vezes, precisava de mais que duas katanas, uma adaga e um rifle quase sem munições para se proteger, pegou uma das mochilas que estava perto e então colocava munições o suficiente para a trajetória do caminho que iam fazer.
Virou o rosto para Madrigual enquanto ela falava o que todos deviam fazer, ouvia com atenção e a observava, realmente queria sair dali com vida, e com toda certeza os outros também, as palavras da mulher fixaram em sua cabeça e ficaram gravadas quando ela dizia.
- Não deixem que as feras os mordam ou machuquem.
E logo repetia baixo o resto do que ela dizia.
- Se isso acontecer com algum de vocês não há nada que possa ser feito.
Quando ela olhava Natasha a palavra “matem” lhe atordoava um pouco e logo olhava a ruiva de uma forma que ninguém perceberia, pelo canto dos olhos, ficava desconfiada mais não iria comentar nada pois, não sabia qual fator de ela ter se machucado realmente, olhou para os outros que se equipavam enquanto os dois rapazes ainda faziam o curativo da garota que parecia ainda inconsciente, até que o rapaz terminava de fazer os curativos e aproximou-se dela e lhe ofereceu o remédio, dava meio sorriso ao ouvi-lo não podia negar e não tomar o remédio, o que mais queria naquele momento era livrar-se da dor de cabeça terrível que a incomodava, então levava o comprimido aos lábios e logo em seguida bebia a água o engolindo, parecia ter um pouco de pressa, já que Madrigal havia dito que não podiam ficar muito tempo ali na igreja, Sunny colocava o copo e o frasco com o remédio em cima de um caixote próximo, em uma das caixas abertas avistou um fuzil e achou que seria melhor leva-lo, pagava mais munição e já o deixava carregado.
- Não sabia que pudesse ter um arsenal de armas na casa do Senhor. – Dizia ao olhar o fuzil quando o colocava junto as katanas e a mochila ao seu lado e logo murmurou. - Mais acho que nessas circunstâncias nada pode ser dito contra, qualquer coisa já é uma ajuda!
Ao terminar o comentário, virou-se para as estantes onde havia os suprimentos.
- Bom, como vamos ficar a duas semanas por ai, é melhor me prevenir.
Sunny colocava água e comida em sua mochila até o remédio que havia deixado em cima do caixote próximo a ela, a qualquer momento, com uma dor de cabeça, poderia o tomar novamente.
- Será que já tenho tudo o que preciso?
Perguntava-se, até que conferia o que já havia colocado dentro de sua mochila.
- Água, alimento, munições, remédio...
Então colocava a adaga que estava a carregar no bolso de sua veste no bolso da mochila, procurava mais algo para levar e resolvia pegar duas armas de calibre 22, colocava uma presa a cintura e outra dentro da mochila.
- Vou pegar um pouco de água benta, isso fez aqueles monstros queimarem.
Pegava alguns frascos médios e então se dirigia onde estavam os galões de água benta e os enxia completamente e agora guardava no bolso da mochila perto a sua adaga, a mochila parecia meio pesada, mais queria prevenir-se caso os dos outros acabassem, nunca iriam saber o que havia pelo meio do caminho, então de tudo iria servir.
“Pronto, melhor sobrar do que faltar!”
O rapaz que havia a ajudado quando estava encolhida aproximava-se dela enquanto caminhava ao corredor e entrava totalmente nele Sunny dava um meio sorriso ainda desconfiado com a situação que todos estavam passando, ela então percebia e ouvia que estava a se apresentar, e logo respondia.
- E o meu nome é Sunny Iamagushy.
Ao terminar de dizer seu nome sentia um tremor seguido de outro, olhava o rapaz e tentou não ficar em pânico, assim continuava seguindo por onde estavam fugindo, ao chegar perto da saída segurava a mão do rapaz como apoio e descia com cuidado, olhava para o rio próximo a eles, caminhava e chutava algumas pedrinhas que lhe apareciam à frente, mais sempre se mantinha atenta a qualquer movimentação agitada que pudesse ocorrer perto a eles, estava um pouco atrás de Murilo e Natasha ao ouvir o tiro que era pego em cheio em um monstro.
“Estranho, pensei que havia bem mais por aqui...”
Continuava a caminhar, não dava muito tempo olhava para trás onde vinham os dois rapazes e a moça machucada, o que podia ver e ouvir era um clarão seguido por uma explosão e uma onda de calor que saia arrastando tudo não dando mais tempo de ao menos correr, era jogada junto com os outros ao chão, quando tudo havia passado a garota levantava-se, um pouco tonta com o impacto, e olhava os outros para ver se estavam bem, até que dizia em um tom audível a todos.
- Do jeito que está, parece que as coisas só vão pior para nós!
Olhava para o lado de Lince, onde já não via mais a cidade, o que via agora era apenas a fumaça que cobria tudo junto ao fogo.
Sunny Iamagushy- Mensagens : 13
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Idade : 29
Re: Arcade of the damned.
Natasha A. Romanov
A única coisa que Natasha pensava era em tratar seu ferimento a bala, ela tinha certeza que foi pega apenas de raspão, mas o ferimento sangrava e doía muito, afinal estamos falando de um tiro de fuzil, e isso não é pouca coisa. De repente a anjo começou a andar rápido e parecia agitada. Ela ia em direção ao altar no fundo da igreja, ao lado do qual havia uma porta que ela abrira dizendo a todos que a seguissem para dentro. Quando Natasha se aproximou notou que a porta dava em um corredor estreito e muito mal iluminado, olhou para o soldado que estava bem ao seu lado, ajeitou a sua mochila, capacete e fuzil. Respirou fundo e seguiu os demais para dentro do túnel, “Preciso notificar a situação atual para o general, espero que haja sobreviventes, preciso voltar ao quartel, precisamos organizar uma estratégia mais adequada para lidar com a situação, precisamos...”, sua torrente de pensamentos foi interrompida quando chegaram ao fim do túnel. A anjo olhava para verificar algo, então abriu um alçapão e disse para descerem.
A mudança radical de luminosidade cegou Natasha por alguns instantes, logo ela se viu numa sala bem iluminada e limpa. A sala estava repleta de armários, caixas empilhadas e prateleiras com caixas menores. A anjo se dirigiu a uma das caixas empilhadas enquanto dizia, como se tivesse lido sua mente:
- Vocês não conseguiriam passar pela cidade para chegar ate o quartel.
Natasha a encarou com um olhar rescentido, será que ela não entendia que era sua obrigação como militar protejer as pessoas da cidade? E que a unica forma de fazer isso era voltar e relatar a situação para que assim medidas mais efetivas fossem tomadas?
Quando o anjo se aproximou de uma das caixas e abriu, Natasha se impressionou com o conteudo. Nela haviam diverssas armas! Enquanto o anjo explicava que o padre havia juntado todas essas armas e provisoes na sala, Natasha estava imprecionada. “ Mesmo que nesse pais a compra de armas seja legalizada, as armas são registradas! Como o governo nunca suspeitou de um padre que compra dezenas de armas e munições dessa forma?” A unica coisa que lhe ocorreu era que aquele pequeno arsenal devia ser composto principalmente de armas providas de contrabando. Enquanto ela se orgulhava da derterminação do padre em garantir a sobrevivencia de quem pudesse salvar daquele olocaustro, se decepcionava com os meios para tanto. Ela achava que mesmo que a causa fosse nobre, de nada valia se os meios não fossem justos. Nesse instante se deu conta que para juntar tudo aquilo o padre demandaria de tempo, se enfureceu ao notar que ele sabia que um desastre como esse antecedencia e não disse nada a ninguem! Se ele ao menos dissese que ouviu sobre um ataque terroriata na cidade, o exercito ficaria de prontidão, afimal essa nação estava traumatizada com esse tipo de experiencia! Quem sabe se ele o fizesse muito mais vidas poderiam ser salvas!!! Depois pensou que os militares podiam não dar-lhe ouvidos ou o pânico que isso leveria poideria antecipar muito mais mortes.
Nesse meio tempo ela já se servira de suprimentos medicos e terminava o seu curativo. Feito isso ela repoz tudo que faltava em seus suprimentos. Mantimentos, suprimentos médicos, armas e muniçoes. Ficou ferliz de encotrar munição para o seu fuzil, afinal ela sobrevivera no Iraque com ele e não estava afim de se separar dele tão cedo.
Natasha ouvia atentamente as instruções da anjo, ela devorava cada paravra assim como fazia enquanto ouvia as instruçoes de uma mição. Ela sabia que esses conhecimentos seria necessários para sua sobrevivencia. Mesmo que ela não pretendensse ir a jerico e sim para a sua base o mais rapido possivel. Por um instante ficou feliz da anjo não ser uma superior. Nesse instante notou que um homem que usava algo que um dia foi um bom terno, falava com ela:
- Sou bom em trilhas e sei atirar desde os doze anos. Posso ser bem útil em varreduras de terreno. Sou dono de quase metade das terras, daqui até o final do Kansas.
- Isso pode vir a ser útil. O senhor pode ajudar a proteger os demais. Vi que todos se armaram mas não sei se eles possuem a habilida para tanto.- dizendo isso voltou a se preparar.
Quando ela acabava de fechar sua mochila ouviram uma explosão, ela parecia vir da igreja. A anjo correu até um armario o deslocou abrindo mais uma passagem para um corredor escuro. Dava mais intruçoes e entregou um mapa ao rapaz atrapalhado, o que preocupou um pouco ela. Quando se aproximou da passagem a anjo olhou bem nos seus olhos e com uma expressão séria disse a intrução final:
- Não deixem que as feras mordam ou machuquem vocês de alguma forma, se isso acontecer com algum de vocês não há nada que possa ser feito. Matem a pessoa antes que seja tarde para vocês e para ela. – Natasha sentiu que essa sobraria para ela. De alguma forma a anjo a conhecia bem o suficiente para antever seus pensamentos e para saber que ela não exitaria de fazer o que fosse necessário.
Eles desceram o tunel em silencio e sairam a onde a anjo disse. Logo após ter emenrgido Natasha ouviu um tiro e um grito, quando olhou para a direção de onde vieram viu uma das bestas caindo e o homem que falara com ela mais cedo apontando a arma para a besta, olhou em volta esperando outro ataque, assim como Natasha que já deixou o seu fuzil pronto. Então ele olhou para Natasha e disse:
- Estranho só ter uma por aqui não?
- Não, essa aqui pode ser apenas uma patrulheira. Lembra-se que a anjo disse? Eles obedecem ordenes, ou seja, são organizados.
- Se o dono dessas coisas aparecer, vou adorar chutar a bunda dele.
Natasha riu-se do comentario prepotente do homem. Como ele poderia fazer aquilo com o demonio que em algumas horas transformou a cidade de Lince em uma replica do inferno? Enquanto seguia em frente houve um clarão e uma explosão cuja onda de impacto a lançou ao chão. Quando se levantou viu a cidade em chamas. Céus era tarde demais. Então olhou em volta, sentia suas lagrimas escorrendo pelo rosto. Ela não era de chorar, mas nunca se sentiu tão impotente quanto naquele momento. Ao seu lado ouviu o pretenço senhor dizendo:
- Estamos realmente ferrados...
Sorrindo com amargura retrucou:
-Ainda quer chutar o trazeiro do chefe deles?
A única coisa que Natasha pensava era em tratar seu ferimento a bala, ela tinha certeza que foi pega apenas de raspão, mas o ferimento sangrava e doía muito, afinal estamos falando de um tiro de fuzil, e isso não é pouca coisa. De repente a anjo começou a andar rápido e parecia agitada. Ela ia em direção ao altar no fundo da igreja, ao lado do qual havia uma porta que ela abrira dizendo a todos que a seguissem para dentro. Quando Natasha se aproximou notou que a porta dava em um corredor estreito e muito mal iluminado, olhou para o soldado que estava bem ao seu lado, ajeitou a sua mochila, capacete e fuzil. Respirou fundo e seguiu os demais para dentro do túnel, “Preciso notificar a situação atual para o general, espero que haja sobreviventes, preciso voltar ao quartel, precisamos organizar uma estratégia mais adequada para lidar com a situação, precisamos...”, sua torrente de pensamentos foi interrompida quando chegaram ao fim do túnel. A anjo olhava para verificar algo, então abriu um alçapão e disse para descerem.
A mudança radical de luminosidade cegou Natasha por alguns instantes, logo ela se viu numa sala bem iluminada e limpa. A sala estava repleta de armários, caixas empilhadas e prateleiras com caixas menores. A anjo se dirigiu a uma das caixas empilhadas enquanto dizia, como se tivesse lido sua mente:
- Vocês não conseguiriam passar pela cidade para chegar ate o quartel.
Natasha a encarou com um olhar rescentido, será que ela não entendia que era sua obrigação como militar protejer as pessoas da cidade? E que a unica forma de fazer isso era voltar e relatar a situação para que assim medidas mais efetivas fossem tomadas?
Quando o anjo se aproximou de uma das caixas e abriu, Natasha se impressionou com o conteudo. Nela haviam diverssas armas! Enquanto o anjo explicava que o padre havia juntado todas essas armas e provisoes na sala, Natasha estava imprecionada. “ Mesmo que nesse pais a compra de armas seja legalizada, as armas são registradas! Como o governo nunca suspeitou de um padre que compra dezenas de armas e munições dessa forma?” A unica coisa que lhe ocorreu era que aquele pequeno arsenal devia ser composto principalmente de armas providas de contrabando. Enquanto ela se orgulhava da derterminação do padre em garantir a sobrevivencia de quem pudesse salvar daquele olocaustro, se decepcionava com os meios para tanto. Ela achava que mesmo que a causa fosse nobre, de nada valia se os meios não fossem justos. Nesse instante se deu conta que para juntar tudo aquilo o padre demandaria de tempo, se enfureceu ao notar que ele sabia que um desastre como esse antecedencia e não disse nada a ninguem! Se ele ao menos dissese que ouviu sobre um ataque terroriata na cidade, o exercito ficaria de prontidão, afimal essa nação estava traumatizada com esse tipo de experiencia! Quem sabe se ele o fizesse muito mais vidas poderiam ser salvas!!! Depois pensou que os militares podiam não dar-lhe ouvidos ou o pânico que isso leveria poideria antecipar muito mais mortes.
Nesse meio tempo ela já se servira de suprimentos medicos e terminava o seu curativo. Feito isso ela repoz tudo que faltava em seus suprimentos. Mantimentos, suprimentos médicos, armas e muniçoes. Ficou ferliz de encotrar munição para o seu fuzil, afinal ela sobrevivera no Iraque com ele e não estava afim de se separar dele tão cedo.
Natasha ouvia atentamente as instruções da anjo, ela devorava cada paravra assim como fazia enquanto ouvia as instruçoes de uma mição. Ela sabia que esses conhecimentos seria necessários para sua sobrevivencia. Mesmo que ela não pretendensse ir a jerico e sim para a sua base o mais rapido possivel. Por um instante ficou feliz da anjo não ser uma superior. Nesse instante notou que um homem que usava algo que um dia foi um bom terno, falava com ela:
- Sou bom em trilhas e sei atirar desde os doze anos. Posso ser bem útil em varreduras de terreno. Sou dono de quase metade das terras, daqui até o final do Kansas.
- Isso pode vir a ser útil. O senhor pode ajudar a proteger os demais. Vi que todos se armaram mas não sei se eles possuem a habilida para tanto.- dizendo isso voltou a se preparar.
Quando ela acabava de fechar sua mochila ouviram uma explosão, ela parecia vir da igreja. A anjo correu até um armario o deslocou abrindo mais uma passagem para um corredor escuro. Dava mais intruçoes e entregou um mapa ao rapaz atrapalhado, o que preocupou um pouco ela. Quando se aproximou da passagem a anjo olhou bem nos seus olhos e com uma expressão séria disse a intrução final:
- Não deixem que as feras mordam ou machuquem vocês de alguma forma, se isso acontecer com algum de vocês não há nada que possa ser feito. Matem a pessoa antes que seja tarde para vocês e para ela. – Natasha sentiu que essa sobraria para ela. De alguma forma a anjo a conhecia bem o suficiente para antever seus pensamentos e para saber que ela não exitaria de fazer o que fosse necessário.
Eles desceram o tunel em silencio e sairam a onde a anjo disse. Logo após ter emenrgido Natasha ouviu um tiro e um grito, quando olhou para a direção de onde vieram viu uma das bestas caindo e o homem que falara com ela mais cedo apontando a arma para a besta, olhou em volta esperando outro ataque, assim como Natasha que já deixou o seu fuzil pronto. Então ele olhou para Natasha e disse:
- Estranho só ter uma por aqui não?
- Não, essa aqui pode ser apenas uma patrulheira. Lembra-se que a anjo disse? Eles obedecem ordenes, ou seja, são organizados.
- Se o dono dessas coisas aparecer, vou adorar chutar a bunda dele.
Natasha riu-se do comentario prepotente do homem. Como ele poderia fazer aquilo com o demonio que em algumas horas transformou a cidade de Lince em uma replica do inferno? Enquanto seguia em frente houve um clarão e uma explosão cuja onda de impacto a lançou ao chão. Quando se levantou viu a cidade em chamas. Céus era tarde demais. Então olhou em volta, sentia suas lagrimas escorrendo pelo rosto. Ela não era de chorar, mas nunca se sentiu tão impotente quanto naquele momento. Ao seu lado ouviu o pretenço senhor dizendo:
- Estamos realmente ferrados...
Sorrindo com amargura retrucou:
-Ainda quer chutar o trazeiro do chefe deles?
Natasha A. Romanov- Mensagens : 7
Data de inscrição : 08/04/2013
Re: Arcade of the damned.
Alain e Alaor, os dois pequenos demônios, observavam tudo o que se passava sentados num dos galhos altos de uma arvore na margem oposta. Tinha aparência de crianças com sete anos, ambos eram loiros e tinham um olho de cada cir, castanho e verde, vestiam-se com roupas escuras e estavam descalças. A menina, Alain, parecia completamente interessada nas pessoas, seus cabelos eram compridos e ela balançava os pés. Alaor tinha os cabelos curtos e não parecia interessado no grupo.
- Podemos brincar com eles? - Alain perguntou com um sorriso infantil.
- Deixe um pouco para os outros. - Foi a resposta de Alaor, completamente intediado.
Alain bateu palmas empolgada, então se colocou em pé no galho. - Ei! - Gritou chamando a atenção do grupo, ela esticou o braço esquerdo para eles, ainda sorrindo. - Vocês são os meus brinquedos agora.
A correnteza do rio ficou mais forte, criando redemoinhos, de repente a água explodiu emergindo dela várias serpentes, grossas como os troncos de árvore e longas, seus olhos eram vermelhos escarlate, as escamas negras como a noite, duras e impenetráveis, feitas do metal mais duro e resistente.
- Muito bem irmã. - Alaor chegou a dar um meio sorriso.
Sua irmã apenas riu e as serpentes atacaram, uma delas atacou um soldado e o engolhiu de um vez, as outras se espalharam pela margem, rodeando o grupo e dando botes. Alain observava sua criação com orgulho.
- Vamos minhas crianças! Divirtam-se! - Gritou animada.
Dessa vez as serpentes não deram apenas botes, atacaram pra valer, uma serpente cuspiu ácido contra os soldados e seus tiros não surtiam efeito contra as escamas, uma serpente atacou Sunny, acertando sua cauda grossa contra ela, outra serpente tentou enrolar César entre suas escadamas, duas atacaram Murillo de uma vez, uma serpente perseguia Rayden, cuspindo ácido contra ele e outra deu um bote na mochila de Larih, a erguendo a mais de um metro do chão, chaqualando.
O pequenos demonios assistiam tudi, ambors agora sorrindo com toda aquela confusão que tinham causado.
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Lilith assistia tudo sentada numa confortável poltrona, várias telas de tevê transmitiam os ataques, a sala estava escura, iluminada apenas pela fraca luz dos espelhos. No fundo da sala haviam três pessoas, que pareciam tensas e olhavam as cenas com um certo medo.
- Demônios estúpidos. - Lilith resmungou irritasa e isso pareceu assustar mais as três pessoas, ela inclinou um pouco a cabeça pra trás. - Qual o problema?
- Nenhum senhora. - Uma das pessoas respondeu, as outras apenas encolheram os ombros.
Lilith voltou a olhar para as tevês.
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As serpentes continuavam atacando sem piedade e Alain ria, achando graça, de repente ela e Alaor ficaram sérios e olharam para a floresta, uma garota, por volta dos vinte anos, saiu do meio do mato alto, estava vestida com um uniforme das forças especiais, tinha uma calibre doze nas costas e um facão em sua cintura, mas o que mais assustava era o lança missel em suas mãos. Ela olhava diretamente para os demônios, apoiou a base da arma no ombro e olhou pela mira.
- Exorciso-te! - Disse em voz alta, então atirou contra os demônios.
Alai gritou e segurou na mão do irmão, sumiram no instante em que o missel ia atingí-los. A árvore explodiu violentamente. As serpentes que atacavam se desfizeram em enxofre. A garota sorriu orgulhosa, então ficiu séria e olhou para o grupo.
- Eles voltarão com coisas bem pieres, se quiserem viver venham comigo.
E lhes deu as costas sem esperar por uma resposta e voltou pelo caminho que tinha vindo, no meio do mato alto havia uma trilha, a garota seguiu por ela, caminhava atenta, com uma mão pousada no cabo de seu facão e a outra segurando o lança missel, olhava para os lados algumas vezes prestando atenção. Então as arvores e o mato deu espaço para uma fortaleza, não muito grande, mas ainda assim, forte. Muros altos de metal grosso e concreto, com arames enfarpados no topo e torres de vigia espalhadas por ele, além disso havia uma outra cerca, essa circulava a fortaleza e era elétrica.
Assim que a garota se aproximou vários soldados apareceram nas tores, mirando suas armas e gritando.
Re: Arcade of the damned.
Murillo Assassyh
Murillo já estava começando a cansar de tudo aquilo. Explosões por toda parte, monstros, coisas estranhas. O que tinha que fazer para ter um dia normal? Isso tinha virado pecado agora?
Levantou limpando o pó de sua roupa, olhou em volta para verificar os outros. Então ouviu uma voz infantil falando alto. Olhou para o outro lado do rio, haviam duas crianças ali, quem os tinha chamado parecia ser uma garotinha. Achou estranho. Quem deixaria duas crianças sozinhas num tempo louco daqueles?
Ela apontou na direção deles e a água do rio começou a tremular, Murillo não gostou nada disso, já acostumado a desconfiar de qualquer coisa, deu alguns passos pra trás se afastando na água, segurando sua arma na mão. Mas ele não esperava pelo que surgiu com a explosão, não eram os mesmos monstros que tinham atacado a cidade, eram serpentes gigantes, de pele negra.
Antes que Murillo pudesse atirar, uma delas já tinha engolido um dos soldados, de uma vez.
- Mas que merda!
Apontou a arma atirando, mas as balas não pareciam surtir efeito nenhum, de repente todas atacaram de uma vez, duas vieram para cima dele, atirou por reflexo, uma das serpentes avançou mais rápido, Murillo jogou o corpo para o lado se desviando por centímetros, a outra atacou também e Murillo foi jogado no chão, com a boca dela muito próxima de seu rosto. Enfiou a arma dentro de sua boca quando ela deu o bote e atirou, o corpo do monstro estremeceu, Murillo continuou com o dedo no gatilho, então o monstro pareceu não resistir e tombou.
Teve que se arrastar para sair de baixo dele.
- A boca! - Gritou. - Atirem dentro da boca deles!
A cauda da outra serpente enrolou em seu calcanhar e ele foi atirado contra uma arvore, acertou a cabeça contra um tronco, sentiu os cascalhos afiados contra sua pele e seu olho esquerdo doeu como se tivesse levado um choque, caiu desnorteado, sentiu sangue em seu rosto.
- Droga...
Furioso, pegou uma pequena granada de sua mochila e puxou o pino.
- Você quer o jantar?
Disse quando a serpente veio em sua direção outra vez, assim que ela deu o bote jogou a granada em sua boca se atirando no chão para desviar do ataque.
- Coma isso!
A cabeça da serpente explodiu. Murillo se levantou limpando o sangue de seu rosto, seu olho estava embaçado, viu os outros sendo atacados, precisava ajudá-los. Então percebeu aquela mulher saindo do mato, segurando um lança míssil.
- Agora estou mesmo delirando... - Murmurou tentando estancar o sangue de seu rosto.
A mulher colocou o lança míssil em seu ombro e atirou contra as crianças que estavam do outro lado do rio, nem lembrava deles, tinha outros monstros maiores pra se preocupar. AS crianças desapareceram quando ela atirou e de repente as serpentes sumiram e um pó muito mal cheiroso apareceu no lugar delas, percebeu que era enxofre.
A moça que havia atirado usava um uniforme parecido com os dos soldados e pediu para que eles a acompanhassem, mas nem esperou por alguma resposta e voltou para o mato, Murillo olhou para os outros.
- Bem...ela parece saber o que fazer, melhor que a gente, pode nos ajudar...
Resolveu que ia seguí-la. Acompanhou a moça alguns passos atrás, a palma de sua mão pressionando o corte em seu olho. Logo viu a fortaleza que se erguia e ficou surpreso.
- Caramba...
De repente vários soldados surgiram apontando sua armas, Murillo parou, sem ação.
Murillo já estava começando a cansar de tudo aquilo. Explosões por toda parte, monstros, coisas estranhas. O que tinha que fazer para ter um dia normal? Isso tinha virado pecado agora?
Levantou limpando o pó de sua roupa, olhou em volta para verificar os outros. Então ouviu uma voz infantil falando alto. Olhou para o outro lado do rio, haviam duas crianças ali, quem os tinha chamado parecia ser uma garotinha. Achou estranho. Quem deixaria duas crianças sozinhas num tempo louco daqueles?
Ela apontou na direção deles e a água do rio começou a tremular, Murillo não gostou nada disso, já acostumado a desconfiar de qualquer coisa, deu alguns passos pra trás se afastando na água, segurando sua arma na mão. Mas ele não esperava pelo que surgiu com a explosão, não eram os mesmos monstros que tinham atacado a cidade, eram serpentes gigantes, de pele negra.
Antes que Murillo pudesse atirar, uma delas já tinha engolido um dos soldados, de uma vez.
- Mas que merda!
Apontou a arma atirando, mas as balas não pareciam surtir efeito nenhum, de repente todas atacaram de uma vez, duas vieram para cima dele, atirou por reflexo, uma das serpentes avançou mais rápido, Murillo jogou o corpo para o lado se desviando por centímetros, a outra atacou também e Murillo foi jogado no chão, com a boca dela muito próxima de seu rosto. Enfiou a arma dentro de sua boca quando ela deu o bote e atirou, o corpo do monstro estremeceu, Murillo continuou com o dedo no gatilho, então o monstro pareceu não resistir e tombou.
Teve que se arrastar para sair de baixo dele.
- A boca! - Gritou. - Atirem dentro da boca deles!
A cauda da outra serpente enrolou em seu calcanhar e ele foi atirado contra uma arvore, acertou a cabeça contra um tronco, sentiu os cascalhos afiados contra sua pele e seu olho esquerdo doeu como se tivesse levado um choque, caiu desnorteado, sentiu sangue em seu rosto.
- Droga...
Furioso, pegou uma pequena granada de sua mochila e puxou o pino.
- Você quer o jantar?
Disse quando a serpente veio em sua direção outra vez, assim que ela deu o bote jogou a granada em sua boca se atirando no chão para desviar do ataque.
- Coma isso!
A cabeça da serpente explodiu. Murillo se levantou limpando o sangue de seu rosto, seu olho estava embaçado, viu os outros sendo atacados, precisava ajudá-los. Então percebeu aquela mulher saindo do mato, segurando um lança míssil.
- Agora estou mesmo delirando... - Murmurou tentando estancar o sangue de seu rosto.
A mulher colocou o lança míssil em seu ombro e atirou contra as crianças que estavam do outro lado do rio, nem lembrava deles, tinha outros monstros maiores pra se preocupar. AS crianças desapareceram quando ela atirou e de repente as serpentes sumiram e um pó muito mal cheiroso apareceu no lugar delas, percebeu que era enxofre.
A moça que havia atirado usava um uniforme parecido com os dos soldados e pediu para que eles a acompanhassem, mas nem esperou por alguma resposta e voltou para o mato, Murillo olhou para os outros.
- Bem...ela parece saber o que fazer, melhor que a gente, pode nos ajudar...
Resolveu que ia seguí-la. Acompanhou a moça alguns passos atrás, a palma de sua mão pressionando o corte em seu olho. Logo viu a fortaleza que se erguia e ficou surpreso.
- Caramba...
De repente vários soldados surgiram apontando sua armas, Murillo parou, sem ação.
Murillo Assassyh- Mensagens : 13
Data de inscrição : 05/04/2013
Re: Arcade of the damned.
César Nickols
César sentou no chão irritado. Tirou a mochila dos ombros e limpou a poeira do rosto, estava louco por um cigarro. Ficou com sua arma no colo, uma igreja podia ter armas como parte de suas provisões, mas não podia ter um maço de cigarros. Provavelmente era pecado.
- Ainda quer chutar o trazeiro do chefe deles? - Natasha perguntou.
- Agora mais do que nunca.
César respondeu se colocando em pé. Ouviu alguém chamar e olhou em volta, haviam duas crianças numa arvore, uma delas apontou para eles sorrindo, mas ele não gostou do sorriso.
- Vocês são os meus brinquedos agora.
César arregalou os olhos e olhou para os outros.
- Ah...galera...
Chamou a atenção deles quando a água começou a tremular, deu alguns passos pra trás quando a água explodiu, mas não conseguiu se afastar a tempo e ficou completamente molhado. Não teve tempo de reagir haviam mais monstros alí. Esperava mais cães esquisitos e não aquelas serpentes estranhas.
- Que merda!
Começou a atirar quando uma delas engoliu um dos soldados de uma vez, mas não viu diferença nenhuma, elas nem pareciam sentir os tiros, então elas atacaram outra vez e César correu pegando sua mochila do chão, sentiu algo puxá-lo pela cintura e de repente estava sendo enrolado por um dos monstros, num aperto de ferro, ouviu tiros em volta.
- A boca! - Ouviu Murillo gritar. - Atirem dentro da boca deles!
Conseguiu soltar um de seus braços, puxando a faca que tinha prendido a cintura, planejando algum modo de se soltar, a serpente apertou mais em volta dele.
- Ei... - Balançou o braça com a adaga, a serpente deu um bote contra ele, cravou a lâmina com força no céu da boca dela, a serpente guinchou e o soltou, se contorcendo no chão. César ficou de joelhos no chão conseguindo respirar direito outra vez. Pegou sua arma maior da mochila e enquanto a serpente se contorcia com a adaga crava em sua boca, ele se aproximou e atirou contra a boca dele. O monstro parou de se mecher, César tirou sua adaga.
- Isso é meu.
Outra serpente atacou, César conseguiu desviar pulando pro lado e correu na direção da água, alguma fez com que ele tropeça-se e caiu na margem do rio, a serpente enrolou sua cauda nas pernas de César e começou a puxá-lo.
- Me solta!
Gritou se debatendo, enquanto a serpente o puxava de volta, ela o ergueu do chão, deixando César de ponta cabeça, agora ele estava desarmando e muito longe do chão. A serpente mostrou seus dentes e preparou outro bote. César fechou os olhos, não queria ver o que viria a seguir.
Então ouviu o barulho de explosão e de repente não havia mais nada segurando suas pernas e ele caiu no chão. Desesperado se levantou de uma vez, quase sem equilibrio, pronto para correr, mas não havia mais nada lá. Apenas um cheiro horrivel de enxofre.
Havia uma mulher ali, devia ter quase sua idade e tinha uma lança missil.
- Eles voltarão com coisas bem pieres, se quiserem viver venham comigo.
Ela parecia ser bem séria, deu as costas pra eles e voltou pro meio do mato.
- Bem...ela parece saber o que fazer, melhor que a gente, pode nos ajudar...
Ouviu Murillo e teve que concordar, aquele ataque fora um fiasco, eles não sabiam como lutar contra aquelas coisas, essa moça parecia bem mais preparada. Deu uma olhada nos outros.
- Sabe...ele tem razão...
E seguiu os dois pela trilha. Segurava sua arma e ia com a mochila nos ombros, a moça parecia vir de algum tipo de exercito, mas seu uniforme era diferente do de Natasha e dos outros, ficou pensando quem ela seria. Talvez outro padre, com outra igreja cheia de armas num porão. Mas quando viu a fortaleza e os outros soldados armados até os dentes, achou que estava se metendo num lugar bem errado. Sentiu que devia ter ficado na floresta.
- Péssima idéia... - Murmuro para si bem baixo.
César sentou no chão irritado. Tirou a mochila dos ombros e limpou a poeira do rosto, estava louco por um cigarro. Ficou com sua arma no colo, uma igreja podia ter armas como parte de suas provisões, mas não podia ter um maço de cigarros. Provavelmente era pecado.
- Ainda quer chutar o trazeiro do chefe deles? - Natasha perguntou.
- Agora mais do que nunca.
César respondeu se colocando em pé. Ouviu alguém chamar e olhou em volta, haviam duas crianças numa arvore, uma delas apontou para eles sorrindo, mas ele não gostou do sorriso.
- Vocês são os meus brinquedos agora.
César arregalou os olhos e olhou para os outros.
- Ah...galera...
Chamou a atenção deles quando a água começou a tremular, deu alguns passos pra trás quando a água explodiu, mas não conseguiu se afastar a tempo e ficou completamente molhado. Não teve tempo de reagir haviam mais monstros alí. Esperava mais cães esquisitos e não aquelas serpentes estranhas.
- Que merda!
Começou a atirar quando uma delas engoliu um dos soldados de uma vez, mas não viu diferença nenhuma, elas nem pareciam sentir os tiros, então elas atacaram outra vez e César correu pegando sua mochila do chão, sentiu algo puxá-lo pela cintura e de repente estava sendo enrolado por um dos monstros, num aperto de ferro, ouviu tiros em volta.
- A boca! - Ouviu Murillo gritar. - Atirem dentro da boca deles!
Conseguiu soltar um de seus braços, puxando a faca que tinha prendido a cintura, planejando algum modo de se soltar, a serpente apertou mais em volta dele.
- Ei... - Balançou o braça com a adaga, a serpente deu um bote contra ele, cravou a lâmina com força no céu da boca dela, a serpente guinchou e o soltou, se contorcendo no chão. César ficou de joelhos no chão conseguindo respirar direito outra vez. Pegou sua arma maior da mochila e enquanto a serpente se contorcia com a adaga crava em sua boca, ele se aproximou e atirou contra a boca dele. O monstro parou de se mecher, César tirou sua adaga.
- Isso é meu.
Outra serpente atacou, César conseguiu desviar pulando pro lado e correu na direção da água, alguma fez com que ele tropeça-se e caiu na margem do rio, a serpente enrolou sua cauda nas pernas de César e começou a puxá-lo.
- Me solta!
Gritou se debatendo, enquanto a serpente o puxava de volta, ela o ergueu do chão, deixando César de ponta cabeça, agora ele estava desarmando e muito longe do chão. A serpente mostrou seus dentes e preparou outro bote. César fechou os olhos, não queria ver o que viria a seguir.
Então ouviu o barulho de explosão e de repente não havia mais nada segurando suas pernas e ele caiu no chão. Desesperado se levantou de uma vez, quase sem equilibrio, pronto para correr, mas não havia mais nada lá. Apenas um cheiro horrivel de enxofre.
Havia uma mulher ali, devia ter quase sua idade e tinha uma lança missil.
- Eles voltarão com coisas bem pieres, se quiserem viver venham comigo.
Ela parecia ser bem séria, deu as costas pra eles e voltou pro meio do mato.
- Bem...ela parece saber o que fazer, melhor que a gente, pode nos ajudar...
Ouviu Murillo e teve que concordar, aquele ataque fora um fiasco, eles não sabiam como lutar contra aquelas coisas, essa moça parecia bem mais preparada. Deu uma olhada nos outros.
- Sabe...ele tem razão...
E seguiu os dois pela trilha. Segurava sua arma e ia com a mochila nos ombros, a moça parecia vir de algum tipo de exercito, mas seu uniforme era diferente do de Natasha e dos outros, ficou pensando quem ela seria. Talvez outro padre, com outra igreja cheia de armas num porão. Mas quando viu a fortaleza e os outros soldados armados até os dentes, achou que estava se metendo num lugar bem errado. Sentiu que devia ter ficado na floresta.
- Péssima idéia... - Murmuro para si bem baixo.
César Nickols- Mensagens : 27
Data de inscrição : 05/04/2013
Re: Arcade of the damned.
Rayden Donovan
A explosão tinha derrubado todo mundo, e o pó daquele chão estava demais, tinha sujado bastante o rapaz que se levantou meio atordoado, tentou sacodir um pouco a poeira mas pouco dela saía dele. Ouvia os comentários dos outros mas não se manifestou, apenas sussurrava algumas coisas pra si revoltado com aquele dia mais que maluco. De repente as crianças apareciam na árvore gritando para eles, Rayden mal teve tempo de perceber o que a garotinha falava e viu a água criar redemoinhos. Assim como os outros ele deu alguns passos pra trás. De repente sobem aquelas serpentes de aço, eram extremamente estranhas e uma delas logo engole o soldado sem pestanejar.
-Ah... qual é...
Disse balançando a cabeça negativamente numa expressao de desanimo, pois sabia que o que viria nao seria nada bom. Logo todos se espalharam se defendendo como podiam. Uma das serpentes começou a correr atras de Rayden cospindo ácido por vezes. O rapaz corria meio atordoado tentando desviar no meio de algumas árvores que tinham ali. A arma de choque estava em sua destra e Rayden se virou de uma vez na direção da criatura atirando contra ela. A descarga elétrica era tão forte naquele aço que as revestia que um barulho enorme foi ouvido e algumas faíscas saíram. A serpente por sua vez voou alguns metros derrubando árvores com seu impacto.
-Te peguei maldita...
Mas isso não a parava, logo ela voltava a vir na direção do rapaz que voltou a correr meio afobado.
-Não, Não, Não...
Sentiu o ácido cair ao seu lado e um pouco dele encostar em seu braço esquerdo. Nao tinha como tomar conta da dor que aquilo causara. Logo ele estava correndo na direção dos outros denovo quando o mesmo caiu no chao. Estava muito cansado e levou a mao no braço que sangrava.Ele encolheu os ombros ao ver a serpente preparar o bote, e fechou um dos olhos, mas o estouro foi ouvido e a serpente se desfez em enxofre.
-Mas o que...
Nao teve tempo de reagir muito, só pensava em aliviar aquela dor insuportavel, colocou a arma de choque no chao e tirou a mochila das costas abrindo-a e pegando alguns suprimentos médicos, poucos deles que tinha colocado na mochila; pegou uma gase e limpou um pouco do sangue pegando uma pomada, como um creme e passando ali. Pegou uma faixa e enrolou no local algumas vezes
-Ah que droga...
Aquilo doía, ele tentou guardar as coisas na mochila e a pos nas costas novamente, pegando a arma de choque do chao. Mal ouviu o que a mulher disse mas viu os outros indo atras dela, foi junto, nao queria ficar sozinho ali. Logo viu aquela fortaleza. Passou à frente de todos e olhou a garota que apareceu pra ajudá-los
-Hey eu tenho duas perguntas pra você... quem é você? e quem te chamou...
Mal terminou de falar e viu vários soldados mirarem suas armas pra eles, Rayden os olhou e ficou parado
-Era só o que faltava...
A explosão tinha derrubado todo mundo, e o pó daquele chão estava demais, tinha sujado bastante o rapaz que se levantou meio atordoado, tentou sacodir um pouco a poeira mas pouco dela saía dele. Ouvia os comentários dos outros mas não se manifestou, apenas sussurrava algumas coisas pra si revoltado com aquele dia mais que maluco. De repente as crianças apareciam na árvore gritando para eles, Rayden mal teve tempo de perceber o que a garotinha falava e viu a água criar redemoinhos. Assim como os outros ele deu alguns passos pra trás. De repente sobem aquelas serpentes de aço, eram extremamente estranhas e uma delas logo engole o soldado sem pestanejar.
-Ah... qual é...
Disse balançando a cabeça negativamente numa expressao de desanimo, pois sabia que o que viria nao seria nada bom. Logo todos se espalharam se defendendo como podiam. Uma das serpentes começou a correr atras de Rayden cospindo ácido por vezes. O rapaz corria meio atordoado tentando desviar no meio de algumas árvores que tinham ali. A arma de choque estava em sua destra e Rayden se virou de uma vez na direção da criatura atirando contra ela. A descarga elétrica era tão forte naquele aço que as revestia que um barulho enorme foi ouvido e algumas faíscas saíram. A serpente por sua vez voou alguns metros derrubando árvores com seu impacto.
-Te peguei maldita...
Mas isso não a parava, logo ela voltava a vir na direção do rapaz que voltou a correr meio afobado.
-Não, Não, Não...
Sentiu o ácido cair ao seu lado e um pouco dele encostar em seu braço esquerdo. Nao tinha como tomar conta da dor que aquilo causara. Logo ele estava correndo na direção dos outros denovo quando o mesmo caiu no chao. Estava muito cansado e levou a mao no braço que sangrava.Ele encolheu os ombros ao ver a serpente preparar o bote, e fechou um dos olhos, mas o estouro foi ouvido e a serpente se desfez em enxofre.
-Mas o que...
Nao teve tempo de reagir muito, só pensava em aliviar aquela dor insuportavel, colocou a arma de choque no chao e tirou a mochila das costas abrindo-a e pegando alguns suprimentos médicos, poucos deles que tinha colocado na mochila; pegou uma gase e limpou um pouco do sangue pegando uma pomada, como um creme e passando ali. Pegou uma faixa e enrolou no local algumas vezes
-Ah que droga...
Aquilo doía, ele tentou guardar as coisas na mochila e a pos nas costas novamente, pegando a arma de choque do chao. Mal ouviu o que a mulher disse mas viu os outros indo atras dela, foi junto, nao queria ficar sozinho ali. Logo viu aquela fortaleza. Passou à frente de todos e olhou a garota que apareceu pra ajudá-los
-Hey eu tenho duas perguntas pra você... quem é você? e quem te chamou...
Mal terminou de falar e viu vários soldados mirarem suas armas pra eles, Rayden os olhou e ficou parado
-Era só o que faltava...
Rayden Donovan- Mensagens : 39
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